A população do Nordeste do Brasil é a que mais utiliza conta poupança como única modalidade financeira no país. Isso é o que mostra a pesquisa Open Finance Brasil 2023, encomendada pela TecBan à Ipsos. Do total de respondentes da região, 29% afirmam que não usam conta corrente – o que representa, de acordo com o levantamento, uma relação direta com o nível de renda per capta.
Tag: economia
Brasil tem saldo de 1,38 milhão de empregos com carteira assinada até o fim de agosto
Somente no mês de agosto foram geradas 220.844 novas vagas formais, segundo informações do Novo Caged divulgadas nesta segunda, 2/10
Os dados do Novo Caged, cadastro que mede o nível de emprego formal no país, demonstram que o Brasil gerou em agosto 220.844 vagas de emprego com carteira assinada, acumulando no ano (jan a ago) um total de 1,38 milhão de vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Dia Sem Imposto: FIEPE promove evento para discutir a elevada carga tributária do país
Dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revelam que, entre janeiro e agosto deste ano, mais de R$ 2 trilhões já foram desembolsados pelos brasileiros para o pagamento de tributos. A marca, atingida com 14 dias de antecedência na comparação com o ano anterior, chama atenção para um problema que afeta todos os contribuintes: o elevado peso da carga tributária brasileira. Para discutir esse assunto, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) promoveu nesta quarta-feira, dia 27, a 6ª edição do Dia Sem Imposto.
Copom reduz juros básicos da economia para 12,75% ao ano
O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela segunda vez no semestre. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Em comunicado, o Copom informou que o corte de 0,5 ponto percentual é compatível com a estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e em 2025. Assim, como na reunião anterior, o órgão reiterou que continuará a promover reduções na mesma intensidade nos próximos encontros, mas não informou se prosseguirá com os cortes no início do próximo ano.
Desenrola: nova fase vai parcelar dívidas até R$ 5 mil e exigirá conta no gov.br; veja como criar
A nova fase do Desenrola Brasil, programa de renegociação de débitos lançado pelo governo, terá início nas próximas semanas. Desta etapa, poderão participar pessoas com renda de até 2 salários mínimos, ou que sejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com dívidas até R$ 5 mil.
Para participar, os interessados devem obrigatoriamente se inscrever no gov.br. Sem esse cadastro, não é possível acessar o sistema para realizar a renegociação.
A conta gov.br é gratuita e permite comprovar a identidade do cidadão. No caso do Desenrola, os devedores terão de habilitar contas de nível Prata ou Ouro.
Passo a passo
Veja o passo a passo para fazer a conta no gov.br
- acessar o portal www.gov.br
- selecionar “Entrar com gov.br”
- digitar o CPF e clicar em “Continuar” – nessa etapa é possível criar ou alterar a conta
- preencher formulário com dados pessoais.
Alcançar o nível Prata pode ser feito de três maneiras. Através da:
- validação facial pelo aplicativo GOV.BR para conferência da foto junto à Carteira de Habilitação (CNH)
- validação dos dados pessoais via internet banking de um banco credenciado. As instituições financeiras credenciadas são: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Banco de Brasília, Caixa Econômica, Sicoob, Santander, Itaú, Agibank, Sicredi e Mercantil do Brasil, ou
- validação dos dados com usuário e senha do Sistema de Gestão de Acesso (SIGEPE), caso seja um servidor público federal.
O nível Ouro é obtido por meio da:
- validação facial pelo aplicativo GOV.BR para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral, ou
- pela validação dos seus dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.
Fonte: G1
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Sudene atrai mais R$ 49,1 milhões em investimentos para Pernambuco
A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou a atração de R$ 49,1 milhões em investimentos para Pernambuco. Os recursos são referentes a pleitos de incentivos fiscais de seis empresas instaladas no estado e fazem parte do pacote de R$ 1,1 bilhão aprovados pela Autarquia que serão investidos em sua área de atuação, garantindo a manutenção de 28,3 mil empregos diretos e indiretos e geração de 2,2 mil novos postos de trabalho.
“A Sudene tem atuado para priorizar ações que contribuam para gerar renda, emprego e oportunidades, reduzindo as desigualdades nos 11 estados da sua abrangência. Nesse sentido, os incentivos fiscais são instrumentos muito importantes para atração de investimentos para nossa região e têm desempenhado um papel fundamental para dinamizar a nossa economia”, afirmou o superintendente Danilo Cabral.
A aprovação desses pleitos em Pernambuco pela Sudene viabilizou a modernização de cinco indústrias no estado, além da complementação de equipamentos para um empreendimento a partir do reinvestimento de 30% do IRPJ. Essas empresas geram 5,7 mil empregos diretos e indiretos em cinco municípios do estado e em Fernando de Noronha.
Os incentivos fiscais são oriundos da Redução de 75% do IRPJ e Reinvestimento de 30% do IRPJ. De acordo com o superintendente, esses investimentos de mais de R$ 1 bilhão representam a renúncia de R$ 166,3 milhões. Significa que para cada real em renúncia serão investidos R$ 6,15 na região. “Nossas ações estão em sintonia com as metas do presidente Lula e do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para gerar renda e oportunidades para a população de nossa região”, frisou Danilo Cabral.
As empresas beneficiadas são a Usina Trapiche, localizada em Sirinhaém; a 1Telecom Serviços de Tecnologia em Internet Ltda, do Recife; a Luzarte Estrela Ltda, instalada em Caruaru; a Polimix Concreto Ltda, em Petrolina; a Pousada e Locadora de Veículos Solar dos Ventos Ltda, de Fernando de Noronha; e a IPM – Indústria de Produtos Metalúrgicos Ltda, de Jaboatão dos Guararapes.
“Vale destacar que, neste ano, a Sudene aprovou 192 pleitos de incentivos fiscais, responsáveis pelo investimento de R$ 7,6 bilhões na região. Ainda há uma carteira de 135 pleitos de benefícios fiscais em análise na Autarquia, que podem representar R$ 8,3 bilhões”, destacou o diretor de Gestão de Fundos, Incentivos Fiscais e Atração de Investimentos, Heitor Freire.
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Como não gastar demais durante as férias de julho?
Especialista em finanças pessoais explica como não extrapolar o orçamento nessa época
É comum que durante o período de férias, como no mês de julho, as pessoas gastem mais do que o normal e, muitas vezes, de forma inconsciente. Seja durante uma viagem ou em passeios próximos do local em que se mora, os gastos nesse momento tendem a ser maiores do que em outras épocas, o que pode eventualmente prejudicar o orçamento. Porém, existem meios de contornar essa situação.
Segundo o especialista em finanças pessoais, João Victorino, momentos de lazer precisam de um planejamento financeiro bem feito e estruturado, justamente para que não se gaste mais do que se pode. É importante ter um controle para que, assim, se torne viável realizar atividades variadas em um espaço curto de tempo, sem comprometer os gastos essenciais e também os investimentos.
João explica que é possível conciliar gastos considerados essenciais com aqueles gastos por diversão. “É importante pensar com uma certa antecedência nos passeios que você quer fazer, se é uma ida ao cinema, a um parque, a um restaurante, entre outros, além de pesquisar a média de preços. Desta forma, você consegue reservar uma parte do orçamento para utilizar nas férias conscientemente”, afirma.
Para João, quem tem um planejamento financeiro consegue aproveitar as férias de maneira tranquila, pois sabe que não vale a pena extrapolar o orçamento em um mês e se prejudicar durante todos os outros. Em passeios do dia a dia, costuma ser mais difícil abusar tanto, apesar de não ser impossível, mas em viagens, as pessoas tendem a exagerar e acabam por comprometer um dinheiro que não tinha aquele destino.
Quando se trata de viagens, João Victorino dá três dicas a título de exemplo, que às vezes, as pessoas não levam em consideração:
- Quando viajar de carro com a família, já leve prontos de casa os lanches e os petiscos dentro do carro. Não pare para comprar na beira da estrada, pois é caríssimo, e você raramente consegue encontrar as marcas e sabores que seus filhos gostam nesses lugares. Outra coisa: não se esqueça de levar água e manter todos hidratados.
- Se você alugar uma casa para passar o período de descanso, já prepare os cardápios das refeições com antecedência e planejamento, e leve a maioria dos ingredientes na mala, com as compras feitas na cidade de residência. Isso vai te ajudar a não perder tempo planejando o que comer na hora e tendo que ir para o supermercado da cidade turística, ficando naquelas filas intermináveis de alta temporada. Além do que, novamente você pode organizar os pratos que a família gosta.
- Reserve um recurso para gastar sem planejamento e servir como uma comemoração, como uma indulgência nesse período de relaxamento com a família. Não exagere e curta as férias!
De acordo com o especialista, agir por impulso é a pior forma de tomar as decisões. “Muitas pessoas se empolgam com alguma coisa e acabam gastando o que não estava programado. Isso até pode acontecer uma vez, mas quando se torna recorrente, vira um problema. É bem provável que surjam dívidas altas e que serão cada vez mais difíceis de pagar, caso não exista controle”, reforça João.
Outro ponto de atenção é para quem tem filhos pequenos, pois precisam estar ainda mais organizados com o orçamento da família, para não se atrapalharem posteriormente. Muitos pais desembolsam valores muito maiores durante as férias escolares, seja para agradar as crianças ou até mesmo para conseguir distraí-las, visto que este é o período em que passam mais tempo em casa e, às vezes, sem outras atividades extras.
Nestes casos, João ressalta que a atenção deve ser redobrada. “É importante que os pais tomem cuidado, pois os gastos considerados básicos com crianças já costumam ser altos e quando se decide fazer algo diferente da rotina, é fundamental ter planejamento. Não é para deixar de fazer, mas sempre com sabedoria, para que seja um momento agradável e que todos aproveitem da melhor maneira”, finaliza.
Vendas sobem 6,5% e setor já pede ampliação do programa de incentivo a carros
O plano de incentivo à indústria do carro, lançado no início de junho pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve resultados positivos para o setor, que já pede a ampliação do programa. O incentivo à compra de carros, entretanto, foi bastante criticado por entidades que defendem a mobilidade urbana sustentável, prioritariamente o transporte coletivo e a mobilidade ativa.
Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade representativa do setor de distribuição no Brasil, as vendas de veículos tiveram crescimento de 6,5% no mês passado, frente ao mesmo período de 2022.
Esse crescimento reflete o impulso ao mercado dos descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil patrocinados pelo governo federal no preço dos automóveis. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foram vendidos 189,5 mil veículos zero quilômetro em junho, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (4/7).
Na comparação com o mês de maio, as vendas subiram 7,4%. Pela primeira vez no ano, o ritmo diário bateu a marca de 9 mil veículos.
APELO POR AMPLIAÇÃO DO PROGRAMA DE INCENTIVO AO CARRO
A direção da Fenabrave considerou o impacto no mercado dos descontos patrocinados pelo governo como muito positivo. Na coletiva, o presidente da entidade, José Maurício Andreta Júnior, ressaltou diversas vezes que, após um período de paradas de fábricas e estoques elevados, o programa fez o coração do setor voltar a bater.
Dia dos Namorados promete movimentar mais de R$ 23 bilhões
O Dia dos Namorados, além de ser uma das datas mais lucrativas para o comércio, já está sendo muito esperado pelos lojistas, especialmente este ano, já que o setor segue se recuperando dos prejuízos ocasionados pelo período de reclusão durante a pandemia. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil, mais de R$23 bilhões devem ser movimentados durante este período de compras, entre a aquisição de presentes e a realização de comemorações.
Os dados mostram ainda que cerca de 100 milhões de pessoas devem sair às compras para presentear seu parceiro ou parceira nesta data. Se esta previsão se confirmar, o número de consumidores representará um aumento de 8% em comparação ao ano passado. Em média, as pessoas devem desembolsar R$232 com os presentes para o parceiro, o que representa R$ 36 a mais do que a média gasta em 2023. Os presentes mais buscados esse ano são: roupas (41%), perfumes, cosméticos e maquiagem (31%), sapatos (22%), um jantar a dois (18%) e chocolates (16%).
Neste mesmo levantamento, 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que vão pagar os produtos à vista, enquanto que 29% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento citadas foram: cartão de crédito parcelado (26%), PIX (21%), cartão de débito (17%) e de crédito à vista (15%). A pesquisa ainda revela que 33% reconhecem que devem gastar mais do que o planejado na compra dos presentes.
Uma das opções de pagamento para os servidores públicos de Minas Gerais é o Cartão de Benefício Consignado Credcesta, disponibilizado para servidores públicos, além de aposentados e pensionistas do INSS. As compras via crédito consignado podem ser uma alternativa para aqueles que pretendem estender o prazo de pagamento ou pensam em comprar um produto mais caro e parcelar o valor. O cartão Credcesta, por exemplo, pode ser um aliado do consumidor nesses momentos em que o bolso está apertado, mas não se quer abrir mão de presentear a pessoa amada.
Lucro do Banco do Brasil supera expectativas e cresce 62,7% no 3º tri
Pelo sexto trimestre consecutivo, o Banco do Brasil bateu recorde em seus resultados financeiros. De acordo com dados divulgados na quarta-feira (9/11), a instituição fechou o terceiro trimestre registrando um lucro líquido ajustado de R$ 8,36 bilhões.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 62,7%. Em relação ao trimestre anterior, a alta chegou a 7,1%.
O resultado veio acima das projeções do mercado, que apontavam para um lucro de pouco mais de R$ 7,3 bilhões no período (ante R$ 7,8 bilhões do segundo trimestre).
No acumulado de 2022 de janeiro a setembro, o lucro do Banco do Brasil também foi recorde: R$ 22,4 bilhões.
Em nota, o presidente do BB, Fausto Ribeiro, afirmou que os resultados se devem ao “bom desempenho da margem financeira bruta, da diversificação nas receitas com serviços, despesas sob controle e capital forte”.
Na margem financeira bruta, o banco avançou 25% no período, alcançando R$ 19,6 bilhões. Somente as operações de crédito tiveram uma expansão de mais de 50% na base de comparação anual, alcançando R$ 28,9 bilhões.
Fonte: Metrópoles
Comércio Brasil-EUA bate recorde com US$ 42,7 bilhões
O Brasil registrou valor recorde no comércio internacional com os Estados Unidos no primeiro semestre de 2022. Levantamento da câmara de comércio Amcham aponta que a troca de bens entre nosso país e os norte-americanos somou US$ 42,7 bilhões no período, um aumento de 43,2% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. Segundo especialistas, a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tende a melhorar ainda mais essa relação, além do comércio com outras potências mundiais.
Fabrizio Panzini, superintendente de Relações Governamentais da Amcham, explica que o recorde identificado pelo Monitor do Comércio Brasil-EUA tem entre as razões principais o cenário internacional, que fez com que aumentassem as trocas de bens do setor de energia, como petróleo, gás natural e óleos de petróleo, e uma alta demanda nos Estados Unidos por produtos variados.
“Além disso, o cenário internacional gerou uma certa escassez de alguns produtos que o Brasil precisa, como é o caso de fertilizantes, que teve um aumento de mais de 200% de compra dos Estados Unidos. No caso das exportações do Brasil para os Estados Unidos, também o tema do petróleo está muito importante e o grande aumento foi em óleos brutos de petróleo que o Brasil enviou aos Estados Unidos”, pontua Fabrizio. “Também teve uma certa variedade de outros produtos que tiveram maior presença na pauta, como café, carne bovina, até mesmo aeronaves e produtos de madeira.”
O superintendente da Amcham acredita que o comércio internacional com os Estados Unidos, bem como com outras potências mundiais tende a crescer ainda mais com a entrada do Brasil na OCDE, um grupo de países que representa mais de 60% do PIB e mais de 60% do comércio internacional. “A OCDE reúne ali as melhores práticas de políticas públicas em diversas áreas, de educação, tributação, meio ambiente, comércio internacional, investimentos. Então, entre essas boas práticas que o Brasil pode absorver estando mais inserido na OCDE estão justamente a melhoria do seu ambiente de negócio e a melhoria de regras para receber mais investimentos estrangeiros e para participar mais dos fluxos de importação e dos fluxos de exportação no comércio internacional”, destaca.
Os Estados Unidos são fortes apoiadores do ingresso do Brasil na organização. Em visita ao país, em abril deste ano, o subsecretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente dos EUA, José W. Fernandez, destacou que é importante que o Brasil alinhe suas atuações com os valores e padrões da OCDE, já que isso vai atrair mais investidores, gerar mais vagas diretas e indiretas em diversos setores e aprimorar as relações comerciais internacionais com diversas nações, entre elas a norte-americana.
Renan Gomes De Pieri, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), explica que, historicamente, o Brasil sempre teve um relacionamento comercial muito forte com os Estados Unidos, sendo por muitas décadas o principal parceiro comercial do Brasil, até ser substituído pela China. Ele acredita que a entrada do Brasil na OCDE pode potencializar esse comércio, não só com o país norte-americano, como também com outras nações desenvolvidas.
“Entrar na OCDE exige uma melhora do ambiente institucional do Brasil. E essa melhora, por si só, já vai levar o país a um outro patamar de abertura, de participação no comércio exterior. Esse aumento de comércio é muito importante para o Brasil, uma vez que a entrada de dólares através das exportações no país possibilita uma maior valorização da moeda doméstica e uma maior importação de bens de outros países pode significar custos mais baixos para as empresas, mais tecnologia, principalmente quando a gente fala de importação de bens de capital”, explica Renan.
Ainda segundo o economista, só essa entrada de dólares acima do esperado no Brasil trará diversos benefícios ao país, aumentando o crescimento econômico neste momento de pós-pandemia. E, segundo ele, será uma pequena mostra do quanto podemos ter de retorno com a adesão à OCDE.
Fonte: Brasil 61