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Governo de Pernambuco aumenta repasse para o transporte escolar no estado

Sem alarde, a governadora de Pernambuco Raquel Lira, assinou um decreto na última terça-feira (28)  que determina o aumento dos valores repassados por meio do Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE), aos 158 municípios. O reajuste de 5,79 % foi estabelecido em cumprimento a correção monetária baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com o secretário de educação e esportes em exercício Igor Cadena, o decreto fortalece o acesso dos estudantes das escolas da rede estadual de ensino. “Fortalece a cooperação entre estado e município para que o estudante do nosso estado possa ter o maior conforto e possa ter o maior acesso às escolas públicas estaduais e assim ter direito garantido a educação.”

Atualmente mais de 120 mil alunos estão contemplados com o PETE em municípios de Pernambuco. Os valores são repassados anualmente de acordo com o número de estudantes matriculados que necessitam do transporte e baseados na extensão territorial dos municípios e na distância entre a moradia e a escola.

 

Governo de Pernambuco anuncia novos investimentos. Salgueiro é uma das contempladas

Foto: Antônio Holanda

Novos investimentos e empregos para Pernambuco foram apresentados nesta terça-feira (28) no Auditório da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Os números são reflexo dos projetos trazidos por empresas que deverão implantar ou ampliar suas atividades em Pernambuco, beneficiadas pelo Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe).

Estão previstos investimentos de R$ 54,6 milhões, com a projeção de 242 empregos diretos por meio de 16 projetos industriais. Os anúncios foram realizados na reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), também foram trazidos projetos de importação e de centrais de distribuição.

Para o secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, esses números  apontam para uma retomada da confiança do setor empresarial. “Estes primeiros números de 2023 apontam para uma retomada da confiança do setor empresarial e indicam um bom início de trabalho. Mas captação de investimentos é um trabalho contínuo de médio e longo prazo e, naturalmente, nossa expectativa é que ao longo do ano os números das próximas reuniões reflitam melhor o trabalho que estamos implementando. Estamos em um governo de mudança e essa sinergia com o empresariado resultará em novos e mais investimentos que serão direcionados para o nosso Estado e para nossa população”.

Os projetos serão distribuídos em 14 municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do interior do estado. São eles: Recife (2), Jaboatão dos Guararapes, Itapissuma, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Bezerros, Escada, Vitória de Santo Antão (2), Arcoverde, Pedra, Salgueiro, Feira Nova, Lajedo e Tabira.

 

Transposição do São Francisco terá gestão privada. Proposta do governo é que operação seja feita por PPP

A Transposição do São Francisco, conjunto de canais que leva água para Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, é alvo da atenção do governo Federal. Nesta segunda-feira (27), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) formalizaram contrato para estabelecer uma nova modelagem da gestão das operações do Projeto. A proposta é que ela ocorra por meio de uma Parceria Púbico Privada (PPP) patrocinada.

A nova modelagem será desenhada pelo BNDES, a partir do diálogo com o Governo Federal, por meio do MIDR e da Casa Civil da Presidência da República, e os governos dos estados que participam do Projeto de Integração do Rio São Francisco: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

A discussão não é nova. Desde a fase de obras da Transposição se discutia como seria a operação. O governo Federal se responsabilizaria nos primeiros anos, mas iria se retirando gradativamente. A polêmica gira em torno do alto valor de manutenção dos canais. Segundo o governo, o custo anual é de R$ 300 milhões.

“A assinatura deste contrato é um passo fundamental para garantir o fornecimento de água para a população, pois vai definir a modelagem de uma concessão que assegure a gestão eficiente e sustentável do sistema que abastece os estados nordestinos”, avalia o ministro.

EXECUÇÃO DO CONTRATO

Já na próxima semana, o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, que participou do ato de hoje no MIDR, apresentará à Coordenação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil o cronograma inicial de execução do contrato, que contempla as diversas fases do projeto, como diagnóstico, consultas públicas e modelagem do edital de concessão de serviços, entre outras.

Segundo Waldez Góes, a nova modelagem da gestão da transposição do São Francisco vai ampliar as estratégias de promoção e desenvolvimento regional, por meio de alternativas inovadoras, como a geração de energias renováveis e a integração de perímetros irrigados.

“É uma agenda importante, à medida em que busca fazer frente às necessidades da região e do entorno do Projeto São Francisco. O diálogo prevaleceu para viabilizar o contrato, foi uma construção transversal”, destaca Góes.

A obra da Transposição demorou quase uma década e meia (14 anos) para ser concluída. Foram dez anos de atraso, levando em conta o prazo inicial. O empreendimento custou R$ 14,6 bilhões para levar água aos municípios do semiárido dos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Distribuída entre os eixos Norte e Leste, a Transposição se estende por mais de 477 km de extensão, atendendo a 390 municípios e beneficiando uma população de 12 milhões de pessoas (mais do que todo o Estado de Pernambuco).

Fonte: Jornal do Commercio

Governo prevê investimento de R$ 50 bilhões em transição energética

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em agenda nos estados da Paraíba e de Pernambuco nesta quarta-feira (22/3), o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva visitou, no fim da manhã, o Complexo Renovável Neoenergia na Paraíba, e participou do descerramento da placa de inauguração do empreendimento que combina as tecnologias eólica e solar para geração de energia limpa no Estado.

Com investimento de cerca de R$ 3 bilhões, o complexo é formado pelo Parque Eólico Chafariz, com capacidade de gerar 471,2 Megawatts (MW), e o Parque Solar Luzia, com potência máxima de gerar 149, 2 MW, além de subestações e linhas de transmissão.

Parte da comitiva que esteve no município paraibano de Santa Luzia,  o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância do aproveitamento sustentável dos recursos naturais e anunciou que o governo investirá aproximadamente R$ 50 bilhões para realizar o maior programa de transição energética do país, que permitirá construção de mais parques de energia eólica e solar no Nordeste.

Ele destacou o papel fundamental do Brasil na transição energética e lembrou que esse protagonismo teve início em 2003, no primeiro governo Lula, com o Proinfa, programa de incentivo às fontes alternativas de energia, que foi motor para impulsionar a geração eólica.

“Isso é geração de emprego, renda e sobretudo indutor da industrialização do Nordeste. O sol e o vento serão os maiores indutores de desenvolvimento, por meio da geração de energia limpa e renovável”, disse, lembrando que o parque renovável  na Paraíba responde por 30% da capacidade de geração do Estado.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Eduardo Capelastegui, CEO da companhia, disse que o complexo renovável responderá pelo abastecimento de 1,2 milhão de famílias. Ele destacou a formação da comunidade local e a geração de 3,5 mil empregos durante as obras como outros pontos positivos do complexo, além da geração de energia elétrica.

Inácio Gálan, presidente da Iberdrola, controladora da Neoenergia, também lembrou do compromisso do presidente Lula com um modelo elétrico limpo, autossuficiente e competitivo assumido em seu primeiro mandato. Segundo ele, as empresas vão investir R$ 30 bilhões até 2025 no Brasil.

O governador da Paraíba, João Azevedo, destacou a importância da capacidade de diálogo do presidente para atrair investimentos para o Brasil. “Cabe ao Estado criar condições para que a empresa que chega aqui se sinta segura porque fará investimentos altos como esses de mais de R$ 3 bilhões.

 

Ministra participa de articulação do governo pelo Mês da Mulher

Encontro no Palácio do Planalto reuniu ministras, presidentes de bancos públicos e a primeira-dama em defesa de políticas públicas de igualdade de gênero

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou nesta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto, da cerimônia de abertura do Mês Internacional das Mulheres. O evento reuniu ministras de Estado, as presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica e a primeira-dama Janja Lula da Silva. A articulação trata da importância de políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero e o respeito a todas as mulheres como valor inegociável.

Em sua fala, a ministra Luciana Santos destacou a transversalidade das políticas voltadas para as mulheres. “Só há dois caminhos para superar a desigualdade de gênero. O primeiro é com a elevação do nível de consciência da opressão e o segundo, com a vontade política de Estado. E aqui não falta vontade”, afirmou a ministra. “Na ciência, o desafio é garantir o acesso, a ascensão, a permanência e a valorização do papel das mulheres”, completou.

Já a primeira-dama, Janja, enfatizou o combate à violência de gênero. “Vou, com todas as minhas forças, trabalhar com os ministérios e a sociedade civil esse tema. Queremos chegar ao índice zero de feminicídio e talvez seja essa uma obsessão, assim como o combate à fome, do presidente Lula”, pontuou.

Segundo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, as principais medidas alusivas ao Mês de Março serão anunciadas no dia 8. “Iniciamos esse mês com este evento para dizer que traçamos caminhos para que possamos ser muito mais mulheres em espaços de poder”, disse. “Esse governo vai construir um país para e com as mulheres e estamos aqui para garantir isso”, acrescentou.

Governo edita medidas para dar protagonismo a catadores de recicláveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (13) decreto que institui o Programa Diogo Sant’ana Pró-Catadoras e Catadores para a Reciclagem Popular, uma atualização do antigo Programa Pró-Catador, extinto em 2020. O objetivo é colocar novamente os catadores como atores centrais na cadeia de reaproveitamento de materiais recicláveis e reutilizáveis no Brasil e realizar uma mudança no modelo atual de economia circular e logística reversa do país.

Lula também assinou decreto que revê conceitos da logística reversa, que revoga o programa Recicla+, lançado no ano passado, e institui três novos instrumentos: o Certificado de Crédito de Reciclagem; o Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral; e o Crédito de Massa Futura.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que os catadores fazem a parte mais importante e mais difícil do gerenciamento de resíduos, “coletando materiais nas ruas, em pontos de coletas seletivas e até mesmo em circunstâncias bastante penosas e inaceitáveis, como é o caso dos lixões”.

“Graças ao trabalho deles é possível que grande parte dos resíduos retornem ao ciclo produtivo como matéria-prima, diminuindo a emissão de gases e evitando que sejam depositados em lixões, contaminando o solo, a água e causando doenças”, disse. “Ao mesmo tempo, fazer apoio a esse segmento da sociedade é um beneficio social, ambiental e compromisso ético e politico de cuidar do meio ambiente ao mesmo tempo em que se cuida das pessoas”, completou.

Segundo Marina, os dois decretos trazem instrumentos que possibilitarão aos catadores receber um adicional à renda. “E que esse pagamento possa ser feito de forma a que o catador não tenha que ficar dependendo apenas daquele que vai comprar o seu material, porque antecipadamente ele já tem esse direito como se fosse espécie de crédito pelo trabalho que presta”, explicou, sem detalhar a medida.

A ministra destacou ainda que dar protagonismo à classe dos catadores é uma forma de combater o racismo ambiental. “A maior parte das pessoas que trabalham com materiais recicláveis são pessoas pretas, sobretudo mulheres chefes de famílias, que são obrigadas a buscar essa alternativa para poder sobreviver”, disse. “Por isso, quando se faz políticas públicas que restauram a dignidade, que os tratam como profissionais, que os remuneram para além dos materiais que são coletados mas pelo trabalho que prestam de serviços ambientais à comunidade, é uma forma de combate o racismo ambiental”, ressaltou.

Apoio financeiro

Os decretos foram elaborados por um grupo técnico de trabalho coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. O grupo contou, ao longo de 12 reuniões, com a participação de representantes das cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e do setor empresarial que atua na política de logística reversa, além de membros convidados de oito órgãos governamentais.

Para o ministro da Secretaria-Geral, Marcio Macêdo, os catadores realizam um serviço de utilidade pública de preservação ambiental e não podem estar no mesmo patamar que empresas e cooperativas de catadores na cadeia da logística reversa, que tem tecnologia para processar os materiais. Ainda assim, segundo ele, é preciso “reconhecer o papel das empresas na medida correta da sua contribuição, da importância da reciclagem para alavancar a economia”.

“O novo decreto reconhece o papel das empresas, recoloca os atores centrais do processo de reciclagem no seu devido lugar, ajusta os mecanismos da logística reversa para que catadores, individualmente ou em cooperativas, possam continuar exercendo sua profissão com dignidade”, disse.

Segundo Macêdo, as instituições financeiras – BNDES, Caixa e Banco do Brasil – se colocaram à disposição para criarem medidas indutoras e linhas de financiamento para execução dos projetos do Programa Pró-Catador para reciclagem popular, para dar iguais condições de se tornarem empreendedores nas mesmas condições que a indústria. Entre os projetos, ele citou construção e ampliação de unidades de recuperação de recicláveis, aquisição de equipamentos e de veículos para coleta e transporte de materiais.

“É fundamental ter apoio financeiro de implementação de projetos de coleta e reciclagem, contemplando intervenções que visam contribuir para aumentar postos de trabalho e capacidade de beneficiamento dos resíduos passíveis de reciclagem, bem como melhorar as condições de trabalho e renda dos catadores”, disse Macêdo.

Governo quer compensar em R$ 22 bi perdas dos Estados com ICMS

O governo propôs aos Estados nesta 4ª feira (8.fev.2023) uma compensação de R$ 22 bilhões pela perda de arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), conforme apurou o Poder360. O valor está abaixo da queda estimada pelos governos estaduais em 2022, de R$ 45 bilhões, depois da mudança na alíquota do tributo sobre bens essenciais.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, se reuniu pela manhã com os secretários de Fazenda dos Estados para discutir o tema. A União também quer criar um grupo de trabalho para debater a retirada da Tust (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e da Tusd (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica) da base de cálculo do ICMS.

Os Estados avaliarão se aceitam ou não a proposta. Uma nova reunião deve ser realizada à tarde. A retirada da essencialidade da gasolina é outro ponto discutido.

A Lei Complementar 194/2022 determinou que os combustíveis passassem a ser considerados bens essenciais. Os governos estaduais são contra esse entendimento. Há séria possibilidade de judicialização para rever a medida, tomando como base a Emenda 123/2022, que estabelece diferencial de competitividade para os biocombustíveis.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deve apoiar formalmente os Estados em relação ao Difal (Diferencial de Alíquota) sobre o ICMS. A expectativa é de que Haddad dialogue com congressistas sobre o tema.

Na 3ª feira (7.fev), governadores de 9 Estados e representantes estaduais reuniram-se com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes para solicitar um novo debate sobre o assunto.

Fonte: Poder 360

Governo quer diagnóstico dos estados sobre filas do SUS até junho

O governo federal vai repassar R$ 200 milhões a estados e municípios para que seja apresentado à União um diagnóstico das filas do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo país. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6/2), durante a inauguração do Super Centro Carioca de Saúde, no Rio de Janeiro, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); da ministra da Saúde, Nísia Trindade; do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).

Os recursos fazem parte de um pacote federal de R$ 600 milhões para reduzir filas pelo país. Os outros R$ 400 milhões serão repassados à medida que forem realizadas as cirurgias, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas.

A ideia do Palácio do Planalto é que esse levantamento seja finalizado até junho deste ano. Os critérios e detalhes para o repasse dos valores da Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas devem ser divulgados em portaria a ser publicada pelo governo ainda nesta semana.

Fonte: Metrópoles

Priscila Krause se despede da Alepe para assumir a vice-governadoria

Após oito anos de mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada estadual e vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), se despediu da Casa Joaquim Nabuco durante a última reunião ordinária do ano, nesta quarta-feira (21).

A parlamentar, que tem 18 anos de vida pública dedicada ao Legislativo, agradeceu nominalmente aos 83 parlamentares das últimas legislaturas, relembrou sua trajetória e destacou que todos os deputados estaduais terão na gestão da governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), portas abertas para o diálogo e para a construção do estado que o povo merece.

“Oito anos após a posse como deputada estadual de primeiro mandato, lá em 2015, tenho a alegria em poder afirmar que, diante de todas as divergências que naturalmente nos deparamos – e até que foram algumas –, preservei, junto aos colegas, sempre o espírito democrático da civilidade e do respeito. Porque a desconstrução do diferente apenas pela obviedade da diferença existente é a negação da política. E esse, certamente, não é o caminho”, disse.

Na ocasião, Priscila reafirmou seu compromisso com o povo pernambucano com o novo desafio ao assumir, a partir do dia 1º de janeiro, a vice-governadoria do estado ao lado da governadora eleita, Raquel Lyra.

“Obedecendo ao que decidiu o eleitor, a quem sempre mantive fidelidade, me aproximo de um novo momento, de um novo papel, agora no poder Executivo, mas permanece o mesmo compromisso. Mudam os espaços físicos, persistem o mesmo coração, a vontade e os sonhos do primeiro dia”, disse.

A deputada estadual ainda pontuou algumas pautas defendidas durante seu mandado na Alepe, como a construção do marco legal da primeira infância, o pacote da transparência, na defesa do meio ambiente, a atenção redobrada à situação das bacias hidrográficas, a exemplo do Rio Capibaribe, bem como da participação ativa na confecção e acompanhamento do orçamento público, na finalização do uso correto do dinheiro público, e, por fim, no acompanhamento responsável e construtivo dos projetos enviados pelo poder Executivo que chegaram na Casa Joaquim Nabuco.

Priscila também fez uma referência à deputada estadual e senadora eleita, Teresa Leitão (PT), que, depois de cinco mandatos, também se despede para levar a bandeira de Pernambuco ao Senado Federal.

Por fim, Priscila fez questão de agradecer a todos que fazem a Assembleia Legislativa e declarou que fez amigos, ampliou os horizontes e conheceu ainda mais Pernambuco no plenário da Casa.

“A cada uma, a cada um, a minha palavra de respeito e agradecimento aos momentos compartilhados.  Nesta Casa, aprendi todos os dias e seguirei aprendendo. As minhas colegas parlamentares, aos meus colegas parlamentares, a todos os funcionários da Casa, à equipe do nosso gabinete, o meu profundo e emocionado muito obrigada”, disse.

Governo vai desbloquear R$ 2 bilhões do MEC esta semana, afirma Godoy

O ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou nesta quarta-feira (14/12) que o governo federal irá liberar parte dos recursos bloqueados do Ministério da Educação (MEC) até o fim desta semana. Segundo ele, haverá o desbloqueio de R$ 2 bilhões destinados a despesas já contratadas, e de parte do orçamento de R$ 2,31 bilhões para novos gastos.

De acordo com Godoy, a pasta lida atualmente com um bloqueio orçamentário de R$ 2,31 bilhões e um contingenciamento financeiro — ou seja, um congelamento de verbas — de R$ 2 bilhões.

“No fim desta semana, teremos uma medida provisória que abrirá espaço no orçamento da educação, permitindo a total liberação dos R$ 2 bilhões no financeiro. Ou seja, até o fim da semana que vem, não teremos mais o bloqueio financeiro”, explicou.

A liberação total dos R$ 2 bilhões se refere a gastos já comprometidos com despesas contratadas e que não poderiam ser pagas porque os recursos tinham sido congelados.

No caso da questão orçamentária, haverá uma liberação “parcial”, cujo montante ainda não foi definido, emendou Godoy. “Estamos esperando a economia calcular.” Ou seja, parte do orçamento de R$ 2,31 bilhões da pasta poderá ser destinado para novas despesas.

O titular do MEC informou as mudanças na sessão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Godoy foi convidado a prestar esclarecimentos sobre os bloqueios de verbas na educação superior, realizados em novembro de 2022. A presença dele na comissão partiu de um requerimento do deputado Alessandro Molon (PSDB-RJ), que criticou os cortes orçamentários.

A expectativa de agora é que segunda-feira nós tenhamos 100% do desbloqueio dos recursos financeiros. Para as universidades e os institutos, isso já será um grande alento, uma vez que a rede federal tem, hoje, 94% dos recursos empenhados. Hoje, o problema da rede federal é financeiro, e será resolvido na segunda-feira”, comentou.

Fonte: Metrópoles

Governo libera edital para concurso de Auditor da Receita Federal; Confira vagas e salários

O Governo Federal publicou edital para concurso público da Receita Federal, para os cargos de Auditor Fiscal e Analista Tributário.

As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5).

Ao todo, o concurso prevê 699 vagas, sendo 230 para auditor fiscal e 469 pra analista tributário — todas para nível superior.

O edital também informa que 20% das vagas serão destinadas a negros e 5% para pessoas com deficiência (PCD).

Os salários previstos são de R$ 21.029,09 para o cargo de auditor fiscal e de R$ 11.684,39 para analista tributário.

Concurso Auditor Receita Federal: como ver edital e se inscrever

As inscrições deverão ser feitas na página do concurso no site da Fundação Getúlio Vargas.

O período de inscrição vai do dia 12 de dezembro até às 16h do dia 19 de janeiro de 2023.

As provas serão realizadas no dia 19 de março de 2023, em todas as capitais do país.

A inscrição custa R$ 210 para o cargo de auditor fiscal e R$ 115 para analista tributário. Candidatos inscritos no CadÚnico ou doadores de medula, mediante comprovação, ficarão isentos da taxa.

Os candidatos classificados nas provas ainda farão curso de formação profissional, que poderá será realizado de forma online ou presencial, nas seguintes capitais: Brasília, Manaus, Recife, São Paulo e Curitiba.

Fonte: Jornal do Commercio

Governo muda regra para ar-condicionado e fábricas terão que ter produtos ecológicos já em dezembro

Se você está pensando em aproveitar a Black Friday para trocar o aparelho de ar-condicionado é bom prestar atenção numa nova legislação que o Ministério de Minas e Energia estabeleceu com regras para aumentar a eficiência dos aparelhos já a partir de dezembro de 2022.

No geral, as novas determinações são para manter a mesma refrigeração gastando menos energia. E sua implementação será um ajuste gradual.

Os novos índices vão começar a ser exigidos em dezembro deste ano e avançam progressivamente até 2027, e vão variar de acordo com a potência do equipamento. Mas faz muito sentido está ligado no assunto para aproveitar as ofertas e não comprar maquina com tecnologia velha.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, atualmente, 17% das residências brasileiras têm ar-condicionado.

A expectativa é que ao final do período de adaptação, em 2028, a eficiência dos parelhos disponíveis no mercado aumente, em média, 40%.

As novas regras vão valer para fabricação, importação e comercialização de aparelhos, para os aparelhos janela – modelo mais antigo – e para o split, de tecnologia mais avançada.

O objetivo é descartar do mercado os gastadores. Na prática, os fabricantes serão obrigados a adotar tecnologia mais moderna. E as empresas já começam a se movimentar.

A partir de 30 de junho de 2024, os estabelecimentos que exercerem atividade de distribuição ou de comércio deverão vender, no mercado nacional, somente condicionadores de ar etiquetados com base nas classes de eficiência energética estabelecidas.

Fonte: Jornal do Commercio

Governo de PE anuncia filmes selecionados para 13º Festival de Cinema de Triunfo

O Governo de Pernambuco por meio da Secretaria Estadual de Cultura e a FUNDARPE  (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) divulgou a lista de curtas e longas-metragens selecionados para o 13º Festival de Cinema de Triunfo.

A edição deste ano que ocorrerá de 05 a 11 de dezembro no Cine-Teatro Guarany em Triunfo no Sertão do estado, contará com 38 filmes na disputa com representantes de três estados brasileiros. Além dos R$ 24.000,00 em prêmios, os filmes irão concorrer ao Troféu Caretas, que faz alusão as tradicionais figuras/personagens do carnaval pernambucano.

 A 13º Festival de Cinema de Triunfo  recebeu mais de 190 inscrições.

PSB de Pernambuco mira o Ministério do Turismo no governo Lula

Integrantes do PSB de Pernambuco, uma das alas mais influentes do partido, miram o comando do Ministério do Turismo no futuro governo Lula.

O posto tem sido cobiçado por nomes como o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), que é ligado ao setor e já foi secretário do Turismo de Pernambuco.

Aliados de Carreras dizem que a eventual nomeação dele também seria um gesto de Lula ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem o pessebista é próximo.

Outro nome cotado para ser nomeado como ministro do Turismo é o do atual governador Paulo Câmara (PSB), que deixará o governo pernambucano no fim de 2022.

Além do PSB de Pernambuco, outras lideranças do partido miram ministérios de Lula. Entre eles, Márcio França (PSB-SP), Marcelo Freixo (PSB-PE) e Flávio Dino (PSB-MA).

O partido, vale ressaltar, já tem o vice-presidente eleito, com Geraldo Alckmin. O ex-governador paulista foi designado por Lula para ser o coordenador da transição.

Fonte: Metrópoles

Mesmo com restrições, governo paga R$ 5 bi em emendas no período eleitoral

Apesar das restrições previstas na legislação eleitoral, o governo federal pagou, entre julho e setembro deste ano, quase R$ 5 bilhões em emendas para deputados federais e senadores.

Segundo dados do painel “Siga Brasil”, atualizado pelo Senado Federal, foram liberados exatos R$ 4.919.166.511 no chamado período do “defeso eleitoral”. O valor inclui diferentes tipos de emendas parlamentares.

O maior montante pago no período, de R$ 2,1 bilhões, é referente a emendas de relator, base do orçamentos secreto. Essas emendas não são impositivas e costumam ser liberadas obedecendo a critérios políticos.

Em 2018, antes do surgimento do orçamento secreto, o governo federal pagou um valor bem menor em emendas entre julho e setembro: R$ 637,2 milhões.

“A meu ver, sem dúvida, o motivo principal desse crescimento deve-se ao surgimento das emendas de relator a partir do Orçamento (da União) de 2020 em valores exorbitantes. Em 2018, os valores das emendas de relator eram insignificantes. E também deve ser considerado que o valor individual das emendas, nesse caso, emendas individuais de deputados e senadores, também era inferior ao valor de 2020. Acho que essas são as principais explicações”, avaliou à coluna o economista Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas.

O que diz a legislação eleitoral

A Lei das Eleições (nº 9.504/1997) prevê que, nos três meses que antecedem o pleito de outubro, são proibidas “transferências voluntárias de recursos da União”, o que inclui as emendas parlamentares.

A exceção são “recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento”. Também é permitido enviar dinheiro para atender a situações de emergência ou calamidade pública.

Em julho deste ano, porém, o Congresso Nacional aprovou uma lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, que driblou parte das regras do “defeso eleitoral”.

A lei liberou doações do governo a municípios e entidades privadas nos meses que antecedem o pleito, incluindo as doações financiadas por emendas parlamentares, como é o caso de tratores e máquinas agrícolas.

Logo, os R$ 4,9 bilhões liberados pelo governo entre julho e setembro precisam estar dentro das exceções previstas na Lei das Eleições ou se enquadrarem nas doações permitidas pela lei aprovada em julho pelos parlamentares.

Emendas pagas entre julho e setembro de 2022:

Emendas de bancada estadual: R$ 562.554.134
Emendas de comissão da Câmara: R$ 5.147.995
Emendas da CMO: R$ 57.573.659
Emendas de comissão do Senado: R$ 15.633.027
Emendas de deputados federais: R$ 1.801.931.957
Emendas de relator: R$ 2.145.937.465
Emendas de senadores: R$ 330.388.313
Total: R$ 4.919.166.511