A estrutura etária da população brasileira sofreu transformações significativas ao longo dos últimos anos. De acordo com dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 22.169.101 idosos com 65 anos ou mais vivendo no país. É um número 57,4% superior aos 14.081.477 apurados na operação censitária anterior, ocorrida em 2010.
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IBGE inicia coleta de dados para pesquisa de saúde da população
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou nesta semana a coleta de informações para a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) 2023. Ao todo, nos próximos meses, serão visitados 133 mil domicílios, em mais de 2,5 mil municípios em todo o país. Esta será a primeira vez que o instituto irá perguntar tanto a orientação sexual quanto a identidade de gênero dos brasileiros. Os resultados estão previstos para o último trimestre de 2024.
Desemprego fica em 8,5% e atinge 9,1 milhões de brasileiros, diz IBGE
Trata-se da menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando o índice ficou em 8,1%.
O índice do período entre fevereiro e abril ficou estável em relação ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%) e recuou 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior (10,5%).
“O padrão sazonal do trimestre móvel entre fevereiro e abril é o de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, pontua Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.
Fonte: Metrópoles
IBGE mostra estados com pleno emprego, e Nordeste tendo maior desemprego com Pernambuco e Bahia liderando as perdas
A taxa de desocupação (7,9%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022 – medida pelo IBGE através da Pesquia PNAD Contínua – revelando que ela caiu 0,8 ponto percentual ante ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%), revela um quadro dramático em relação ao Nordeste: apenas um dos nove estados da Região tem uma taxa abaixo da média nacional (Ceará, com 7,8%).
Nos demais oito, a taxa vai de 8,3% (Maranhão) a 13,5% (Bahia), com Pernambuco vindo na segunda posição com 12,3%.
A população desocupada (8,6 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2022 diminuiu 9,4% (menos 888 mil pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.
A população ocupada (99,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 3,8% (3,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.
O caso do Nordeste mostra a dificuldade das regiões menos desenvolvidas em se recuperar da crise da pandemia do covid-19 e as dificuldades dos governadores em cumprir suas promessas mais fortes na campanha e que é a geração de emprego.
Além de Bahia e Pernambuco, Sergipe (11,9%) e Paraíba (10,5%) ainda carregam taxas de desemprego de dois dígitos o que amplia o desafio dos governos estaduais em melhorar as condições econômicas intra-regionais.
E mesmo o Ceará, único abaixo da média nacional, carrega uma taxa quase o dobro dos estados com melhores taxas de ocupação e que segundo especialistas se aproximam do que tecnicamente se chama pleno emprego.
Esse é o caso dos estados de Rondônia com apenas 3,1% de taxa de desemprego seguido de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso do Sul (3,3%) e Mato Grosso (3,5%) todos eles fortemente impactados pelo agronegócio, ou como afirmam os analistas o “entorno do agronegócio” que inclui de vendedores de sementes e adubos a revendas de máquinas e equipamentos agrícolas e caminhões além de serviços de informática e suporte tecnológico no campo que tem atraído milhares de pessoas a atuar no planejamento das culturas de exportação.
Em 2023, por exemplo, a expectativa é a de que o País colha uma safra recorde de grãos, alcançando 298 milhões de toneladas, um crescimento de 13,3% em relação a 2022 (34,9 milhões de toneladas).
Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concentram hoje as maiores ofertas de empregos inclusive de profissionais de TI para cuidarem de soluções locais de fazendas nas áreas de milho, soja, feijão e algodão uma cultura que em apenas 10 anos colocou o Brasil entre os cinco maiores produtores do mundo.
No sentido contrário, os estados do Nordeste enfrentam uma maior pressão no entorno das cidades de porte médio, Região Metropolitana e das capitais. Onde está a maior concentração da população subutilizada, sub-ocupada por insuficiência de horas trabalhadas, fora da força de trabalho e a população desalentada (quatro milhões de pessoas).
O percentual de pessoas sub-ocupadas tem uma grande concentração nas regiões metropolitanas e capitais que não conseguem gerar empregos suficiente nem mesmo da áreas de serviços o que cada gerando subutilização.
O efeito desse fenômeno, naturalmente, é a queda na renda com crescimento da importância de rendas oriundas do Governo como as aposentadorias do INSS e o pagamento do Bolsa Família que passam a ser a única renda formal dessas famílias.
O caso de Pernambuco é bem interessante pois, ao contrário da Bahia que tem uma parte de sua economia ancorada no agronegócio e exportação, Pernambuco dispõe apenas na cana-de-açúcar e da fruticultura irrigada que geram ocupações sazonais no agronegócio.
E mesmo no setor industrial o desempenho não é suficiente para impactar na geração de empregos.
Não por acaso, Pernambuco é o estado do Nordeste que, segundo a pesquisa da FGV Social, houve a maior mudança da pobreza de 2019 a 2021 por Unidade da Federação em pontos percentuais na pandemia ocorreu em maior intensidade em Pernambuco (8,14 pontos percentuais) além de figurar em quarto lugar no ranking nacional. Sendo a região metropolitana em que a extrema pobreza mais cresceu.
Fonte: Jornal do Commercio
Petrolina ultrapassa Olinda e Caruaru e se torna a 3ª cidade mais populosa de PE, segundo IBGE
Petrolina, no Sertão do São Francisco, segue em ritmo acelerado de desenvolvimento e crescimento. A projeção do Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, divulgado nesta quarta-feira (28), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que a cidade sertaneja ultrapassou Caruaru e Olinda, passando a ser a 3° mais populosa de Pernambuco. O levantamento aponta que o município alcançou uma população de 388.145 mil habitantes.
De acordo com o prefeito Simão Durando, esse crescimento se deve ao ambiente fértil para o desenvolvimento e economia que tem atraído pessoas para morar e investir na cidade. Entre os atrativos, também está a geração de emprego, principalmente, na fruticultura irrigada. Além disso, o município passou a ser referência em vários setores, garantindo o status de melhor cidade para se viver do Nordeste, liderando também indicadores em Saúde e Educação.
“Nos últimos anos, Petrolina recebeu diversas obras estruturantes, principalmente em infraestrutura e mobilidade urbana, e passou a ser uma referência para todo o Nordeste. O município também se tornou conhecido nacionalmente através da realização de grandes eventos e fortalecimento do turismo. Então, é natural atrair novos moradores, pessoas que vem em busca de oportunidades. Esse levantamento do IBGE é a comprovação de como o município continua crescente e pulsante, se tornando a terceira cidade mais populosa de Pernambuco”, concluiu.
Fonte: Blog Edenevaldo Alves
Brasil tem 207,8 milhões de habitantes, revela prévia do Censo 2022
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28), no Rio de Janeiro, a prévia da população dos municípios com base nos dados coletados pelo Censo Demográfico 2022 até o dia 25 de dezembro, que mostra que o Brasil chegou a 207.750.291 de habitantes este ano.
Segundo o resultado preliminar, o Sudeste tem 87.348.223 de habitantes; o Nordeste, 55.389.382; o Sul, 30.685.598; o Norte, 17.834.762, e o Centro-Oeste, 16.492.326.
O IBGE explicou que a divulgação tem como objetivo cumprir a lei que determina ao instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada.
“Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, disse o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.
Modelo estatístico
O IBGE informou que estudou propostas para cumprir as obrigações legais em relação à divulgação das populações municipais. Após análises, a equipe do instituto concluiu que o melhor modelo é o que utiliza os dados do Censo 2022 nas cidades onde a coleta já havia terminado e uma combinação de dados coletados e estimativas para os demais municípios.
“A missão do IBGE é retratar a realidade. Com a discussão das propostas, escolhemos a que chega o mais próximo possível da realidade populacional nos domicílios do país”, afirmou o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.
As informações divulgadas foram entregues nesta quarta-feira ao TCU para fins de cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feita de acordo com o número de habitantes. A tabela com a prévia da população para cada município será publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Disque-Censo 137
Até o dia 25 de dezembro deste ano, 83,9% da população já havia sido recenseada, somando 87,7 milhões de domicílios particulares e mais de 178 milhões de pessoas. O Censo 2022 está em campo realizando coletas desde 1º de agosto e continuará durante o mês de janeiro de 2023.
Os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo 137, que atende a todos os estados do país. O serviço será disponibilizado de forma gradativa nos municípios de acordo com o andamento da coleta em cada local. Para saber se o Disque-Censo está disponível no seu município, clique aqui.
A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todos os dias da semana das 8h às 21h30.
Fonte: Agência Brasil
Desemprego cai para 8,7% no terceiro trimestre, revela IBGE
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A taxa de desemprego caiu 0,6 ponto percentual no trimestre móvel de julho a setembro de 2022 e ficou em 8,7% no período, em comparação com o trimestre de abril a junho, quando foi de 9,3%. Em relação ao mesmo período de 2021, quando o desemprego estava em 12,6%, a redução é de 3,9 pontos percentuais.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram divulgados hoje (27), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, é a menor taxa desde o trimestre fechado em junho de 2015, quando o desemprego estava em 8,4%. Os dados apontam para um total de 9,5 milhões de pessoas desocupadas, queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões) no ano.
Em números absolutos, a população ocupada somou 99,3 milhões de pessoas, um recorde da série iniciada em 2012. A alta na comparação trimestral foi de 1% ou mais um milhão de pessoas. Na comparação anual, a alta é de 6,8% ou mais 6,3 milhões.
Subutilização
O nível da ocupação ficou em 57,2% e a taxa composta de subutilização foi de 20,1%, a menor desde março de 2016. A contingente subutilizado somou 23,4 milhões de pessoas e o subocupado por insuficiência de horas trabalhadas estava em 6,2 milhões no trimestre encerrado em setembro, o menor total desde junho de 2017. Os desalentados ficaram estáveis em 4,3 milhões de pessoas frente ao trimestre anterior e caíram 17,2% na comparação anual.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 1,3% no trimestre, para 36,3 milhões de pessoas, e os sem carteira assinada atingiram o maior nível da série histórica, apesar da estabilidade no trimestre: 13,2 milhões de pessoas. A taxa de informalidade caiu de 40% para 39,4% da população ocupada, com 39,1 milhões de trabalhadores informais.
Os trabalhadores por conta própria somaram 25,7 milhões de pessoas, os domésticos são 5,9 milhões e os empregadores ficaram em 4,4 milhões.
O setor público cresceu 2,5% no trimestre e atingiu 12,2 milhões de empregados, o recorde da série histórica. Outros 3,1 milhões de pessoas são empregados no setor público sem carteira assinada, apresentando alta de 11,6% no trimestre.
O IBGE apontou, também, aumento no trimestre no número de pessoas ocupadas nos setores da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Na comparação anual, houve redução no grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Rendimento
O rendimento real habitual subiu 3,7% na comparação trimestral, indo para R$ 2.737, somando R$ 266,7 bilhões na massa de rendimento.
Os aumentos no trimestre foram observados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; indústria, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
Por tipo de ocupação, os empregados com carteira de trabalho assinada tiveram aumento de 2,8% no trimestre, os empregados no setor público 2,3%, e os empregadores estão ganhando 10% a mais. As demais categorias não apresentaram variação significativa.
Fonte: Agência Brasil
IBGE abre novo concurso com mais de 7,7 mil vagas para recenseadores
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segue em busca de mais recenseadores. São, no total, 7.795 vagas. As informações aparecem publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14/9).
Ainda não há detalhes sobre os locais das vagas.
Baixe o edital aqui
Para fazer a inscrição, o candidato deverá comparecer a um dos postos de inscrição do IBGE relacionados no Anexo I da versão completa do edital, e entregar o formulário de inscrição preenchido e assinado.
Fonte: Metrópoles
Censo 2022 já entrevistou quase 60 milhões de pessoas em mais de 20 milhões de domicílios, diz IBGE
O Censo Demográfico 2022 entrevistou desde o dia 1º até esta terça-feira (30) 59.616.994 pessoas em mais de 20 milhões de domicílios no país. O balanço é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por unidades da Federação, 36,51% dos entrevistados estavam na região Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,44% no Norte e 6,67% no Centro-Oeste. Nesse caso, o balanço leva em conta o total de 58.291.842 pessoas recenseadas em 20.290.359 domicílios do país até a segunda-feira (29).
De acordo com o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, a produtividade dos recenseadores está dentro do esperado. “Os setores estão sendo trabalhados no tempo adequado e os sistemas de coleta, acompanhamento e transmissão estão funcionando bem, assim como os equipamentos”.
Indígenas e quilombolas estão incluídos
Segundo o IBGE, 450.140 indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) foram contados até o momento. “Quanto aos quilombolas, mesmo sendo parcial, esse já é um número inédito, pois é a primeira vez que estamos fazendo essa investigação”, comenta Duarte.
Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o questionário ampliado.
A maior parte dos questionários (99,7%) foi respondida de forma presencial, sendo que 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e 30.202 pelo telefone.
Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Rio Grande do Norte (53%), seguido por Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%). Já os estados de Mato Grosso (21,81%), Roraima (25,75%) e São Paulo (29,63%) são os com menor percentual de setores trabalhados.
Até o momento, 47,8% da população recenseada eram homens e 52,2% eram mulheres. “Já conseguimos observar na pirâmide parcial o envelhecimento da população, com o topo da pirâmide mais avolumado, e picos nas idades de 40 e 20 anos, conforme o esperado”, diz o gerente técnico do Censo.
Fonte: Metrópoles
Brasileiros passaram mais tempo viajando em 2021, diz IBGE
O brasileiro viajou por mais tempo em 2021. De acordo com o levantamento PNAD Contínua Turismo 2020-2021, do IBGE, os brasileiros passaram, em média, sete noites fora de casa no ano passado. A pesquisa também mostra que cresceu a proporção de viagens realizadas no país que resultaram em pernoite, que passou de 73%, em 2019, para 76%, em 2021.
O setor de turismo comemora o resultado, afinal, quanto mais tempo o brasileiro curte a viagem, mais os segmentos faturam. Isso é importante para a recuperação do setor, que deixou de faturar quase R$ 474 bilhões em 2020 e 2021 por causa da pandemia, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) diz que o aumento de noites em viagem é uma “excelente notícia”. Ela afirma que o fenômeno conhecido como “revenge travels” (viagens de vingança, na tradução literal), em que, após um grande período de restrição por conta da Covid-19, as pessoas estão ávidas por viajar, chegou com força ao Brasil.
“As pessoas querem ficar mais tempo fora de casa. O aumento de noites é uma grande prova disso. O brasileiro já é um viajante que tem o costume de ter estadias mais prolongadas e isso afeta diretamente o faturamento, aumentando a receita e, obviamente, o lucro das empresas, principalmente as agências de viagem e toda a hotelaria”, explica.
Segundo a ABAV, as agências de viagens faturaram cerca de R$ 19,2 bilhões em 2021, resultado 37,6% maior do que no ano anterior. Embora representantes do setor de turismo assumam que o faturamento perdido por causa da pandemia não será recuperado, eles estão otimistas com a retomada das atividades.
“O setor de turismo está bastante aquecido. A gente voltou sabendo que ia ter um ano bastante produtivo. Não alcançamos ainda os números totais, porém a gente sabe que vai alcançar bem antes de todas as previsões e estimativas que foram feitas antes e durante a pandemia. As agências de viagem têm bastante trabalho e têm sentido que as nossas férias de verão, a nossa grande temporada, vão ser realmente um momento de recuperação plena”, acredita Magda.
Quem passa mais tempo fora
De acordo com a pesquisa, os moradores da região Norte são os que passam mais tempo viajando. Os roraimenses, por exemplo, chegaram a dormir fora de casa por cerca de 19 dias. No caso dos amapaenses, o período médio foi de 17 dias, seguido pelos moradores do Acre (14) e do Amazonas (12). Rondônia e Amapá também estão entre os dez estados que registraram maior média de pernoites em viagens.
Quem vive no Distrito Federal também costuma passar mais tempo viajando. É o caso de Bruna Fernandes, de 24 anos. Apenas no ano passado, ela e a família viajaram para seis destinos. Bruna conta que costuma pernoitar, em média, de seis a sete dias em uma cidade.
“O que me motiva ficar fora mais tempo é conhecer mais os lugares que a gente visita, porque dependendo do lugar tem passeios que demandam mais dias para serem feitos. Se é um lugar muito grande pra conhecer, se chegamos tarde no dia da viagem ou vamos embora cedo, a gente normalmente gosta de ficar mais um tempinho para conhecer mais o lugar”, diz.
De acordo com o levantamento, os moradores de Sergipe e do Espírito Santo são aqueles que passaram menos tempo viajando no ano passado.
Fonte: Brasil 61