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Especialista fala sobre mitos do auxílio-reclusão

Tem direito o preso de baixa renda e com qualidade de segurado do INSS

Uma recente fraude praticada por uma mulher contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), reacendeu a questão do auxílio-reclusão. Ela recebeu o benefício por nove meses com o marido já solto.

Esse é um tema que sempre traz alguma controvérsia além dos mitos que o acompanham, segundo Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e diretor da WB Curso. O especialista diz que um dos principais deles é de que o dinheiro vai para o preso.

“Diferente do que muitos dizem, o benefício não vai para o preso. Quem recebe esse auxílio é o companheiro ou companheira, o cônjuge, filhos menores de 21 anos ou filhos inválidos ou com deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, os pais ou irmãos do segurado menores de 21 anos ou inválidos ou com deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave”, detalha o especialista.

Outro mito bastante difundido, segundo Barbosa, é de que todos os presos têm esse direito.

“Para fazer uso, o preso precisa ter o que chamamos de qualidade de segurado. Ou seja, apenas quem contribuiu com o INSS 24 meses antes de ser preso, é que direito a esse benefício”, explica Barbosa.

O especialista complementa dizendo que o auxílio-reclusão, independentemente do tipo de crime, se destina apenas aos dependentes do segurado do INSS que seja de baixa renda e que esteja cumprindo prisão em regime fechado.

E sobre a mulher que recebeu o auxílio com o marido em liberdade, Barbosa diz que “ela cometeu o crime de fraude contra a previdência e crime de falsidade ideológica”.

Primeira parcela do 13º salário do INSS começa a ser paga nesta quinta

A primeira parcela do 13º salário dos beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começa a ser depositada nesta quinta-feira (25) e será creditada juntamente com o pagamento regular do benefício mensal.

Anualmente, este abono é pago entre agosto e novembro. Contudo, a antecipação do pagamento foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 de maio.

Os primeiros a receber os créditos são os beneficiários quem ganham até um salário-mínimo e possuem o Número de Identificação Social (NIS) com final 1. A partir de 1º de junho, começarão a receber aqueles que ganham mais que o piso nacional e têm cartão do NIS com final de inscrição 1 e 6. Todos os pagamentos vão ser feitos até 7 de junho.

Desde 1º de maio, o piso previdenciário é de R$ 1.320,00. E o teto dos benefícios pagos pelo INSS continua sendo R$ 7.507,49.

 

Último dia de pagamento INSS para aposentados; veja quem recebe hoje (08)

O pagamento INSS vinculado ao mês de abril, que está sendo pago no calendário INSS 2023 do início de maio começou a ser pago em 24 de abril e terminará de pagar os aposentados nesta segunda-feira (08). Veja quem recebe o calendário INSS de maio 2023 hoje.

Também confira quanto será pago no calendário INSS 2023 depois da alteração do salário mínimo 2023 no governo Lula (PT). Veja quando começará o  pagamento INSS com valor maior para aposentados e pensionistas.

Apesar da mudança do governo Lula no salário mínimo afetar o calendário INSS 2023 o valor só alterará,  o pagamento INSS para aposentados a partir do calendário INSS do final de maio.

O novo valor de R$ 1.320 do salário mínimo servirá como base de cálculo para os salários de todos os aposentados e pensionistas com acesso ao calendário INSS 2023. A mudança só começará no final de maio porque o pagamento INSS atual está vinculado com o mês de abril. Por isso, o calendário INSS 2023 atual continua a ser baseado em um piso de R$ 1.302.

A alteração apenas no final do mês de maio foi feita pela gestão Lula com o objetivo de esperar pelo início do calendário INSS 2023 de maio e não prejudicar beneficiados que já tiveram acesso ao pagamento INSS ainda em abril.

Com essa regra, os aposentados só receberão o valor de R$ 1.320, ou a quantia adaptada ao novo reajuste no pagamento INSS da gestão Lula (PT), no calendário INSS 2023 de maio.

A ordem de pagamento do calendário INSS 2023 é baseada no valor recebido no pagamento INSS,  aposentados e pensionistas que ganham até um salário mínimo são os primeiros a receber. O pagamento do calendário INSS de maio para quem recebe mais começou no dia 02 de maio, mas ambos os grupos terminam de receber hoje.

O número do cartão do INSS funciona como base para ordenar o calendário INSS 2023, sem levar em consideração no dígito após o traço. O pagamento INSS é ordenado pelo final do cartão do 1 ao 0.

Com essas regras, a organização do calendário INSS 2023 para o pagamento INSS 2023 funciona com a seguinte lógica:

  • Entre 24 de abril e 08 de maio ganham os aposentados e pensionistas que recebem até R$ 1.302 (cada final do cartão INSS tem uma data de pagamento)
  • Entre 02 e 08 de maio recebem os aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo (cada data de pagamento abrange dois finais do cartão INSS)

A partir dessas definições, o  calendário INSS 2023 de maio referente à abril desta quinta-feira (04) faz o pagamento INSS para dois grupos diferentes de aposentados.

Nessa conjuntura, vão ganhar o pagamento INSS hoje os aposentados e pensionistas que ganham até um salário mínimo e detêm o cartão INSS finalizado em 0. O grupo que recebe o calendário INSS 2023 e ganha mais que R$ 1.302 hoje é formado por pessoas com cartão INSS terminado em 5 ou 0.

 

Fonte: Jornal do Commercio

 

 

Dependentes químicos têm direito ao auxílio doença pelo INSS

O dependente químico em tratamento de reabilitação tem direito ao auxílio doença quando contribui com a previdência social.

No entanto, muitos trabalhadores não conhecem esse direito. “Muitas vezes recebemos os familiares que querem internar o dependente, o seu parente, mas se preocupa como essa pessoa vai se desligar do seu trabalho para a internação, como vai se sustentar, sustentar a família? Então, é importante conhecer o benefício a que tem direito e garantir o tratamento,” explica a assistente social da Clínica Hospitalar Vida Serena em Petrolina, Franciara Souza.

Considerada doença pela Organização Mundial de Saúde, a dependência química progressiva, incurável e fatal, mas tratável. Com os cuidados adequados é possível que o indivíduo se recupere e tenha uma vida saudável. A internação é apontada por especialistas como a melhor opção.

Como requerer o auxílio doença

Têm direito ao auxílio doença para dependente químico trabalhadores que comprovem em perícia médica sua doença através de laudos médicos, bem como solicitação de pedido de internação. O médico especialista indicado para esses casos é um psiquiatra.

“O médico que faz o reconhecimento da doença, atesta o afastamento do dependente químico. O atestado deve ser apresentado à empresa onde o trabalhador está registrado. Após o 16º dia de afastamento do trabalhador das suas atividades, é possível agendar perícia médica junto ao INSS com o atestado da quantidade de dias de afastamento, que deve ser de acordo com o período de internação, geralmente, 180 dias, ou seis meses. A própria empresa pode realizar este agendamento, mas caso ela não o faça é possível realizá-lo através da internet, no site da previdência social ou pelo telefone 135,” explica a assistente social.

Clínica Vida Serena

A Clínica Hospitalar Vida Serena está abrigada numa área de dois hectares e meio, aproximadamente 25 mil metros quadrados, às margens do Rio São Francisco em Petrolina. Com 600 metros quadrados de área construída, a clínica tem capacidade para receber 37 pacientes.

O endereço é Rodovia Centro Pedrinhas – Condomínio Recanto das Águas, Chácara Vida Serena, 620.O espaço fica aberto 24 horas de domingo a domingo e o contato pode ser feito pelo S.O.S no número 87 – 99209-6678.

 

STF: Moraes dá dez dias para INSS ter plano para revisão da vida toda

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresente, em dez dias, um plano para realizar a chamada revisão da vida toda em aposentadorias. O prazo começa a contar nesta sexta-feira (3).

A revisão da vida toda foi autorizada em dezembro, quando o Supremo reconheceu o direito de recalcular benefícios de aposentados, encerrando décadas de disputas judiciais.

Pela decisão, a revisão pode ser solicitada por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999 – quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência –, e a reforma da Previdência de 2019.

O INSS, contudo, pediu ao Supremo para suspender o andamento dos processos judiciais sobre o assunto, pois não teria, atualmente, possibilidades técnicas de recalcular as aposentadorias com base na nova regra. A autarquia estimou que o procedimento deve envolver 51 milhões de benefícios ativos e inativos.

Uma das dificuldades apresentadas foi que os sistemas atuais do Dataprev não preveem o cálculo considerando salários anteriores a julho de 1994, sendo necessárias mudanças tecnológicas que viabilizem o procedimento. Isso num momento em que a fila atual de beneficiários à espera de cálculos previdenciários chega a 5 milhões de pessoas, frisou o órgão.

Moraes reconheceu as dificuldades técnicas, mas afirmou que a decisão do STF não pode ficar sem resultado prático. “De fato, milhões de beneficiários da Previdência Social aguardam há anos por uma resposta do Poder Judiciário, em matéria relacionada a direitos fundamentais básicos, ligados à própria subsistência e à dignidade da pessoa humana”, escreveu ele na decisão.

O ministro acrescentou que “é preciso que a autarquia previdenciária requerente informe de que modo e em que prazos se propõe a dar efetividade ao entendimento definido” pelo STF. Somente após receber e analisar o plano é que decidirá sobre o pedido de suspensão dos processos, afirmou Moraes, que é o relator do recurso em que o tema foi julgado.

INSS: beneficiários receberão pagamentos com valores reajustados a partir desta quarta-feira (25)

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começa a realizar os pagamentos de aposentadorias, pensões e demais benefícios com o reajuste anual de 2023 nesta quarta-feira (25). Para conferir a data em que o pagamento dos beneficiários estará disponível, basta acessar o site do órgão.

Para verificar qual a data correta de recebimento, o segurado deve observar a data final do cartão do benefício (sem o dígito verificador) ou esperar pela data em que sempre recebe.

Segundo o INSS, aproximadamente 37 milhões de pessoas recebem o benefício. Quem estiver dentro do piso nacional de até um salário mínimo terá até o dia 7 de fevereiro para receber o pagamento com reajuste. Os beneficiários que recebem mais que o piso do salário mínimo começarão a receber somente a partir de fevereiro.

O economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG), Gelton Coelho, explica que os benefícios como pensões, aposentadorias, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e auxílio-doença não podem ser menores que um salário mínimo, de acordo com a legislação vigente.

“É uma informação importante, porque é fundamental recompor a renda. De maneira geral, as perdas inflacionárias nos últimos anos foram muito grandes e nós estamos falando de 70% das pessoas que recebem os benefícios, recebem um salário mínimo”, afirma

Os novos valores reajustados foram aprovados em dezembro pelo Congresso Nacional e entraram em vigência ainda este mês.

Fonte: Brasil 61

INSS: confira o que muda para dar entrada na aposentadoria em 2023

Em 2023 algumas regras da aposentadoria pelo INSS irão mudar. As atualizações são feitas todos os anos, desde que a Reforma da Previdência foi aprovada em 2019. A partir de 1º de janeiro, as regras de 2022 não valerão mais, sendo assim necessário que o brasileiro faça novas contas entre o tempo de contribuição e a idade para tentar descobrir se já pode dar entrada no pedido de aposentadoria.
Dentre as novas regras está a da idade progressiva, tendo mudado o tempo de contribuição necessário. A partir de 2023, homens que contribuíram por 35 anos e mulheres que contribuíram por 30 anos terão direito a aposentar desde que tenham a idade mínima exigida, que é de 63 anos para homens e 59 para mulheres.
No caso de mulheres, o pedido de aposentadoria ainda poderá ser feito por quem tiver 62 anos de idade e 15 anos de contribuição. Para homens, são 65 anos de idade e 15 de contribuição. A idade mínima não sobe mais a partir de 2023.
Uma vez iniciado o pedido de aposentadoria, é preciso entender em qual regra de transição o segurado se encaixa melhor. Caso seja a Regra dos Pontos, algumas questões precisam ser observadas, já que, a partir do ano que vem, o tempo de contribuição mínimo é de 30 anos para mulheres e de 35 para homens. O trabalhador deve somar o tempo de contribuição com a idade. Homens vão precisar chegar a 100 pontos enquanto mulheres a 90.
Como dar entrada na aposentadoria em 2023?
  • Entre no Meu INSS;
  • Clique no botão “Novo Pedido”;
  • Digite o nome do serviço/benefício que você quer;
  • Na lista, clique no nome do serviço/benefício;
  • Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções.
Sendo que  trabalhador precisa incluir a documentação pessoal e, em alguns casos, os documentos para atualização dos vínculos no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). E o prazo para conclusão do período de aposentadoria em até 90 dias.
Fonte: Diário de PE

APOSENTADOS INSS: saiba como funciona a revisão da vida toda e como fazer o pedido de análise do benefício

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganharam uma oportunidade de rever o valor do benefício. No último dia 1º, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a revisão da vida toda. Por 6 votos a 5, os segurados ganharam o direito de recalcular os benefícios com base nas contribuições de toda a vida. A decisão, no entanto, não vale a pena para todo mundo e exige cuidados.

Em tese, a revisão pode ser pedida por aposentados e pensionistas que começaram a contribuir para o INSS antes de julho de 1994, mês de criação do Plano Real, e que se aposentaram entre 1999, quando o governo alterou as regras de cálculo dos benefícios após fazer uma reforma da Previdência no ano anterior, e a reforma da Previdência de 2019.

A história que resultou no julgamento no STF vem de um imbróglio relacionado à regra de transição introduzida pela Lei 9.876/1999. A legislação modificou a regra de cálculo dos benefícios e introduziu o fator previdenciário.

Antes da lei, todos os benefícios do INSS eram calculados com base nas 36 últimas contribuições nos 48 meses antes do pedido de aposentadoria. A regra era criticada porque permitia que trabalhadores que não contribuíram quase nada para a Previdência ao longo da vida profissional turbinassem as contribuições quatro anos antes de se aposentarem e recebessem benefícios iguais aos de quem contribuiu a vida toda.

A lei estabeleceu que 80% das contribuições de maior porte ao longo de toda a vida seriam usadas para calcular os benefícios, multiplicados pelo fator previdenciário. No entanto, essa regra só valeria para quem começasse a trabalhar com carteira assinada e a contribuir para a Previdência Social a partir da publicação da lei.

Quem contribuía para o INSS antes da publicação da lei entrou em uma regra de transição, que calculava o benefício com base em 80% das maiores contribuições sem a multiplicação pelo fator previdenciário. No entanto, as contribuições não eram sobre toda a vida profissional e só eram contadas a partir de julho de 1994, quando o Plano Real foi instituído.

Imbróglio

Ao longo de décadas, a lei criou um passivo jurídico. Segurados que recebiam altos salários antes do Plano Real e teriam aposentadoria, pensões ou auxílios maiores na regra definitiva, mesmo com a incidência do fator previdenciário, passaram a acionar a Justiça para serem retirados da regra de transição.

Foram criadas, então, duas regras, a definitiva e a regra de transição. Na regra de transição, utilizada para o cálculo de todos os benefícios de quem já estava contribuindo com o INSS antes da nova regra, só deveriam ser considerados os salários de contribuição a partir de julho de 1994.

Em dezembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ganho de causa a esses segurados e decidiu que a regra definitiva poderia ser aplicada nessas situações. O caso foi para o STF, que começou a julgar a ação em fevereiro deste ano no plenário virtual. Na ocasião, a corte tinha formado maioria de 6 a 5, mas um pedido de destaque do ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento virtual e remeteu o processo ao plenário físico.

Requisitos

Para pedir a revisão da vida toda, o aposentado ou pensionista deve cumprir os seguintes requisitos:

•   Ter contribuído com o INSS antes de julho de 1994;

•   Ter se aposentado entre 29/11/1999 e 12/11/2019, para que tenha havido a aplicação da regra de transição, que considerava 80% dos maiores salários desde o Plano Real;

•   Ter recebido o primeiro pagamento do INSS nos últimos dez anos, desde que seja antes da reforma da Previdência promulgada em novembro de 2019.

Nos casos em que o segurado pediu revisão nos últimos dez anos, o prazo é interrompido e só volta a ser contado após a resposta do INSS. Caso o órgão não tenha fornecido respostas, o protocolo pode ser usado como prova de interrupção do prazo.

Benefícios que podem ser revistos

•   Aposentadoria por idade;

•   Aposentadoria por tempo de contribuição;

•   Aposentadoria especial;

•   Aposentadoria por deficiência;

•   Aposentadoria por invalidez;

•   Pensão por morte.

Casos em que vale a pena

O segurado precisa estar atento e fazer um cálculo minucioso, com a conversão ao real das contribuições anteriores à criação da moeda, para verificar se terá a aposentadoria ou pensão elevada.

Mesmo após a conversão das contribuições antigas ao real, é necessário verificar se os salários antigos de baixo valor não podem resultar em benefícios menores. O cálculo também deve levar em conta o fator previdenciário – que considerava a expectativa de vida, a idade e o tempo de contribuição – para verificar se receberia mais pela regra definitiva em 1999. O fator previdenciário foi abolido com a reforma de Previdência de 2019.

Como pedir a revisão

No momento, só é possível pedir a revisão na Justiça. O INSS informou que, só depois de o STF publicar o acórdão sobre a sentença, definirá procedimentos administrativos para que o segurado possa entrar com processo administrativo na Previdência Social.

Quem for entrar na Justiça precisa considerar o valor da causa. Processos de até 60 salários mínimos podem tramitar no Juizado Especial Federal, que julgam mais rápido. Processos acima desse valor só são julgados pela Justiça Federal.

Quem está com ação na Justiça pode pedir ao juiz para antecipar a decisão, mas o ideal é esperar a publicação do acórdão pelo STF, que confirma que a revisão da vida toda deverá ser seguida por todas as instâncias.

Documentos necessários

•   RG e CPF;

•   Comprovante de residência atualizado e em nome do segurado;

•   Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), obtido no portal meu.inss.gov.br;

•   Carta de concessão da aposentadoria, ou processo administrativo da concessão;

•   Para contribuições até 1981, não listadas no CNIS, é necessário pedir ao INSS a microfilmagem dos extratos antigos.

Golpes

Na última quinta-feira (8), o INSS alertou para o risco de golpes relativos à revisão da vida toda. Fraudadores estariam se passando por representantes do órgão para contatarem segurados com promessas de recálculo dos valores dos benefícios.

O órgão esclareceu que não entra em contato com seus segurados, por telefone, e-mail, redes sociais ou outros canais, para oferecer serviços ou benefícios nem revisão de valores. O INSS fez as seguintes recomendações:

•   Não passar dados pessoais, como CPF, telefone, endereço ou número do benefício;

•   Não enviar foto de documentos ou fotos pessoais;

•   Nunca compartilhar a senha de acesso ao Portal Gov.br;

•   Não fazer depósitos, pagamentos ou transferências. Os serviços prestados pelo INSS são todos gratuitos;

•   Se suspeitar de golpe, bloquear o contato e fazer boletim de ocorrência.

Fonte: Agência Brasil

INSS divulga calendário de pagamentos para aposentados e pensionistas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou hoje (8), em Brasília, o calendário de pagamento de 2023. Mais de 37 milhões de aposentados e pensionistas recebem benefícios do órgão.

Para quem recebe um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de fevereiro.

Calendário de pagamento/ aposentados – INSS

Os valores já serão pagos com o reajuste do salário mínimo, que ainda não foi definido para o ano que vem.

Para saber quando o pagamento será depositado, basta ver o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Segundo o INSS, para aqueles que recebem seu benefício há algum tempo, vale a data habitual.

Fonte: Agência Brasil

Agências do INSS terão horário especial em dias de jogos do Brasil

Nos dias em que a seleção brasileira estiver em campo, as agências do INSS terão horário especial de funcionamento. A depender do horário da partida, as agências poderão fechar mais cedo ou até mesmo não abrir para atendimento. Saiba como vai funcionar:

  • Jogo às 12h (meio-dia): agências fechadas
  • Jogo às 13h: atendimento até as 11h, horário de Brasília.
  • Jogo às 16h: atendimento até as 14h, horário de Brasília.

Atendimento Remotos

A Central 135 também terá um esquema especial nos dias dos jogos do Brasil. O atendimento humano será suspenso 30 minutos antes da partida e será retornado 30 minutos após o término do jogo. Durante esse intervalo, a Central 135 continuará funcionando com o atendimento eletrônico.

Pelo número 135, é possível obter informações sobre o benefício, saber o horário que foi agendado o próximo atendimento na agência ou ainda obter informações de pagamento. As ligações são gratuitas se forem feitas de telefone fixo. Pelo celular, o custo é o de uma ligação local.

O Meu INSS também seguirá disponível tanto na internet quanto no aplicativo de celular. Por meio da ferramenta é possível pedir benefícios, emitir extratos, cumprir exigências e agendar atendimento presencial. Nesse canal, o cidadão também encontra a assistente virtual Helô, que orienta e tira dúvidas sobre serviços e benefícios do INSS.

Fonte: Agência Brasil

Prazo de inscrições para o concurso do INSS termina hoje

As inscrições para o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com mil vagas para o cargo de técnico do seguro social, serão encerradas nesta segunda-feira (3). O prazo vai até as 18h (horário de Brasília), de acordo com edital publicado no Diário Oficial da União do dia 15 de setembro. A remuneração bruta inicial é até R$ 5.905,79.

Segundo o INSS, o objetivo é reforçar o quadro de pessoal e melhorar os serviços prestados à população. Para participar do concurso, o candidato deverá ter ensino médio ou curso técnico equivalente, concluído até a data da posse e com diploma expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

O responsável pela realização do concurso será o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Das mil vagas oferecidas, 708 são para ampla concorrência, 90 para pessoas com deficiência e 202 destinadas a pessoas negras. O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e poderá ser pago até o dia 21 de outubro.

Como será

O concurso será realizado em duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, e curso de formação, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação das provas objetivas está prevista para o dia 27 de novembro.

Além de conhecimentos específicos da legislação da seguridade social, a prova contará com as disciplinas de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, noções de Direito Constitucional, noções de Direito Administrativo e noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. O curso de formação será realizado em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os candidatos nomeados estarão subordinados ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112/1990).

As lotações serão feitas em qualquer Agência da Previdência Social pertencente à Gerência Executiva do INSS a qual o candidato optou por concorrer. Há vagas para gerências nos 26 estados e no Distrito Federal.

Entre as atividades que serão executadas pelos novos servidores, estão o atendimento ao público; orientação, informação e conscientização previdenciária; e ações relacionadas ao reconhecimento de direitos previdenciários.

 

Fonte: Agência Brasil

Concurso do INSS: 31 vagas são para Pernambuco

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta quinta-feira (15) o edital do concurso público para 1.000 vagas de técnico do seguro social, um dos mais esperados do ano pelos concurseiros.

O cargo de técnico do seguro social do INSS exige nível médio de escolaridade. O salário é de R$ 5.905,79.

No total são 1.000 vagas distribuídas em 97 gerências regionais, sendo que , 5% são destinadas a pessoas com deficiência (90) e 20% a pessoas negras (202).

Para Pernambuco são 31 vagas, divididos entre as cidades de Caruaru (12), Garanhus (5), Petrolina (5) e Recife (9).

As inscrições começam nesta sexta-feira (16) e podem ser feitas até 3 de outubro pelo site https://www.cebraspe.org.br/concursos/inss_22. A taxa é de R$ 85.

Poderão pedir isenção total do valor da taxa de inscrição os candidatos com cadastro atualizado no Cadastro Único (CadÚnico) ou que sejam doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde. As condições e os procedimentos de inscrição nesses casos estão especificados no edital, no tópico 6.4.8. O prazo de inscrição para esse grupo é o mesmo de quem tem condições de pagar a taxa.

Os aprovados serão convocados, de acordo com a classificação, para trabalhar nas Agências da Previdência Social espalhadas pelo país. Ou seja, eles serão lotados em qualquer agência pertencente à gerência executiva do INSS à qual optou por concorrer.

INSS alerta sobre golpe de bloqueio de pagamentos; veja como se prevenir

Criminosos vêm pedindo dados pessoais de segurados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para aplicar golpes. Eles se passam por servidores e informam que a vítima deve enviar documentos para evitar o bloqueio dos pagamentos. O INSS, porém, alerta para o golpe.

As abordagens acontecem por carta, e-mail, ligação e mensagem via WhatsApp ou SMS. Em alguns casos, os criminosos enviam links para que o segurado realize a biometria facial.

A advogada especialista em direito digital Eduarda Chaves ressalta que o primeiro passo para evitar cair em golpes como esse é saber que o INSS não faz nenhum tipo de ligação para o segurado.

“Todos os atendimentos são sempre feitos através de ligações feitas pelo próprio segurado até a central, do site ou até presencialmente. O método mais correto de evitar cair nesses golpes é que, se alguém entrar em contato, o titular dos dados faça a dupla checagem. Antes de oferecer qualquer informação, ele aja de alguma maneira para ter a certeza de que está tratando com alguém oficialmente da seguradora”, diz.

O INSS divulgou nota com outras precauções, lembrando que nunca pede o envio de fotos de documentos por e-mail, WhatsApp ou outros canais de mensagem, e que a biometria facial deve ser feita exclusivamente pelo aplicativo Gov.br. Sempre que o INSS convoca o cidadão para apresentar documentos, essa convocação fica registrada no Meu INSS e também pode ser verificada pelo telefone 135.

“O canal digital oficial para envio de documentos é o Meu INSS (site gov.br/meuinss ou aplicativo para celular). O número do SMS usado pelo INSS para informar os cidadãos é 280-41. O INSS nunca manda links, apenas informa sobre o andamento dos processos no Meu INSS”, explicou.

Caso a pessoa já tenha caído em algum desses golpes, é necessário comunicar a Polícia Civil, como lembra Lucas Albuquerque Aguiar, advogado criminalista.

“A primeira medida cabível é registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Na maioria das vezes, esse boletim pode ser feito até de forma on-line. E fornecer o máximo possível de informações para que a autoridade policial consiga investigar e pelo menos tentar chegar à autoria do golpe.”

Ele diz também que, uma vez identificadas as pessoas por trás do crime, é possível solicitar que os valores perdidos sejam ressarcidos. “Isso pode ser feito dentro do próprio procedimento criminal ou também com uma ação autônoma de indenização. Mas o passo mais importante e necessário é exatamente identificar quem é ou quem são as pessoas envolvidas nesse golpe”, conclui.

O INSS também lembra que a obrigatoriedade da prova de vida está suspensa até dezembro de 2022 e, até lá, nenhum benefício será suspenso.

Fonte: Brasil 61