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Nasa descobre planeta localizado em zona habitável

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou a descoberta de um planeta com boas possibilidades de ser habitável. O TOI 700e foi localizado pelo satélite Transiting Exoplanet Survey (TESS) em uma área classificada como “zona habitável”, termo usado para regiões espaciais que reúnem condições de ter, em sua crosta, água no estado líquido.

A descoberta foi anunciada nesta semana pelo pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa Emily Gilbert, durante a 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle, nos Estados Unidos.

Usando dados do TESS, os cientistas identificaram o planeta como “um mundo do tamanho da Terra, orbitando dentro da zona habitável de sua estrela”. Segundo a Nasa, o TOI 700e tem 95% do tamanho da Terra; provavelmente é rochoso; e leva 28 dias para orbitar a “pequena e fria estrela anã” TOI 700, localizada no centro do sistema, a cerca de 100 anos-luz, na constelação austral de Dorado.

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou nessa segunda-feira (6) a descoberta de um planeta do tamanho da Terra, a orbitar uma estrela a uma distância que torna possível a existência de água, em área identificada como habitável.
Os astrônomos já haviam descoberto três planetas no mesmo sistema, chamados TOI 700 “b”, “c” e “d” – este último, a exemplo do “TOI 700e”, também está localizado na zona habitável. Ele foi descoberto em 2020 e tem aproximadamente o tamanho da Terra.

Segundo a Nasa, foi necessário um ano adicional de observações para o TESS concluir que há um segundo planeta nesta mesma zona habitável.

Humanos vão morar na Lua ainda nesta década, diz Nasa

Entre 1969 e 1972, 12 astronautas pousaram e partiram rapidamente da superfície lunar, em seis missões do projeto Apolo. Agora estamos nos aproximando de uma nova fase. Em entrevista à BBC, Howard Hu, alto-funcionário da Nasa e líder do programa aeroespacial Orion, disse que os astronautas vão passar longos períodos na Lua a partir dos próximos anos. “Vamos enviar pessoas para a superfície lunar, e elas vão viver ali e fazer ciência”, afirmou.

Segundo Hu, a missão Artemis I, da Nasa, que decolou nas primeiras horas da manhã da quarta-feira 16, foi um “dia histórico para o voo espacial humano” porque representou um avanço na criação de habitats lunares que vão servir, no futuro, de base de apoio a missões científicas.

O evento marcante deu início a uma jornada que enviará uma espaçonave não tripulada ao redor da Lua, abrindo caminho para a agência espacial levar os astronautas à superfície lunar pela primeira vez em meio século. No topo do foguete está a espaçonave Orion, uma cápsula em forma de goma que se separou do foguete depois de chegar ao espaço.

Espera-se que a cápsula percorra cerca de 2 milhões de quilômetros, seguindo um caminho que a levará mais longe do que qualquer outra espaçonave projetada para o voo humano já percorreu, de acordo com a Nasa. Depois de orbitar a Lua, a Orion fará sua viagem de volta, completando sua jornada de 25 dias.

A cápsula está programada para cair no Oceano Pacífico, na costa de San Diego, California, em 11 de dezembro. Ao longo da missão, os engenheiros da Nasa estarão de olho no desempenho da espaçonave. A equipe avaliará se a Orion tem o desempenho esperado e estará pronta para apoiar sua primeira missão tripulada à órbita lunar, atualmente programada para 2024.
Fonte: Revista Oeste

Nasa voltará a tentar lançar foguete para a Lua no sábado (3)

A Nasa fará uma segunda tentativa de lançar seu novo e potente foguete para a Lua no sábado (3), depois de cancelar um voo de testes no começo da semana, disse um funcionário da agência espacial americana.

O lançamento estava previsto para a manhã de segunda-feira, mas foi cancelado porque o teste para conseguir que um dos quatro motores RS-25 do foguete alcançasse a temperatura adequada para a decolagem não teve êxito.

Mike Sarafin, responsável pela missão Artemis 1 na Nasa, anunciou a data da nova tentativa de lançamento – um passo-chave no programa americano que pretende voltar a levar astronautas à Lua – em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (30).

A meta da Artemis 1, batizada assim em referência à irmã gêmea do deus mitológico Apollo, testará o foguete de 98 metros com o Sistema de Lançamento Espacial e a cápsula Orion, adaptada para a tripulação, em sua parte mais alta.

A missão não leva tripulantes, mas manequins equipados com sensores que vão registrar aceleração, vibração e níveis de radiação.

Dezenas de milhares de pessoas, incluindo a vice-presidente americana Kamala Harris, se reuniram para observar o lançamento, que acontece 50 anos depois que os astronautas da Apollo 17 pisaram na Lua pela última vez.