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Ministra de Lula confirma cortes no Bolsa Família; saiba quando serão

A ministra do Planejamento do Governo LulaSimone Tebet, revelou em uma entrevista para o Estadão que serão realizados “cortes significativos” no programa Bolsa Família.

Anteriormente, o governo já havia informado a realização de um pente-fino no Bolsa Família, que foi transformado em Auxílio Brasil no governo de Jair Bolsonaro e ganhou um grande número de beneficiários.

A gestão do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) realiza, em parceria com estados e municípios, uma atualização do Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal e um trabalho de busca ativa por beneficiários que ainda não estão na lista.

Atualmente, há 40,7 milhões de famílias inscritas no CadÚnico, das quais 21,9 milhões recebem o Bolsa Família.

Segundo Simone Tebet, os bloqueios no Bolsa Família serão feitos em um período de 60 dias, com início em fevereiro ou março.

Inicialmente, de acordo com a ministra, os bloqueios seriam feitos em 30 dias.

“Foi uma sugestão nossa. Não adianta, eu já fui prefeita. [Se cancelar de uma vez] vai formar fila e não vai resolver”, declarou Tebet, ao Estadão.

“Vai ter um bloqueio em 60 dias e não pode começar em janeiro. Ao invés de janeiro, vai começar em fevereiro ou março e não vai ser por 30 dias”, detalhou.

Assim, o governo indica que os cortes no Bolsa Família serão realizados aos poucos, e não de uma só vez, para que não haja sobrecarga nos centros de assistência social.

De acordo com Simone Tebet, dentro desses 60 dias em que ocorrerá o pente-fino no Bolsa Família, alguns benefícios serão bloqueados.

“Quem se sente prejudicado, vai um cartãozinho, e farão a averiguação se se enquadra [nos requisitos do programa] ou não”, afirmou a ministra.

Entre os cadastros que mais geram preocupação no governo Lula estão os de pessoas de uma só família, que tiveram grande salto durante o governo Bolsonaro.

“O mais importante é repensar o modelo, porque a família unipessoal cresceu de tal forma que gerou uma série de irregularidades. […] Teremos cancelamentos significativos no número de famílias unipessoais ganhando o Bolsa Família, concluiu.

Inicialmente, isso não significa que todas as famílias de uma só pessoa serão excluídas do Bolsa Família, apenas as que não se enquadrarem nos requisitos do programa, cujas mudanças ainda não foram oficializadas pelo governo.

Fonte: Jornal do Commercio

Simone Tebet aceita ser ministra do Planejamento de Lula

Lula e Simone Tebet acabam de acertar os ponteiros. A senadora do MDB aceitou convite para ser ministra do Planejamento no futuro governo, com a inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) na pasta.

O acordo finalmente foi selado após idas e vindas. No início, Simone Tebet pleiteou o comando do Ministério do Desenvolvimento, que, contudo, foi entregue por Lula ao petista Wellington Dias.

Depois disso, como antecipou a coluna na sexta-feira (23/12), o Ministério do Planejamento passou a ser a pasta mais provável para Tebet, mas ela resistiu a aceitar o convite. Avaliava que o ministério tinha “pouca ação política”. A emedebista chegou a flertar com o Meio Ambiente, mas Marina Silva bateu o pé e ficou com o comando da pasta.

Com a transferência do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) para o Planejamento, definida hoje, o ministério se tornou mais atrativo para Tebet.

Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que chegaram a fazer parte das discussões, permanecerão sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda, que será chefiado por Fernando Haddad.

Candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet foi importante aliada de Lula no segundo turno da eleição, quando mergulhou de cabeça na campanha do petista. No governo, ela representará a cota institucional do MDB, dando início a uma costura para consolidar aliança em 2026.

Além de Tebet, o MDB pleiteia mais dois ministérios, Cidades e Transportes, que contemplariam, respectivamente, as bancadas do partido na Câmara e no Senado.

Fonte: Metrópoles

Sem acordo, Tebet deixa hotel em Brasília após encontro com Lula

A reunião entre Simone Tebet (MDB) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na manhã desta sexta-feira (23/12), foi rápida. A senadora chegou ao hotel Meliá, onde Lula está hospedado em Brasília, e entrou pela garagem. Pouco depois, a parlamentar deixou o local também pela garagem, e não conversou com a imprensa. Informações preliminares apontam que os dois ainda não chegaram a um acordo.

O objetivo do encontro era definir qual ministério a senadora vai comandar no futuro governo Lula. Importante aliada do presidente eleito no segundo turno das eleições, a emedebista ficou fora da lista de nomes dos ministros anunciados pelo petista nessa quinta-feira (22/12).

A definição sobre a ida de Tebet para o Ministério do Meio Ambiente, por exemplo, depende de um acerto final com a ex-ministra Marina Silva (Rede). Lula vai conversar com a deputada federal eleita nesta sexta-feira (23/12).

A aprovação de Marina Silva é condição primordial para Tebet aceitar o cargo de vez. A coluna mostrou que a senadora avisou aliados de que Marina teria de abrir mão do posto no Meio Ambiente e aceitar ser nomeada como chefe da autoridade climática.

Encontro com lideranças

Conforme apurou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula esteve com dirigentes do MDB, como o presidente da sigla, Baleia Rossi, na quinta-feira. A pauta da reunião foi sobre o futuro de Tebet.

No encontro, Lula pontuou que pretendia indicar a senadora ao Ministério do Planejamento ou do Meio Ambiente. Apesar de agradar as lideranças do partido, a ideia de assumir o Planejamento não teria sido bem recebida pela parlamentar.

Fonte: Metrópoles

Simone Tebet entra na campanha de Raquel

A candidata a Presidência da República no 1º turno Simone Tebet, agora queridinha do PT, mergulhou na campanha de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco.

Através de um vídeo, a senadora pede votos para a ex-prefeita de Caruaru e exalta o currículo da candidata.

Confira o vídeo:

Simone Tebet será ministra se Lula for eleito

A candidata derrotada do MDB ao Planalto, Simone Tebet, que anunciou apoio oficial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno da eleição presidencial, deve ser ministra em um eventual governo do petista. Há um consenso entre o alto escalão petista, de que Simone Tebet seja ministra caso Lula seja eleito presidente da República, no próximo dia 30.

Tebet, 52, saiu maior do que entrou na disputa presidencial. Aparecia com 2% das intenções de voto. Ao longo da campanha, despontou em quarto lugar, atrás de Ciro Gomes (PDT), mas terminou em terceiro lugar, com 4,2%, ou 4.915.423 dos votos totais. Ganhou destaque nacional participar ativamente da CPI da Covid.

Os Ministérios da Educação e Cidadania são possíveis espaços a serem ocupados pela política que saiu das urnas como uma liderança apresentada ao país.

Três candidatos à presidência cumprem agenda em Pernambuco, esta semana

Nos próximos quatro dias, Pernambuco será rota de três presidenciáveis que, na corrida contra o tempo, buscam angariar votos nas últimas semanas que antecedem as eleições. Simone Tebet (MDB) Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL) cumprem agenda no estado, onde também se encontrarão com seus respectivos (as) candidatos (as) ao governo pernambucano. Tebet, vem ao Recife, nesta quarta-feira; enquanto Ciro Gomes deve chegar à capital no dia seguinte. No sábado, é a vez de Bolsonaro, que cumprirá agenda no interior, em Santa Cruz do Capibaribe e em Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

Simone Tebet chega ao Recife, nesta quarta-feira, acompanhada de sua candidata à vice-presidente, Mara Gabrilli, onde terá um dia repleto de compromissos. Pela manhã, Tebet realizará visita ao Porto Digital, às 9h, e em seguida participará do Encontro de mães com deficiências de Pernambuco, em Boa Viagem. À tarde, a presidenciável realizará visita à AACD, e depois fará caminhada no comércio da Roda de Fogo, Zona Oeste do Recife. A candidata ao governo Raquel Lyra (PSDB) – que lidera palanque de Tebet no estado – também estará presente nas agendas.

Na quinta-feira, é a vez do candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, desembarcar no Recife. Organizada pela vice-prefeita, Isabella de Roldão (PDT), a agenda do pedetista inclui, pela manhã, entrevista à Rádio Jornal; depois, segue para encontro com apoiadores na Casa 12, comitê da sua campanha no bairro dos Aflitos. À tarde, Ciro será recebido no Porto Digital, onde deve apresentar suas propostas para a área da tecnologia. Em seguida, o pedetista voltará à Zona Norte do Recife, dessa vez para a comunidade Alto do Brasil, onde fará uma transmissão ao vivo no seu canal, intitulado CiroTV.

“Pernambuco é conhecido pela vanguarda e por suas lutas libertárias decisivas na história do Brasil. Estamos vivendo um desses momentos agora e desejo muito que esse Estado tão querido faça as escolhas certas para mudarmos o País. Estou ansioso para chegar e discutir nossas ideias com as recifenses e os recifenses”, diz Ciro Gomes. “Agradeço à Isabella [de Roldão] sua dedicação em difundir o nosso PND [Projeto Nacional de Desenvolvimento]. Eu confio demais nela e na sua capacidade de articulação e conciliação. Preciso dela em Brasília, no Congresso Nacional, para lutarmos juntos pelas pautas urgentes para o nosso povo”, continua.

Em Pernambuco, o PDT integra a Frente Popular – liderada pelo PSB -, que apoia a candidatura de Danilo Cabral (PSB) ao governo. A legenda socialista, por sua vez, integra a coligação de Lula (PT) no plano nacional, o que impediu a montagem de um palanque para o pedetista no estado.

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, encerrando a maratona de visitas esta semana, vem a Pernambuco no sábado, quando realizará uma motociata na cidade de Santa Cruz do Capibaribe – reduto bolsonarista. No mesmo dia, em Garanhuns, também no Agreste, o chefe do Executivo participa da Marcha para Jesus. Liderando palanque para Bolsonaro no estado, Anderson Ferreira (PL) e Gilson Machado (PL), candidatos ao governo e Senado, respectivamente, também acompanharão o presidente durante as agendas no interior.

 

Fonte: Diário de Pernambuco

Combate à fome: o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência

Mais de 61 milhões de brasileiros enfrentaram dificuldades para se alimentar entre 2019 e 2021, sendo que 15,4 milhões sofreram de insegurança alimentar grave, de acordo com o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura.

Os candidatos à Presidência têm um cenário complexo pela frente, já que o número de brasileiros sem ter o que comer quase dobrou em dois anos de pandemia. As informações são do G1.

Confira a seguir detalhes de cada proposta. A ordem é a mesma em que os candidatos aparecem na última pesquisa de intenção de votos.

Lula (PT)

O plano de governo de Lula afirma que a população afetada pela fome tem prioridade nos compromissos assumidos pela legenda. “São esses brasileiros e brasileiras que precisamos socorrer”, diz o texto.

Veja os principais pontos:

Grande produtor de alimentos: Lula cita, assim como Bolsonaro, a capacidade produtiva do Brasil no setor de alimentos: “Produzimos comida em quantidade para garantir alimentação de qualidade para todos”.

Bolsa Família: o documento diz que o programa precisa ser “renovado e ampliado para recuperar uma de suas principais características: ser referência mundial de combate à fome”. O plano não menciona se o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família no final de 2021, será absorvido ou extinto pelo programa proposto pelo petista ou seguirá existindo.

Agropecuária: o ex-presidente aposta na produção do campo como forma de alcançar a segurança alimentar: “Precisamos avançar rumo a uma agricultura e uma pecuária comprometidas com a sustentabilidade ambiental e social”.

Reforma agrária: o líder petista afirma que dará apoio “à pequena e média propriedade agrícola, em especial à agricultura familiar” e que se compromete com a soberania alimentar “por meio de um novo modelo de ocupação e uso da terra urbana e rural”. Lula também fala em fortalecimento da produção agrícola nas frentes das agriculturas familiar, tradicional e agronegócio sustentável.

Jair Bolsonaro (PL)

O plano de governo de Jair Bolsonaro destaca que deve haver equilíbrio entre a demanda nacional e as exportações, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo e, mesmo assim, tem parte da população passando fome.

Veja os principais pontos:

Pandemia e guerra: o programa de Bolsonaro fala em “manter e implantar políticas públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial que se vive em função da pandemia e do conflito entre a Federação da Rússia a Ucrânia” para que a população brasileira retome o poder de compra. Não especifica, no entanto, que políticas são essas.

Programa Alimenta Brasil: o plano do atual presidente afirma que pretende reforçar a aplicação do programa, que tem a premissa de comprar alimentos produzidos por meio da agricultura familiar e distribuir a pessoas em situação de insegurança alimentar.

Populações vulneráveis: o documento também cita que serão distribuição de alimentos a “grupos populacionais tradicionais e específicos”, como indígenas e quilombolas.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes destaca a questão já no primeiro parágrafo de seu plano de governo. Segundo ele, a fome e a miséria estão se tornando um problema crônico no país.

Veja os principais pontos:

Programa de renda mínima: Ciro propõe englobar os valores do atual Auxílio Brasil, do seguro-desemprego e da aposentadoria para criar um programa batizado de Eduardo Suplicy.

Gás de cozinha mais barato: o ex-ministro promete gás pela metade do preço para famílias que vivem com até dois salários-mínimos mensais.

Simone Tebet (MDB)

O plano de governo de Simone Tebet cita os 125 milhões de brasileiros que estão em algum nível de insegurança alimentar e afirma que a primeira missão do governo será acabar com a fome.

Veja os principais pontos:

Transferência de renda permanente: Tebet diz que vai focar nas famílias que mais precisam e condicionar o recebimento de valores à “frequência na escola, saúde preventiva e vacinação em dia”.

Lei de Responsabilidade Social: a senadora defende a implementação de uma norma para diminuir a pobreza e estabelecer metas para reduzir desigualdades sociais.