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Tarcísio envia proposta de salário mínimo de R$ 1.550 a Alesp nesta terça

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou que vai enviar  nesta terça-feira uma proposta à Alesp para aumentar em 20,7% o salário mínimo paulista. O aumento é quatro vezes maior que a inflação acumulada nos últimos 12 meses (4,65%).

A proposta deve ser votada pelos deputados estaduais. Depois, volta ao Palácio Bandeirantes para ser sancionada e publicada no Diário Oficial do Estado. O novo salário passa a ser praticado no mês seguinte à publicação. 

O anúncio ocorre logo depois de Lula confirmar o novo salário mínimo nacional em pronunciamento para rádios e emissoras de televisão. O piso regional será 230 reais (8,9%) superior aos 1.320 reais anunciados pelo governo federal. 

Fonte: Valor

 

 

Tarcísio lidera popularidade digital entre governadores; Zema cai, e Raquel Lyra sobe

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o que tem a maior popularidade digital entre os seus pares à frente de gestões estaduais.

É o que mostra o IPD (Índice de Popularidade Digital), calculado diariamente pela empresa de pesquisa e consultoria Quaest.

Atrás de Tarcísio, desponta como destaque em popularidade na internet a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que teve forte subida no indicador entre março e abril, após se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com essa alta, ela ultrapassou o mineiro Romeu Zema (Novo), que até então detinha o segundo maior IPD entre os gestores estaduais e teve forte queda no índice.

Em quarto lugar, figura Eduardo Leite (PSDB), que demonstra dificuldade em firmar uma posição no ranking.

O índice, que vai de 0 a 100, é calculado por meio de um algoritmo de inteligência artificial que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.

São consideradas na nota final cinco dimensões: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamentos), valência (proporção de reações positivas e negativas) e interesse (volume de buscas).

O peso que cada dimensão tem na conta é determinado por um modelo assimilado pela máquina a partir dos resultados reais de eleições anteriores, com milhares de candidaturas monitoradas pela empresa.

Os dados mostram que os quatro governadores do pelotão à frente são aqueles com maior possibilidade de alcançar alguma projeção nacional.

Eleito com apoio de Jair Bolsonaro (PL), mas tentando se afastar da pecha colada aos apoiadores mais radicais do ex-presidente, Tarcísio aparece bem à frente dos demais em sua gestão no estado mais populoso do país.

Em cem dias que tiveram desastre no litoral, greve de metroviários e ataque a uma escola estadual, o IPD do governador paulista oscilou entre 73,8 em janeiro e 75,6 em abril.

Ao longo do período, o governador tentou passar ao largo de grandes polêmicas e teve o momento de maior visibilidade durante o socorro ao litoral em dobradinha com Lula.

Sua exposição no episódio, com colete e pé na lama, foi diagnosticada por seu entorno como positiva para sua imagem.

Ao dar marteladas no leilão do Rodoanel, ele viralizou na internet, mas a cena dividiu opiniões, com detratores classificando o gesto como sinal de desequilíbrio.

Pesquisa Datafolha mostra que sua gestão é avaliada como ótima ou boa por 44% da população e como regular por 39%, enquanto 11% consideram seu desempenho ruim ou péssimo.

Raquel Lyra, por sua vez, também tenta se equilibrar entre os diferentes estratos do eleitorado, embora em contexto diferente do de Tarcísio, que tinha ligação direta com Bolsonaro.

Em uma eleição marcada por uma tragédia pessoal, a morte súbita do marido aos 44 anos, ela venceu o pleito após declarar neutralidade em relação à disputa presidencial.

No governo, a dicotomia se mantém. Ao mesmo tempo em que tem diálogo intenso com o governo petista, a gestora se aliou ao PL de Bolsonaro.

Mas é ao evento conjunto com Lula no Recife em março que Guilherme Russo, diretor de pesquisa da Quaest, atribui a subida da governadora no IPD. No evento, o presidente reagiu às vaias à Lyra e pediu “respeito” à sua convidada. Entre fevereiro e abril, o índice da governadora passou de 34,5 para 44,6.

O bom momento de Raquel coincidiu com um mês de notícia impopular para Zema.

No fim de março, o governador mineiro pediu à Assembleia Legislativa o aumento de seu próprio salário e também os do vice-governador, secretários e secretários-adjuntos de estado em até 258%.

Seu IPD, que em fevereiro era de 42,8, passou para 36 em abril.

A situação de Eduardo Leite, por sua vez, ilustra a dificuldade da consolidação de uma oposição não bolsonarista a Lula.

O gaúcho começou o ano com IPD de 39,6 e chegou aos cem dias de gestão com índice de 26,4.

Em entrevista à Folha em fevereiro após assumir a presidência do PSDB ele afirmou que “o momento não é fácil, mas talvez nunca tenha sido tão importante fortalecermos e termos o PSDB no cenário político nacional.”

 

Tarcísio sanciona lei que obriga veterinários a denunciar maus-tratos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou nesta sexta-feira (17/2) um projeto de lei que obriga clínicas veterinárias a notificar à Polícia Civil casos comprovados ou suspeitos de maus-tratos contra animais.

A lei abrange animais domésticos, silvestres ou exóticos em casos de abandono, envenenamento, presos em correntes ou cordas curtas, mutilação, pânico, estresse, agressão física, animais debilitados ou desnutridos.

A notificação deverá trazer nome e endereço de quem estiver acompanhando o animal no momento do atendimento, além de um relatório sobre como foi o atendimento prestado, incluindo a espécie, raça, características físicas, descrição de sua situação de saúde e quais foram os procedimentos adotados.

Fonte: Metrópoles

Tarcísio diz que nunca foi “bolsonarista raiz” e pede pacificação

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta 2ª feira (5.dez.2022) que a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL) se deu em razão do alinhamento em pautas econômicas e cristãs, mas que nunca se viu como um “bolsonarista raiz”.

Em entrevista ao canal de notícias CNN Brasil, Tarcísio disse defender valores que considera comuns com a atual gestão federal –citando a “valorização da livre iniciativa, os estímulos ao empreendedorismo” e a posição contrária ao aborto e às drogas. Porém, declarou que não iria aderir a uma “guerra ideológica e cultural” capitaneada pelo atual presidente.

O futuro chefe do Executivo paulista também se disse contrariado com críticas da base bolsonarista a atitudes recentes, como a homenagem feita pelas redes sociais ao ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, morto em 15 de novembro, aos 73 anos.  “Eu coloco lá uma mensagem nas redes sociais para confortar a família. Trata-se de um ex-governador do Estado que eu vou governar. E recebo críticas”, afirmou.

Outra ação que repercutiu negativamente entre apoiadores bolsonaristas foi uma foto de Tarcísio ao lado do ministro Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), em evento promovido no final de novembro. Um dos alvos das declarações de Bolsonaro nos últimos 4 anos, Barroso foi chamado de “criminoso” e “sem caráter”. Ele e outros ministros da Corte –Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski– também foram hostilizados por manifestantes contrários ao resultado das eleições, em Nova York, nos Estados Unidos.

“Não vou fazer o que erramos no governo federal de tensionar com Poderes. Vamos conversar com ministros do STF. E Barroso é um ministro preparadíssimo, razoável. Sempre que eu, na condição de ministro, precisei dele, ele ajudou o ministério. Sempre votou a favor das nossas demandas. Mas ‘os caras’ me esculhambaram”, disse Tarcísio.

Fonte: Poder 360

Tiros em Paraisópolis não tinham Tarcísio como alvo, dizem PMs da região

Os tiros disparados na manhã de hoje na favela de Paraisópolis, zona sul de capital paulista, não tinham como alvo premeditado Tarcísio de Freitas, candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, de acordo com policiais militares que atuam na região. O MP (Ministério Público) não tem indícios de ameaça de morte do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que domina o local, contra nenhum dos candidatos ao Poder Executivo. A cúpula da PM dá como certo que não houve atentado contra Tarcísio, versão reforçada pela dinâmica da ocorrência. De acordo com PMs que atuam no setor de inteligência da corporação e oficiais com experiência de atuação em Paraisópolis, há duas suspeitas sobre o início do tiroteio, o que ainda é checado pela Segurança Pública paulista. A primeira é que PMs faziam ronda em ruas próximas de onde Tarcísio e sua comitiva passariam — e, ao encontrarem criminosos armados em motocicletas, teve início a troca de tiros.

A segunda é que o staff chegou ao local à paisana antes do candidato e que, nesse momento, encontrou olheiros armados em motos. Há ruas em Paraisópolis que abrigam olheiros em motocicletas que acompanham pessoas desconhecidas e, se veem algo que chama a atenção, repassam as informações para integrantes do PCC. Por essa segunda hipótese, a comitiva de Tarcísio teria visto dois olheiros e avisado a PM, que, ao se dirigir ao local indicado, encontrou criminosos armados em uma moto e se iniciou o tiroteio.

Imagens mostram suspeitos. Imagens às quais o UOL teve acesso mostram dois rapazes em uma moto na favela de Paraisópolis hoje. Com as mãos no guidão estava um homem de camiseta verde e branca e um boné cinza. Na garupa, um outro homem, de camiseta azul e de boné roxo, que aparentava estar filmando o local. Uma outra imagem mostra o rapaz de verde e branco momentos depois, baleado e aparentemente desacordado, ao lado da moto tombada e de um cartucho de arma.

Dinâmica indica confronto e afasta hipótese de atentado. Embora a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) não tenha descartado oficialmente a hipótese de atentado, a dinâmica da ação indica que o confronto ocorreu porque agentes identificaram ao menos oito homens armados a cerca de 100 metros do local onde havia ato de campanha de Tarcísio. Dois homens com fuzis. Segundo a Polícia Militar, dois deles portavam fuzis. Uma van escolar, que estava na linha de tiro, foi atingida por disparos.

Imagens de câmeras em uniformes. Investigadores agora buscam imagens de câmeras de segurança e vídeos registrados por quem presenciou a ação. A polícia também irá investigar imagens captadas pelas câmeras acopladas nas fardas de agentes na ocorrência. Nenhum dos disparos atingiu o prédio onde estava o candidato ao governo de São Paulo.

Quem era suspeito morto. O suspeito morto foi identificado como Felipe Silva de Lima, de 27 anos. De acordo com moradores de Paraisópolis, ele morreu na hora. Segundo policiais militares, ele foi levado ao pronto-socorro do Hospital Campo Limpo, onde não resistiu aos ferimentos. Oficiais da corporação reafirmam, a partir do incidente de hoje, a importância das câmeras corporais dos PMs para esclarecimentos de crimes. A partir das imagens gravadas pelos policiais, é possível chegar à dinâmica dos fatos, avaliam. Tarcísio afirmou em entrevista à Jovem Pan ser a favor de retirar as câmeras corporais dos PMs. Uma semana depois, recuou e disse que avaliaria a decisão.

Rotina

Um oficial da PM afirmou à reportagem que, desde o ano passado, criminosos que atuam nas favelas de Paraisópolis e de Heliópolis, além dos que ficam na Baixada Santista, estão com um procedimento mais violento do que o normal. Segundo ele, qualquer equipe policial que entra nessas localidades, desde então, é alvo de tiros: Criminosos ligados ao crime organizado disparam contra os carros e motos da polícia e correm para dentro da favela na sequência. Tribunal do crime. Paraisópolis, inclusive, é apontado como o local que concentra as principais decisões do “tribunal do crime” do PCC, de acordo com processos analisados pelo UOL Notícias. Capturado dentro da favela só por causa do sotaque de outro estado, um sobrevivente detalhou à reportagem que poderia ter sido assassinado caso desse uma resposta errada. “Chefe do crime” solto desde setembro. Desde setembro do ano passado, está em liberdade Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, apontado pela Polícia Civil e pelo MP paulista como o principal chefe do PCC em Paraisópolis. De acordo com membros do setor de inteligência da PM, Piauí tem um perfil agressivo. Com um chefe mais violento à frente de comunidades importantes para a facção, a tendência é que o crime organizado atue de maneira também mais violenta.

O relato de moradores

Moradores entrevistados pela reportagem não presenciaram o momento do tiroteio, mas afirmam que o episódio nada indica que houve correlação do incidente com a ida do candidato à favela, já que não é incomum troca de tiros durante ações policiais na região. Uma das moradoras entrevistadas, que vive próximo de onde o tiroteio aconteceu, relatou à reportagem apenas ter escutado helicópteros e viaturas chegando até Paraisópolis. Ao ligar a televisão momentos depois, se informou do que havia acontecido. O pastor e líder comunitário Igor Alexsander relatou ao UOL Notícias que a ação da PM, infelizmente, é “normal” na comunidade: “Virou uma situação rotineira, que os moradores de bem sempre são as vítimas. A entrada da polícia hoje não é algo fora do contexto diário que vivemos, um dos fatos que mais no chocou foi o massacre de Paraisópolis. Hoje é esquecido, não aconteceu nenhum atentado no dia de hoje, mas sim dia 1º de dezembro de 2019”.

Uso político

Desde que Tarcísio de Freitas afirmou, no início da tarde, que ele e sua equipe foi “atacada” por criminosos, se propagou na internet uma série de informações que tentavam ligar o combate ao crime organizado à direita, em contraposição à esquerda, Depois de que a informação sobre o possível ataque foi perdendo força, a equipe de Tarcísio convocou uma coletiva de imprensa para as 16h, mas trocou a palavra “ataque” por “tentativa de intimidação”. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou que determinou imediata investigação do caso e que “a Polícia Militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos”. Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio no segundo turno do pleito, manifestou surpresa ao saber do ocorrido e afirmou fazer uma campanha “de paz”. Procurada, a PM confirmou ter sido acionada às 11h24 para atender uma ocorrência na comunidade, mas não forneceu detalhes. O secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, em entrevista coletiva, não cravou o que aconteceu em Paraisópolis: “Nenhuma hipótese é afastada. Houve sim um ruído com a presença policial naquela área de modo que o tiroteio ocorreu a cem metros de onde estava o candidato. Isso assusta todo mundo.”

 

FONTE: UOL