Categoria: Política

Senadora do PT-PE diz que Bolsonaro dará Golpe de Estado

Passado o 1º turno das eleições e com os olhares voltados para o dia 30 de outubro, o titular desta coluna recebeu a senadora eleita por Pernambuco, a primeira mulher a ocupar assento na Câmara Alta, pelo Leão do Norte: Teresa Leitão, que obteve 2.061.276 votos ou 46,12% , sendo 13.703 votos ou 51,14% em Salgueiro.

Impossibilitada de fazer campanha de rua, devido a um pequeno acidente em que se envolveu na véspera da eleição, Leitão tem participado de reuniões e entrevistas. A deputada defende as candidaturas de Marília Arraes e Lula, para Governo de PE e presidência da República, respectivamente.

“Eu vou cumprir aquilo que eu coloquei durante toda a campanha. A pauta de afirmação de direitos é uma pauta principal, tendo em vista muitos direitos que foram retirados, muitos cortes orçamentários da educação e na saúde. São coisas que a gente precisa rever ao invés de tá se fazendo orçamento secreto, nós precisamos recompor o orçamento da educação, o orçamento da saúde.”

Sobre os erros cometidos pelos institutos de pesquisa, e a declaração do Presidente da Câmara, Arthur Lira, que disse pautar um projeto que prevê criminalização destes institutos, Teresa julgou como autoritarismo. “Eu acho isso absolutamente desnecessário e autoritário. A gente tem que ter um patamar de regulamentação, mas não de criminalizar.”

Quando questionada se realmente ela acredita que Bolsonaro pode dá um Golpe de Estado, a senadora foi enfática. “Ele anunciou, ele ‘tá’ anunciando isso. Por que é que todos os setores históricos, inclusive de oposição a Lula, estão declarando apoio a Lula? Alguns no 1º turno e outros agora no 2º. Simone Tebet, o PDT de Ciro Gomes, o ex-ministro Joaquim Barbosa, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Porque esse povo sabe o que tá dizendo, sabe o que tá vendo. A defesa da democracia é que tá unindo o Brasil em torno da candidatura de Lula.” afirmou.

Confira a entrevista na íntegra:

Real Time Big Data: Raquel Lyra lidera com 54%, Marília tem 35%

A primeira rodada da Pesquisa Real Time Big Data do segundo turno ao governo de Pernambuco traz Raquel Lyra (PSDB) com 54% das intenções de voto e Marília Arraes (Solidariedade) com 35%. Os que dizem votar em branco ou nulo são 7% e os indecisos, 4%.

Raquel tem 61% dos votos válidos, enquanto Marília soma 39%. A candidata do PSDB está à frente em todas as estratificações da pesquisa: por faixa de renda, gênero, religião e nas diversas regiões do Estado.

“Em relação à votação do primeiro turno, em que Marília chegou à frente com uma folga de cerca de três pontos percentuais, Raquel virou o jogo neste início de segundo turno e larga forte”, aponta Lucas Thut Sahd, diretor da Real Time Big Data.

A pesquisa entrevistou por telefone 1.000 eleitores em Pernambuco, entre 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no TSE sob o número PE-01923/2022.

Veja a íntegra do levantamento aqui.

Sobre a Real Time Big Data

A Real Time Big Data é um instituto de pesquisa composto por uma equipe profissional multidisciplinar de reconhecida experiência nacional e internacional, que se destaca pela agilidade, clareza e confiabilidade de seus levantamentos e estudos. Com experiência no mercado, tem o objetivo de fornecer dados e análises para auxiliar a tomada de decisões de empresas, instituições, agentes públicos e organizações do terceiro setor, apoiando-os por meio de elaboração pesquisa de opinião, sondagens sobre hábito de consumo, monitoramento de políticas públicas, levantamento de tendência de mercado e auditorias de imagem.

 

Edmar Lyra

Gonzaga não volta atrás e mantém apoio a Raquel Lyra: “Vou trabalhar dia e noite com todas as minhas bases”

Grato pelos 67.328 votos recebidos em todo o estado, destes 12.757 obtidos em Petrolina, o deputado federal Gonzaga Patriota assegurou que a votação insuficiente para renovar o mandato não ocorreu por falta de serviços prestados à população. Em entrevista ao Nossa Voz desta segunda-feira (10), ele fez uma análise do cenário eleitoral deste ano, onde a inserção de novas lideranças e equívocos na formação da chapa majoritária resultaram na derrota nas urnas.

“Eu trabalhei e acho que em nenhuma outra eleição eu trabalhei tanto quanto agora, rodei o Estado todo, fui votado mais uma vez em todos os municípios, inclusive em Fernando de Noronha. A votação caiu um pouco, obviamente porque surgiram novos candidatos, a candidatura de Lucas, que sempre foi o meu estadual, à federal deu uma diminuição nos votos na região do São Francisco. Teve o município de Bonito que não me apoiou desta vez e Brejinho. Eu tinha quatro municípios, fiquei com dois e isso resultou na diminuição de 8 mil votos. Mas foram quase 70 mil votos, a votação foi boa, tive mais votos do que dois deputados eleitos e infelizmente não deu. Eu gostaria de ficar pelo menos até os 120 anos trabalhando como deputado, que eu acho tão bom, trabalho dia e noite, atendo telefone de madrugada, dia de domingo, faço muitas coisas, mas não deu”, analisou.

Sobre a estratégia do PSB em ceder ao PT a vaga ao Senado da Frente Popular de Pernambuco, Patriota considerou equivocada, uma vez que as mágoas causadas pela eleição em 2020, onde as duas legendas disputaram a Prefeitura do Recife, ainda não foram sanadas. “O partido, por sua vez, fez o que pode. Infelizmente errou, não me ouviu, não ouviu outras pessoas, porque uma legenda que teve divergências com o PT nas eleições municipais em alguns municípios como na capital [em 2020] que é o maior colégio eleitoral, deveria ter colocado o parceiro do PT na vice, mas colocou no Senado. Então muitas pessoas que votam no PT há muitos anos e que não estavam ainda satisfeitas com PSB não votaram no Danilo [Cabral]. Você a candidata Teresa Leitão (PT), fizemos um trabalho muito bom com ela, que foi eleita lá em cima e o Danilo ficou lá embaixo. Então, isso também atrapalhou as candidaturas de deputados, em que a gente poderia fazer sete ou oito e só conseguimos fazer cinco”.

Questionado sobre o apoio à Raquel Lyra (PSDB) no segundo turno pelo Governo do Estado, Gonzaga revelou que isso começou com um vídeo divulgado pela oponente de Raquel, Marília Arraes, onde ela desconsideraria o apoio do PSB. “Eu procurei o partido logo depois daquela declaração da Marília Arraes (SD), de que o PSB só atrapalha Pernambuco, o PSB não presta. Ela deu uma declaração dessa, gravou com o presidente do partido dela, mandaram para mim, eu olhei essa gravação e passei para o meu presidente aí [em Pernambuco], o meu presidente, bravo, já estava sabendo disso. Fui conversar com o presidente nacional Carlos Siqueira terça-feira (04), que eu estou em Brasília. O presidente Carlos Siqueira também estava bravo com ela”, relembrou.

Ciente do sentimento das suas lideranças, ele seguiu para suas bases e em seguida buscou o grupo de Raquel para confirmar sua decisão. “Depois de falar com essas duas pessoas e elas me dizerem isso, aí eu comecei a procurar minhas bases, falei com os meus prefeitos de Sertânia, de Solidão, de Jupi, falei com os meus vereadores, aí da região inclusive, e relatei que Marília não quer o nosso apoio, disse que o PSB só atrapalha Pernambuco. E procurei a Raquel, que estava enclausurada, coitada, com a morte do marido, mas falei com pai dela que é meu amigo e eles me disseram que sabiam que eu apoio Lula, eles estarão neutros, deixando os eleitores à vontade para escolher seu presidente da República e a gente aceita de bom grado o seu apoio, principalmente o seu apoio no Sertão, como você é mais votado”.

Essa movimentação, segundo Patriota, foi anterior ao anúncio de apoio do PSB à Marília Arraes. Mesmo com o posicionamento contrário ao seu partido, ele não volta atrás da palavra dada. “Por último, quando Lula declarou apoio à Marília, o PSB fez uma nota, só em Pernambuco em nível nacional não fez, de apoio a Marília. Com todo respeito ao partido, eu já declarei meu apoio à Raquel Lyra. Não é apenas apoio, estou indo para Pernambuco agora e vou trabalhar os 20 dias que faltam, dia e noite, porque quando eu apoio uma pessoa, apoio mesmo. Não tem esse negócio de apoiar só de boca não. Vou trabalhar dia e noite com todas as minhas bases, já falei com todos eles, liberei apenas um vereador que me pediu para votar em Marília e eu liberei porque é um vereador de Santa Maria da Boa Vista que fez dobradinha com Luciano Duque e o resto está tudo comigo. A gente vai levar pelo menos os 67 mil e poucos votos que eu tive vou levar todos para Raquel”.

Primeiro suplente do PSB em Pernambuco, o deputado não encara a derrota como uma oportunidade de aposentadoria da vida pública. “Eu continuo na política, obviamente que agora nesses quatro anos sem mandato, ou dois anos porque temos eleições municipais e quem sabe se eu não serei prefeito de Petrolina. Eu disputei a prefeitura quando tinha mandato e agora sem mandato de deputado é que eu posso disputar mesmo. Vamos ver quem são, se o partido não tem outro. O que eu não vou fazer mais é como fiz com Odacy, quando ele era do meu partido e a gente fez uma disputa partidária para ver quem iria ser o candidato. Eu não vou fazer isso não. Se tiver alguém do partido querendo ser candidato, tudo bem, se não a gente vai conversar”, pontou.

O Nordeste não é vermelho. Sempre vota igual, e no governo

Nos tristes tempos da ditadura militar de 64, o Nordeste era considerado, e com razão, reduto eleitoral do governo. Sim, é uma contradição em termos eleição e ditadura. Mas, as ditaduras com vergonha de se assumirem como tal, promovem eleições sob rigoroso controle, e assim pensam que se legitimam.

A nossa cancelou a democracia por 21 anos. Com o seu fim em janeiro de 1985, o Nordeste continuou como reduto do governo, do que estivesse no poder, ou do que viria. Tem sido assim até hoje. Não é servilismo dos nordestinos, é pragmatismo; crença na ajuda dos governos para superar o atraso da região.

Em 1989, na primeira eleição pelo voto popular, o Nordeste em peso votou no falso caçador de marajás Fernando Collor, ex-governador de Alagoas. Foi uma eleição solteira. Dois nordestinos se enfrentaram no segundo turno: Collor e Lula. Acusado de roubo, Collor caiu antes de completar dois anos de mandato.

Quatro anos depois, cavalgando o Plano Real, o Nordeste votou em Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e em todos os candidatos ao governo que o apoiaram. Pernambuco foi a única exceção: elegeu Miguel Arraes (PSB), que apoiava Lula. Nesta sexta-feira, Lula irá ao Recife apoiar a neta de Arraes, Marília.

Fernando Henrique se reelegeu presidente em 1998, e desta vez o Nordeste votou fechado em todos os candidatos ao governo que tinham seu apoio. Arraes tentou se reeleger governador de Pernambuco. Perdeu para Jarbas Vasconcelos (MDB) por uma diferença superior a um milhão de votos.

A eleição de 2002 não foi de continuidade, mas de mudança, como parece ser a deste ano, prestes a terminar. Fernando Henrique, que prometera não desvalorizar o real, desvalorizou-o. A inflação e o desemprego voltaram a crescer. Só um milagre elegeria José Serra (PSDB), candidato da situação. Deus se omitiu, e deu Lula.

Outra vez cumpriu-se a escrita: o Nordeste elegeu todos os governadores que apoiaram Lula. E fez isso novamente quando Lula se reelegeu em 2006. E novamente quando Dilma Rousseff se elegeu em 2010. Ao pôr os pobres na agenda nacional, os governos do PT foram particularmente generosos com o Nordeste.

Dilma se reelegeu em 2014. Só um Estado não votou no candidato ao governo que a apoiava: Pernambuco. Eduardo Campos largou o governo de Pernambuco para se eleger presidente. Morreu em um acidente aéreo. Marina Silva (PSB), sua vice, venceu no primeiro turno em Pernambuco, e Aécio Neves (PSDB) no segundo.

Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) com folga em 2018. Mesmo assim, todos os candidatos a governador que apoiaram Haddad se elegeram no Nordeste. Lula estava preso, e preso ficaria por 580 dias. Liderou as pesquisas de intenção de voto até às vésperas das eleições. Quem sabe Haddad não venceria?

Todos os governadores nordestinos eleitos no primeiro turno este ano apoiaram Lula, e Lula a eles. Falta decidir a parada em cinco estados: Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe. É grande a chance de os candidatos apoiados por Lula se eleger. Isso é um mal sinal para Bolsonaro, atrás nas pesquisas.

 

Ricardo Noblat

Marcones tenta justificar o porque de Salgueiro não eleger um deputado estadual

Confira na íntegra:

“A voz do povo é soberana. Esse é o conceito que toda sociedade democrática defende. Qualquer eleição é decidida no VOTO, que é a legítima manifestação da vontade popular.

Dito isso, gostaria de expressar a minha opinião acerca do recorrente tema das eleições de Deputado Estadual em Salgueiro, e para fundamentar a minha colocação, apresento alguns dados:

1. Estão constantemente citando Floresta, que teve 3 representantes eleitos para a Assembleia Legislativa, mas esquecem de um detalhe importante: os três deputados de lá receberam juntos um total de 179.692 votos em Pernambuco e, desse total, somente cerca de 10% veio de Floresta. Então, se os candidatos foram eleitos não foi pela simples “união do povo”, mas sim porque buscaram apoio junto de outros municípios.

2. Outras cidades similares a Salgueiro também lançaram mais de um candidato. Belo Jardim, por exemplo, tinha dois candidatos a Deputado e nenhum foi eleito. Arcoverde, dois candidatos e nenhum eleito. Serra Talhada conseguiu eleger apenas um. Em Petrolina, eram sete candidatos e só um foi eleito. Ouricuri, que já tinha um representante na Assembleia, teve dois candidatos desta vez e nenhum foi eleito. Em Araripina, um cenário ainda mais diferente: haviam dois candidatos e o eleito foi o que obteve menos votos. Ou seja: não importa quantos sejam os candidatos por município, a decisão final vem do povo.
3. Há ainda uma outra variável, que é a estratégia partidária do candidato. Há partidos que só conseguem uma ou duas vagas na Assembleia Legislativa, e aí cabe ao candidato fazer a melhor escolha de filiação para não ficar à mercê da sorte de estar entre os primeiros da legenda.

O que eu quero dizer com tudo isso é que a união do povo de Salgueiro importa, sim, mas que lançar um único nome não é fator determinante na eleição de um candidato para a Assembleia Legislativa. Existem muitas variáveis envolvidas num processo eleitoral e o que mais vale, no fim das contas, é a força política que cada pleiteante tem no contexto estadual, sua estratégia partidária, e a força suprema do povo.”

Marcones Sá – Prefeito de Salgueiro

Pe. Remi criticou também as declarações de Bolsonaro

Não foram apenas os políticos de Salgueiro que foram criticados por Pe. Remi,  a crítica também foi a âmbito nacional. O Presidente da República e candidato a reeleição Jair Bolsonaro que há 4 dias associou o analfabetismo no nordeste a vitória de Lula na região, também entrou na mira do sacerdote guanelliano.

 

“Esta semana, nós nordestinos nos sentimos envergonhados, desmoralizados, pela boca do presidente da República chamando-nos de analfabetos e burros…”

Confira:

O presidente Bolsonaro negou ter atacado nordestinos e acusou seu adversário Lula de apelar para baixaria.

O prefeito de Salgueiro “Marilhou”

O prefeito de Salgueiro, Marcones Sá, definiu quem irá apoiar no 2º turno das eleições em Pernambuco. Diferentemente do seu vice-prefeito, Edilton Carvalho, soldado da linha de frente da campanha de Raquel Lyra (PSDB) no Sertão Central, Libório optou por seguir com Marília Arraes (SD).

Dr. Marcones argumentou que estava apenas seguindo a indicação do ex-presidente Lula, líder supremo do PT.
“Seguimos com Lula presidente e, neste segundo turno em Pernambuco, Lula está com Marília. Seguindo o projeto de Lula para o Brasil e para Pernambuco, afirmamos nosso apoio a candidata a governadora Marília Arraes.” disse o chefe do executivo municipal.

 

Participaram da reunião dia 08/10 além da candidata Marília, as vereadoras Eliane Alves, Fátima Carvalho, com o Profº Antenor, Eugenio Bezerra, Erivaldo Pereira, Antônio Viturino, Veronaldo Gonçalves e João Alfredo.

No 1º turno, o candidato apoiado pelo prefeito de Salgueiro, Danilo Cabral (PSB) obteve 5.930 votos (20,27%), uma votação pouco expressiva na principal cidade do Sertão Central, tendo em vista a máquina da prefeitura e do governo do estado que trabalharam a favor de Cabral. Marília, mesmo com o singelo apoio da terceira via, representada em Salgueiro por Márcio Nemédio, foi a segunda colocada, com 9.759 votos (33%), ficando atrás apenas do candidato do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB) com 9.776 votos (33,41%).

Raquel recebe o apoio de mais de 500 lideranças políticas e entidades nos primeiros dias de segundo turno

De prefeitos, são mais de 50 que fortalecem o palanque, além de deputados federais, estaduais, vereadores e lideranças de diferentes grupos políticos nos municípios

Após consagrar-se com uma grande vitória política ao craqonfirmar seu nome no segundo turno, a candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra, soma, ao final da primeira semana, um crescimento consistente e plural ao receber o apoio de mais de 500 lideranças que têm declarado espontaneamente o apoio, seja pela imprensa ou redes sociais, e também encontrando a candidata a vice-governadora, Priscila Krause, que está representando Raquel.

O crescimento da candidatura e a capacidade de unir até mesmo grupos políticos diferentes em mais de uma centena de municípios já é apontado como um verdadeiro fenômeno político que será confirmado com a vitória nas urnas.

Só de prefeitos que já estão ao lado de Raquel são mais de 50, da Região Metropolitana, Agreste, Sertão e Zona da Mata. Para citar alguns exemplos, na RMR chegam ao palanque Keko do Armazém (Cabo de Santo Agostinho) e Célia Sales (Ipojuca), na Zona da Mata estão Paulo Roberto (Vitória), Junior de Beto (Palmares), Manoel Botafogo (Carpina), Cassiano (Condado) e Graça do Moinho (Lagoa de Itaenga), no Agreste chegam Lucielle (Bezerros), Gustavo Adolfo (Bonito), Josué Mendes (Agrestina) e Orlando Jorge (Limoeiro) e no Sertão fizeram a escolha por Raquel e Priscila os prefeitos Simão Durando (Petrolina), Ricardo Ramos (Ouricuri), Evandro Valadares (São José do Egito) e Nicinha Melo (Tabira). Lembrando que estes são apenas alguns exemplos, pois são mais de 50 prefeitos ao lado de Raquel.

Deputados federais eleitos, reeleitos ou de mandato, como Fernando Filho, Iza Arruda, Pastor Eurico, Mendonça Filho, e estaduais, como Antônio Coelho, William Brígido, Rodrigo Novaes, Chaparral, Romero Sales Filho, Jeferson Timóteo, Débora Almeida, Renato Antunes, Álvaro Porto, Jarbas Filho, Joaozinho Tenório e Izaías Regis, também dão a força necessária à chapa para confirmar a vitória nas urnas.

O apoio maciço de vereadores de todas as regiões também dá à chapa consistência e pluralidade. São por exemplo vereadores do Recife, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes que chegam para ampliar o alcance da chapa. Grupos de diferentes correntes políticas nos municípios e representantes de entidades civis, como a Associação de Rodoviários de Pernambuco e o Movimento Social Negro de Pernambuco, fizeram também questão de posicionar-se a favor de Raquel e Priscila.

Campanha de Lula pede ao TSE que multe Bolsonaro por publicações que associam o petista ao PCC.

A campanha do ex-presidente Lula solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral a aplicação de multa ao presidente Jair Bolsonaro por desobedecer a decisão da Corte de proibir a veiculação de notícias falsas que associam o petista ao PCC.

Além de multa de R$ 60 mil pelo descumprimento, a defesa de Lula pede que o Twitter retire o conteúdo do ar e exige multa de mais R$ 30 mil para cada ocasião em que a medida for descumprida.

“Uma vez publicado na internet, especialmente pelo perfil oficial do atual Presidente da República, o conteúdo está automaticamente lançado à velocidade exponencial de difusão”, aponta a defesa.

“Jair Messias Bolsonaro possui conhecimento que esta eg.Corte Superior Eleitoral já escrutinou o tema em outras oportunidades e que se trata de desinformação. (…) Desta feita, mesmo após a publicação da já mencionada decisão liminar proferida nestes autos, que determinou a abstenção de Jair Bolsonaro (e outros) de publicar desinformações semelhante àquela impugnada na Inicial (que liga o PCC à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva), o representado foi ao Twitter realizar 04 (quatro) publicações que descumprem completamente a decisão desta Corte Eleitoral”, acrescenta.

No sábado 8, o presidente Jair Bolsonaro publicou na rede um áudio intitulado ‘Marcola, chefão do PCC, confessa que Lula é o melhor para o crime organizado’. O material já havia sido veiculado pelo site O Antagonista e, na ocasião, o ministro Alexandre de Mores, presidente do TSE, determinou a retirada da reportagem do ar. O novo pedido ainda não foi contemplado pelo TSE.

 

FONTE: CARTA CAPITAL

Em nota, lideranças do União Brasil em Pernambuco desautorizam Luciano Bivar e reafirmam apoio a Raquel Lyra

1. O apoio à candidatura de Marília Arraes anunciado pelo presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, é individual, não representa a posição majoritária do União Brasil em Pernambuco e não obedeceu ao que prega o estatuto do partido que exige aprovação de maioria de 60% do diretório;
2. A reunião do diretório estadual citada por Bivar não ocorreu. Sequer houve convocação para debate partidário sobre o assunto. Portanto, a referida reunião é fantasma, não tem validade, nem representatividade;
3. A posição majoritária do União Brasil em Pernambuco é de apoio à candidatura de Raquel Lyra, conforme já anunciado pelo ex-candidato a governador Miguel Coelho, o deputado federal, Fernando Filho, o ex-ministro e deputado federal eleito, Mendonça Filho, os deputados estaduais Antônio Coelho, Alessandra Vieira, Romero Sales, Romero Albuquerque, o deputado estadual eleito, Cléber Chaparral, e os prefeitos que subscrevem esta nota.
4. Entendemos que compactuar com o atraso é apoiar a candidatura de Marília Arraes, que é linha auxiliar do PSB e representa o legado desastroso de Paulo Câmara;
5. O povo de Pernambuco já tirou o PSB do poder, no primeiro turno. Um momento histórico que mostra o desejo de mudança. Neste segundo turno, caminhamos juntos com o desejo de mudança da maioria dos pernambucanos. Raquel Lyra representa essa mudança. É uma mulher séria, qualificada e boa gestora;
6. Diante do exposto, repudiamos a atitude autoritária de Luciano Bivar, de tentar transformar em coletiva uma decisão individual, que atende aos seus interesses pessoais. Assim como, as ofensas descabidas à Raquel Lyra, sem respeitar sequer o momento difícil e de luto vivido pela candidata.

Miguel Coelho
Candidato a governador e ex-prefeito de Petrolina

Deputado federal
Fernando Filho

Deputado federal eleito e ex-ministro
Mendonça Filho

Deputados estaduais
Romero Albuquerque
Romero Sales Filho
Alessandra Vieira
Antonio Coelho

Deputado estadual eleito
Cléber Chaparral

Prefeitos
Simão Durando (Petrolina)
Zé Maria (Cupira)
Lucielle Laurentino (Bezerros)
Gilvandro Estrela (Belo Jardim)
Helbinha (Trindade)
Juliana de Chaparral (Casinhas)
Biu Abreu (Orobó)

Luciano Bivar revela quem o União Brasil apoia no segundo turno em PE: Marília ou Raquel?

A executiva do União Brasil definiu quem vai apoiar na disputa pelo segundo turno em Pernambuco. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira (7) pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Luciano Bivar, em entrevista à Rádio Jornal.

Bivar declarou que o União Brasil vai apoiar Marília Arraes em Pernambuco. A decisão vai contra a posição de Miguel Coelho, candidato do partido na eleição pernambucana, que já anunciou voto em Raquel Lyra.

“Vamos apoiar a deputada federal Marília Arraes. Embora eu conheça Raquel, ela juntou-se a forças retrógradas, conservadoras, oportunistas, e a gente não pode deixar Pernambuco entregue a oportunismos e radicais de direita”, afirmou Bivar no programa Passando a Limpo.

“Às vezes, quando contrariava o presidente da mesa, Arthur Lira, e o primeiro secretário, que era eu, [Marília] fazia com razão, procedência, altivez e independência. Essa é a Marília Arraes que eu conheço”, elogiou.

“Por essas razões, Marília Arraes estará muito bem à frente do governo do estado de Pernambuco”, finalizou Bivar.

Questionado pelo apresentador Geraldo Freire sobre a posição de Mendonça Filho, que afirmou apoio a Raquel Lyra, Bivar falou sobre possível racha no partido.

“A direção nacional do partido respeita todos os seus filiados e diretórios. O diretório de Pernambuco tomou essa decisão. Não invalida que alguns filiados não estejam [seguindo a decisão]. A opinião oficial da direção do estado é que estamos com Marília Arraes”, explicou.

FONTE: Blog de Jamildo

Decano na Câmara dos Deputados, Gonzaga Patriota anuncia quem irá apoiar para o 2 turno em PE

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) anunciou na manhã desta sexta-feira (7), em comunicado destinado à imprensa, seu posicionamento em relação ao 2 turno das eleições em Pernambuco. Veja a nota:

COMUNIQUEI AOS PRESIDENTES DO PSB, CARLOS SIQUEIRA E SILENO GUEDES, AOS PREFEITOS, ÂNGELO FERREIRA, ADELMO MOURA, DJALMA DA PADARIA E MARCOS PATRIOTA, AOS NOSSOS VEREADORES E AMIGOS, QUE ESTOU APOIANDO RAQUEL LYRA, PARA GOVERNAR PERNAMBUCO E, LHES PEDIR, TAMBÉM, ESTE APOIO. COM TODO RESPEITO A ADVERSÁRIA, RAQUEL ESTÁ BEM MAIS PREPARADA PARA ESTA TAREFA. ABRAÇOS, GONZAGA PATRIOTA.

Eugênio Sá declara apoio a Raquel Lyra

O salgueirense candidato a deputado federal, pelo Partido Novo, Eugênio Sá, irmão do Secretário de Educação de Salgueiro, Marcelo Sá, que  presidente do diretório municipal do PSB no município, também declarou apoio a candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra.

O conceituado médico sertanejo obteve o total de 2.967 votos, e em Salgueiro, seu berço político, 1244 votos (4,11%).