Categoria: Saúde

Mês de conscientização sobre os cuidados com o câncer de mama

Monumentos de Brasília iluminados de rosa para a campanha Outubro Rosa. Movimento mundial de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama (Valter Campanato/Agência Brasil)

O mês de outubro é destinado a chamar a atenção das mulheres, no mundo inteiro, para a conscientização sobre os cuidados relacionados a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama. Também conhecido como Outubro Rosa, este ano completa 14 anos no Brasil.

De acordo com o relatório anual sobre o câncer de mama realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, excluídos os tumores de pele do tipo não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas no Sul e Sudeste.

O relatório confirma que neste ano de 2022 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres. O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade por esse motivo tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos distintos. A heterogeneidade deste câncer pode ser observada pelas variadas manifestações clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e consequentes diferenças nas respostas terapêuticas.

Outubro Rosa: médica explica sobre o câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce

Sintomas

O sintoma mais comum da doença é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.

Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada, devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.

Prevenção

O mastologista e presidente da Comissão Especializada em Mastologia da Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia, Felipe Zerwes, explica que alguns hábitos saudáveis diminuem comprovadamente a possibilidade de uma mulher ter câncer de mama.

“Dentre as formas de prevenção para o câncer de mama, nós podemos destacar o que a gente chama de prevenção primária que é tentar diminuir os fatores de risco para a doença através de hábitos saudáveis, por exemplo, alimentação saudável, atividade física regular, cessação de tabagismo e diminuição de ingestão alcoólica”, completa.

O mastologista também diz que existe uma outra forma de cuidado, chamada prevenção secundária. Acontece quando a doença é detectada em uma fase mais inicial, ou seja, antes de se tornar sintomática.

Em coletiva à imprensa para a divulgação das ações do Outubro Rosa nesta quarta-feira (19), o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga destacou a prioridade da pasta para essa questão.

“Nós alocamos todos os anos mais de 2,6 bilhões de reais para o enfrentamento ao câncer. Esses recursos são despendidos principalmente na atenção especializada à saúde”, completa o ministro.

A organização não governamental (ONG) Mulher Consciente produziu “Um guia prático para o cuidado de todas as mulheres”, disponível no site mulherconsciente.com.br. O guia contém informações sobre fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento, entre outros, sobre o câncer de mama.

Fonte: Brasil 61

Veja quais lotes de chocolate Garoto podem ter vidro e não podem ser consumidos

Dois lotes de chocolate da Garoto tiveram a venda suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (18) por suspeita de que contenham fragmentos de vidro. Os consumidores que já tiverem adquirido os produtos são orientados a não consumi-los e a entrar em contato com a Garoto para troca ou reembolso. Confira os dois lotes afetados:

  • Lote 225212941G: chocolate ao leite com Castanhas de Caju, marca Garoto, tablete 80g, validade 09/09/2023;
  • Lote 225312941G: chocolate ao leite com Castanhas de Caju e Uvas Passas, marca Garoto, tablete 80g, validade 09/09/2023.

Para identificar o lote, cheque o verso do rótulo, próximo ao lacre. Se vir os códigos de lote 225212941G ou 225312941G, não consuma o produto. A Anvisa ainda orienta que, nesse caso, o consumidor guarde a embalagem e entre em contato com o Serviço ao Consumidor Garoto, pelo telefone 0800 055 95 50, de segunda a sexta, das 8h00 às 18h00, exceto feriados, ou pelo e-mail sacgaroto@garoto.com.br, para troca ou reembolso.

No documento enviado à Anvisa, a Garoto informou que o procedimento de recolhimento foi iniciado após a constatação de uma avaria em um dos equipamentos de produção da fábrica. A marca acrescentou que os pequenos fragmentos de vidro encontrados em produtos dos lotes mencionados podem causar lesões na boca ou mucosas.

De acordo com a Garoto, há possibilidade de contaminação apenas nos dois lotes mencionados e não há restrição de consumo dos demais produtos da marca. A empresa ainda afirmou que a maior parte dos lotes afetados não foi comercializada, porém alguns produtos foram distribuídos em Vila Velha (ES) e em Santa Catarina.

 

FONTE: O TEMPO

MPF abre investigação sobre norma do CFM para o canabidiol

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento preparatório, nesta segunda-feira (17), para apurar a legalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que estabeleceu novas regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis, a planta da maconha.

O documento da entidade médica, publicado na semana passada, autoriza o uso do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias (que não respondem) às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa.

De acordo com o procurador da República Ailton Benedito de Souza, responsável pelo procedimento, a investigação vai apurar se há compatibilidade entre a resolução do CFM com o direito social à saúde, nos termos da Constituição Federal, e outros regulamentos oficiais, como os da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2019 autorizou a fabricação e a importação de produtos com Cannabis para fins medicinais.

Como primeiras providências, o MPF requisitou à Anvisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil. O procurador da República também requisitou ao CFM documentos que demonstrem as evidências científicas que sustentam a nova resolução da entidade. Também foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e do CFM. O prazo para as respostas é de 15 dias.

De acordo com dados da própria Anvisa, estima-se que mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando Cannabis. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base de Cannabis foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.

A medida do CFM tem validade de 3 anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução proíbe os médicos de prescreverem Cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica vedada a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/Conep). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol, ou produtos derivados da Cannabis, fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.

Ainda de acordo com o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, argumentou a entidade.

Reação

Na próxima sexta-feira (21), pacientes que usam a Cannabis medicinal farão um protesto silencioso na sede do CFM contra a resolução. Segundo a Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, as supostas evidências científicas listadas pelo CFM na norma se restringiram a estudos publicados há mais de 8 anos e não atualizou os achados da academia mais recentes, citando a PubMed, uma das maiores bases de dados da biomedicina do mundo.

“Atualmente, há quase 30 mil pesquisas sobre o uso medicinal da Cannabis só na PubMed, sem mencionar outras bases de dados científicos. No site é possível verificar que entre 2018 e 2022, foram produzidos cerca de 10 mil artigos científicos sobre o uso medicinal da Cannabis. Mas ao que tudo indica, as pesquisas que embasam a regulamentação da Cannabis em mais de 50 países ainda são desconhecidas pelos conselheiros do CFM”, diz a nota de pacientes e representantes de entidades da sociedade civil.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Ministro faz novo apelo para vacinação de crianças contra a pólio

Ainda distante da meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade – cerca de 11,5 milhões – contra a poliomielite no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez hoje (17) um novo apelo para que os pais ou responsáveis levem suas crianças às salas de vacinação. Nesta segunda-feira é comemorado o Dia Nacional da Vacina.  

Até o momento, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a campanha imunizou 65,6% do público-alvo, cerca de 7,6 milhões de crianças. Apenas a Paraíba, com 95,09% das crianças imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amapá, a imunização está em 90,8%, segundo a pasta.

“Desde o dia 7 de agosto, temos feito um apelo à nação brasileira para que levem suas crianças com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da pólio e a meta é de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milhões de crianças que são aptas a receber essas vacinas”, ressaltou o ministro.

Alerta

O Brasil não registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas com a queda das taxas de vacinação desde 2015, diversos órgãos ligados à saúde alertam para o risco de retorno da doença.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), advertiu em setembro que esse risco é muito alto. “Precisamos vacinar a população, principalmente nossas crianças. É inaceitável que, em pleno século 21, nós tenhamos sofrimento das nossas crianças por doenças que já estão erradicadas há muito tempo”, acrescentou Queiroga.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crianças menores de 1 ano não é atingida desde 2017.

Ao listar esforços das secretarias de saúde de muitos estados que ainda não atingiram a meta, como atendimento em horários ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga também destacou que a baixa adesão tem ocorrido no mundo todo e que o comportamento não é uma exclusividade do Brasil. Queiroga ressaltou ainda que as vacinas do calendário nacional seguem disponíveis nos 38 mil postos de saúde do Brasil.

Poliomielite

A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doença, também chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando à paralisia de membros e alterações nos movimentos e pode até ser fatal.

Covid-19

O Ministério da Saúde adiantou que a vacina contra covid-19 da Pfizer – liberada para crianças de seis meses a menores de quatro anos – deve chegar ao Brasil na próxima semana.

“Nós estamos nas tratativas finais com relação à chegada das vacinas e a expectativa é de que elas já estejam no país em meados da próxima semana, na quarta-feira (26). Esse foi último dado que recebemos da própria empresa”, afirmou o secretário-executivo do ministério, Bruno Dalcolmo, sem especificar quantidade.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Anvisa amplia prazos de validade de vacina contra Covid-19

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a validade de 15 meses para os lotes da vacina Comirnaty (Pfizer/Wyeth) contra a Covid-19. O objetivo, segundo a Anvisa, é acelerar a oferta de vacinas para a população brasileira. A medida, publicada nessa segunda (10), vale para as doses já importadas e distribuídas pelo Ministério da Saúde (MS) com prazo de validade de 9 ou 12 meses impresso na embalagem da vacina, na apresentação adulto (tampa roxa). A nova validade também será aplicada para as próximas doses que forem importadas com essas mesmas características. Já o prazo de validade de 12 meses da vacina Comirnaty pediátrica, nas apresentações com tampa laranja e vinho, não foi alterado.

Setembro foi o segundo mês do ano com os menores registros semanais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), desde o começo da pandemia. É o que mostra o novo boletim InfoGripe, publicado pela Fiocruz (10). De acordo com o informativo, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 21,4% dos casos de resultado positivo para vírus respiratórios foram de influenza A, 1,2% de influenza B, 11,2% de vírus sincicial respiratório e 41,6 % de SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19.

O boletim observa o aumento da incidência do vírus influenza A na Bahia, no Goiás, em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal. Já com relação à Covid-19, o número de casos também está em queda. Segundo dados do MS, houve uma redução de 19% na média móvel da primeira semana de outubro, em relação à quinzena anterior.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 78% da população já se vacinou com as duas doses ou dose única da vacina. Um estudo feito pela Fiocruz, em parceria com o Instituto de Saúde Global de Barcelona, aponta que pessoas que tomaram duas doses da CoronaVac e um reforço de vacina diferente ganharam proteção consideravelmente maior que os indivíduos que receberam três doses da mesma vacina.

Para o médico e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Daher, a estratégia de usar diferentes imunizantes funciona bem não apenas para a Covid-19, mas também para outras doenças.
“É muito importante a estratégia de misture-combine e ela está sendo usada hoje para várias vacinas, inclusive tentativa de vacina contra o HIV, vacina para Hepatite C, com essa estratégia de você utilizar vários componente antigênicos, então vacinas diferentes, para que isso fosse induzindo a produção de anticorpos para determinada doença. De maneira mais robusta, então a produção de anticorpos é mais robusta quando eu utilizo vacinas diferentes.”

A efetividade do reforço foi avaliada no estudo, em vacina de vírus inativado, que é o caso da CoronaVac, e no imunizante de RNA mensageiro, como é feita a vacina da Pfizer. A pesquisa concluiu que quem tomou as duas primeiras doses e o reforço de CoronaVac não ficou mais protegido do que já estava contra a forma sintomática da doença. Quem apresentou quadros graves de Covid-19 teve uma proteção moderada, de 74%. Além disso, essa proteção pareceu diminuir nos quatro meses seguintes.

Já quem recebeu o primeiro ciclo de CoronaVac e reforço da Pfizer ficou mais protegido. A efetividade atingiu 56,8% contra a forma sintomática e a proteção contra a forma mais grave da doença chegou a 86%. A análise mostrou ainda que a proteção pareceu perdurar por pelo menos quatro meses.

Reportagem, Lívia Braz

Fonte: Brasil 61

Alérgico ao próprio orgasmo, homem tem sintomas gripais após ejacular

Um artigo publicado na edição de novembro da revista Urology Case Reports conta um caso inusitado: um homem de 27 anos dos Estados Unidos, que não teve o nome divulgado, foi diagnosticado com Síndrome da Doença Pós-Orgásmica (POIS), uma condição rara que causa sintomas semelhantes aos da gripe após a ejaculação. O caso foi registrado por pesquisadores da Universidade de Oakland.

O rapaz procurou atendimento após passar quase dez anos tendo o que ele entendia como crises alérgicas. O problema começou por volta dos 18 anos, com tosse, coriza, espirros, erupções cutâneas nos braços e inchaço das glândulas linfáticas em seu rosto e pescoço sempre que tinha um orgasmo. Ele contou se abster de relações sexuais e relacionamentos para evitar o incômodo.

A Síndrome da Doença Pós-Orgásmica pode causar sintomas como fraqueza muscular, fadiga, tosse, febre, congestão nasal, coriza, espirros e coceira nos olhos, além de problemas de concentração e memória entre dois dias e uma semana após a ejaculação.

Estudos anteriores sugerem que a reação é uma resposta alérgica ou autoimune do organismo ao próprio esperma. Ela pode ser desencadeada após uma infecção ou lesão nos testículos. Quando isso ocorre, uma quantidade microscópica de esperma pode vazar na corrente sanguínea, provocando uma resposta imunológica semelhante ao que ocorre quando um vírus ou bactéria estranha invadem o corpo.

O pesquisador e autor do estudo, Andrew Shanholtzer, explica no artigo que as células de Sertoli nutrem e cercam os espermatozoides, os mantendo isolados das células imunes. Quando elas são danificadas, o esperma é exposto ao sistema imunológico pela primeira vez e causa o ataque.

O paciente passou por urologistas e até mesmo especialistas em ouvido atrás de um diagnóstico. Ele fez exames de imagem dos testículos e coletou amostras de sêmen e hormônios analisados em laboratório, todos com resultados normais. De acordo com os médicos, depois do diagnóstico, houve redução de 90% dos sintomas com a administração de um anti-histamínico de ação prolongada.

Embora a síndrome seja considerada rara, os médicos acreditam que existam muitos casos subnotificados porque os pacientes não procuram por ajuda.

 

Por.: Metrópoles 

Alunos recebem bolinhos mofados e leite com larvas no RJ

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) recebeu denúncias sobre alimentos estragados que foram recebidos pela Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) para serem distribuídos aos alunos como merenda.

De acordo com as informações do G1, a unidade de Bacaxá, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro recebeu bolinhos mofados. Na Escola Técnica Estadual Henrique Lage, de Niterói, foram encontradas caixas de leite fermentado com larvas.

Na última sexta-feira (7/10), o presidente da comissão na Alerj, o deputado Flávio Serafini (Psol), enviou um ofício ao presidente da Faetec, Iranildo Campos. O documento solicitava que fossem tomadas “as medidas necessárias para o fornecimento dos alimentos em condições de consumo, e para a fiscalização da empresa responsável pelo fornecimento”.

A instituição diz que notificou a distribuidora e solicitou reposição dos produtos. “Vale informar que os produtos estavam dentro da validade, em lote registrado e sem qualquer avaria ou violação na embalagem, não sendo possível identificar o problema com antecedência. Ressaltamos ainda que o leite fermentado ocorreu em apenas uma unidade”, afirmou.

 

FONTE: METRÓPOLES

Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos

Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Pará investiga possível caso de poliomielite em criança de 3 anos

A secretaria de saúde do Pará investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de 3 anos. Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que um caso de paralisia infantil é identificado no Brasil. A doença está erradicada no país desde 1989.

O vírus foi identificado em testes feitos com as fezes da criança, que compareceu a uma unidade de saúde apresentando dor de cabeça, febre, dores musculares e redução motora nas pernas, sintomas compatíveis com a poliomielite.

O menino, residente do município de Santo Antônio do Tauá, apresentou os primeiros sintomas em 21 de agosto, 24 horas após ter sido vacinado com a tríplice viral e a VOP (vacina oral poliomielite), segundo informa o comunicado de risco emitido pelo estado. A mãe procurou atendimento médico em 12 de setembro, quando a criança já não ficava mais em pé.

De acordo com as informações do comunicado, a criança estava com a carteira de vacinação incompleta, sem o registro das doses da VIP (vacina inativada poliomielite), que pelo protocolo do Ministério da Saúde, deve ser aplicada antes da VOP (vacina oral poliomielite).

Desde 2016 as crianças recebem as três doses da vacina VIP (vacina inativada poliomielite) no primeiro ano de vida. Nos reforços anuais e na campanha, é aplicada a VOP.

“Ao analisar a carteira, a criança possuía duas doses de VOP, o que está em desacordo com as normas do PNI”, informa o comunicado de risco.

As vacinas de vírus atenuados são consideradas seguras e reações leves são previstas na aprovação dos imunizantes. O tipo de vírus detectado no exame corresponde a um dos componentes da vacina, não se tratando do póliovírus selvagem, já erradicado no país desde 1994.

A secretaria de saúde ainda não fechou o diagnóstico da criança e outras hipóteses não estão descartadas, como a síndrome de Guillain-Barré, por isso o caso segue em investigação.

 

FONTE: METRÓPOLES

Anvisa autoriza estudo para nova vacina contra a covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (CT Vacinas da UFMG).

Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.

Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.

“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.

O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte.

Fonte: Agência Brasil

Especialistas alertam para os cuidados sobre obesidade infantil

Mais de 340 mil crianças de 5 a 10 anos de idade foram diagnosticadas com obesidade no Brasil até meados de setembro deste ano. Os dados são do relatório público de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional. Em 2021, o Programa Especial de Atenção Primária à Saúde diagnosticou cerca de 356 mil crianças acima do peso.

Os números são preocupantes, segundo especialistas. A diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), Jacqueline Rizzoli, destaca que é preciso trabalhar a prevenção contra o problema desde cedo.

“A obesidade é um grande problema de saúde pública não só no Brasil, como em todo o mundo, tem aumentado em todas as faixas de idade, mas realmente, a faixa-etária mais precoce, ainda na infância, é onde precisamos trabalhar com mais intensidade para a prevenção”, comenta a médica. “A pessoa que já inicia já nos primeiros anos de vida com obesidade, tem uma tendência muito maior a se tornar um adolescente obeso e futuramente um adulto obeso”, observa a endocrinologista do Hospital São Lucas, da PUC do Rio Grande do Sul,.

A obesidade em crianças e adolescentes resulta de uma série complexa de fatores genéticos e comportamentais que envolvem famílias e escolas. Se não tratada, pode causar problemas como infarto, inchaço dos vasos sanguíneos e acidente vascular cerebral (AVC).

Dados do Sistema Único de Saúde apontam que o maior índice de crianças obesas nessa faixa etária de 5 a 10 anos do país está na região Sul (11,52%). Em seguida aparecem as regiões Sudeste (10,41%); Nordeste, (9,67%); Centro-Oeste (9,43%); e Norte (6,93%).

Médicos da área apontam que, no Brasil, os maiores vilões pelo excesso de peso na infância são os alimentos ultraprocessados. Batata frita, macarrão instantâneo, cachorro quente, doces e balas, sucos de caixinha, refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos, barras de cereais, chocolates e iogurtes estão entre os alimentos mais consumidos.

A pediatra e gastroenterologista responsável pelo ambulatório de obesidade do Hospital da Criança de Brasília, Jaqueline Rosa Naves, alerta que os impactos da obesidade infantil na saúde são muito maiores na vida adulta. Por isso, a educação alimentar é fundamental.

“É importante a gente ter em mente de que, na pirâmide de tratamento da obesidade, a base é a mudança de estilo de vida, que consiste na adequação alimentar, rotina de sono, atividade física, adequação da dinâmica familiar”, orienta.

Fonte: Brasil 61

Campanha de vacinação contra a pólio termina hoje

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina hoje (30). O objetivo é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados do país. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil pontos de vacinação.

A campanha, que começou no dia 8 de agosto e seria encerrada em 9 de setembro, chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por conta da baixa adesão. A meta é imunizar, contra a pólio, 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.

Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico. Até o momento, segundo a pasta, 6.273.472 doses contra a pólio foram aplicadas nesse grupo, o que representa 54,21% do público-alvo.

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) aplica cerca de 100 milhões de doses. O Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, tem capacidade para vacinar 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças que já foram eliminadas graças à vacinação podem ser reintroduzidas no país devido às baixas coberturas vacinais, “voltando a ser um problema de saúde pública”. O Brasil já eliminou cinco doenças por meio de vacinação: a poliomielite, a síndrome da rubéola congênita, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola.

Multivacinação

Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Fonte: Agência Brasil

Eleições 2022 ocorrerão de forma segura, dizem Moraes, Rosa e Pacheco

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, condenaram hoje (29) a violência por motivações políticas e se disseram confiantes que a Justiça Eleitoral garantirá eleições seguras no próximo domingo (2), data do primeiro turno das Eleições 2022.

O três participaram na manhã de hoje (29) da abertura de um seminário para observadores internacionais, em um hotel de Brasília.

“A Justiça Eleitoral garantirá que o exercício da democracia se dê de forma segura e confiável”, afirmou Moraes. “Para que haja a verdadeira democracia é necessário que haja plena segurança no exercício do direito de voto”, acrescentou o presidente do TSE.

Ao discursar em seguida, Rosa Weber afirmou que a democracia “pressupõe diálogo, tolerância e convivência pacífica com os adversários, que não são inimigos”. Ela acrescentou que é preciso um trabalho diário de construção da democracia, com respeito às normas preestabelecidas.

“A democracia exige a observância das regras do jogo. Nela não se faculta à vontade da maioria, cuja legitimidade não se contesta, suprimir ou abafar a opinião dos grupos minoritários, muito menos tolher-lhes os direitos assegurados constitucionalmente”, disse a presidente do STF.

Pacheco, por sua vez, afirmou que “cabem às forças de segurança neste momento singular garantir que as eleições ocorram de forma ordeira”.

O três se reuniram na manhã desta quinta-feira (29) com dezenas de observadores internacionais, provenientes de países como Espanha, França, Rússia e Portugal. Participaram do encontro também o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.

Em nome dos observadores internacionais, discursou o mexicano Lorenzo Córdova, chefe da Missão Interamericana dos Órgãos Eleitorais (Uniore). Ele afirmou que as eleições no Brasil têm uma importância global para as mais diversas democracias.

“A democracia de um país é um patrimônio mundial“, afirmou Córdova, que frisou a importância política dos observadores internacionais. “Implicitamente temos uma função política, de ajudar a cimentar a confiança pública nas eleições, para isso estamos aqui”, disse.

Brasil tem o maior programa público de transplantes de órgãos do mundo, mas queda de doações preocupa

Surgeons passing scissors to each other

Mais de 59 mil pessoas estão na fila de espera de transplante de órgãos. Mas, somente em 2022, mais de 45% das famílias com casos de morte encefálica não concordaram com a doação dos órgãos do paciente. Na comemoração do Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (27), a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de 2022.

Com o lema “Amor para superar, amor para recomeçar”, a pasta visa convencer a população sobre a importância da doação de órgãos e conscientizar os profissionais de saúde que lidam com essa situação delicada para as famílias.

O secretário executivo da pasta, Bruno Dalcolmo, que está como ministro substituto, destacou a amplitude e o longo trabalho realizado no progrma. “Ter um programa de referência, como é o do Brasil, talvez o principal programa de transplantes do mundo não é algo trivial. É algo que foi construído ao longo de décadas, ao longo de muitos anos, de muito esforço e de um conjunto muito grande de pessoas, tanto na sociedade civil quanto no poder público e, obviamente, também das empresas privadas”, frisou.

Segundo o gestor, o papel da iniciativa privada é vital, uma vez que as companhias, com destaque para o setor aéreo, “têm contribuído cada vez mais com a promoção, a divulgação e, nesse caso aqui concretamente, com o transporte de algo que é tão sensível e de tamanha importância”.

Em números absolutos, o Brasil lidera o ranking mundial de doação e transplantes de órgãos e tecidos dentre todos os países que possuem sistema público de saúde no mundo, segundo dados do Observatório Mundial em Doação e Transplante. No entanto, o número de doações vem caindo no país.

Brasil tem apenas 16 doadores de órgãos a cada milhão de pessoas

“Nós tínhamos um quadro de 18.1 [doadores por milhão da população] em 2019, caímos para 15.8 durante a pandemia e persiste ainda em 15.1 em 2021. Já observamos a melhora em 2022, mas ainda com algumas diferenças importantes, regionais”, comentou a secretária de Atenção Especializada à Saúde, Maíra Botelho.

Para reverter esse cenário, a campanha será veiculada em TV, rádio, mídia exterior – como outdoors –,  em lugares de grande circulação de pessoas, em sites na internet, bem como nas redes sociais. A decisão quanto à doação de órgãos, nos casos de pessoas com morte encefálica, cabe aos familiares, e é por isso que o foco da ação também vai ser em mostrar a importância de conversar e manifestar o desejo da doação para os familiares. “Melhorar a recusa familiar, aprimorar a abordagem familiar para a gente conseguir avançar na doação efetiva”, é o que a gestora avalia ser a forma mais eficaz para rever a situação.

Ministério da Saúde promove curso sobre abordagem de famílias para doação de órgãos

Relatos de transplantados

O evento, realizado no auditório do Ministério da Saúde, também contou com a participação de duas pessoas diretamente envolvidas com a doação de órgãos. Eduardo da Costa Oliveira, de 27 anos, teve um coração transplantado há 10 anos e comentou o que mudou na sua vida depois de ter recebido o “sim” de uma família doadora, após dois anos na fila de espera.

“Quando eu recebi alta, eu pude fazer o que eu nunca pude fazer antes, que é a questão da infância, eu sair na rua, tomar banho, andar, correr. Então, o transplante, graças à doação de órgãos, eu pude fazer tudo isso”. Para o jovem, doação de órgãos se resume a uma palavra: vida. “Eu que pensava que antes ia morrer a qualquer hora, hoje em dia, a cada dia, eu tô muito melhor e fazendo coisas que eu pensava que eu nunca ia fazer antes”, completou.

Vida também é o que a doação representa para a paraense Elaísa Leão Machado. Quando seu filho mais velho tinha 19 anos, se envolveu num acidente e teve morte encefálica. A ideia de doar os órgãos, segundo ela, surgiu do filho mais novo. “Eu perdi o meu filho, mas seis mães ganharam os delas, e isso me conforta”.

Em seu depoimento, Elaísa ainda confessou ter tido a oportunidade de conhecer o rapaz que recebeu o coração do filho. “Foi o dia da minha aceitação. Foi o dia que eu fiquei feliz e resolvi dar continuidade na vida”, finalizou.

Transporte de órgãos

A cerimônia também marcou a assinatura da renovação do acordo de cooperação para o transporte gratuito de órgãos, tecidos e equipe de transplantes. Firmaram o termo o ministro substituto da Saúde, Bruno Dalcolmo, os representantes das companhias aéreas da aviação civil (Latam, Gol e Azul), o Comando da Aeronáutica, a Secretaria de Aviação Civil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e os aeroportos brasileiros.

Dalcolmo reservou um espaço na sua fala para enaltecer o perfil colaborativo das companhias aéreas. “As empresas aéreas têm sido muito parceiras do poder público, em diversos momentos, e têm aparecido de maior estresse nacional”, disse o secretário, fazendo alusão também ao transporte de vacinas pelas organizações durante a pandemia de Covid-19. Para Dalcolmo, essa postura é um dos motivos que fazem do Brasil “referência internacional” no quesito de transplante de órgãos e tecidos.

Fonte: Brasil 61

OMS: cerca de 15% dos trabalhadores no mundo têm transtornos mentais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje (28) que cerca de 15% dos trabalhadores adultos no mundo apresentam algum tipo de transtorno mental. A entidade, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), cobra ações concretas para abordar questões relacionadas à saúde mental e o mercado de trabalho.

A estimativa de ambas as organizações é que diagnósticos de depressão e ansiedade custam à economia global algo em torno de US$ 1 trilhão anualmente.

“Diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar riscos como cargas de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que geram estresse no trabalho”, destacou a agência especializada em saúde.

Pela primeira vez, a OMS recomenda, por exemplo, treinamento gerencial para que se desenvolva a capacidade de prevenir ambientes de trabalho estressantes, além de habilitar gestores para responder a casos de trabalhadores com dificuldades no âmbito da saúde mental.

“O bullying e a violência psicológica [também conhecida como mobbing] são as principais queixas de assédio em local de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Entretanto, discutir ou dar visibilidade à saúde mental permanece um tabu em ambientes de trabalho de todo o mundo”, alerta a instituição.