Categoria: Saúde

Sidra Cereser recolhe 2,2 milhões de garrafas que podem conter vidro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (2/10) que a CRS Brands, proprietária da Sidra Cereser, está recolhendo voluntariamente 186,5 mil caixas da bebida no sabor maçã. Segundo comunicado da própria empresa, 28 lotes com 2.237.952 unidades do produto podem ter tido problemas no envase, podendo conter “pequenos fragmentos de vidro” no interior.

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Governo firma contrato de R$ 87 mi sem licitação e não recebe remédios

O Ministério da Saúde contratou uma empresa com dispensa de licitação para fornecer 90 mil frascos de imunoglobulina humana, a R$ 87 milhões, mas ainda não recebeu nenhuma unidade do medicamento. O contrato foi firmado em abril, com previsão de entrega de cinco parcelas até o próximo dia 30 de setembro.

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Comissão aprova projeto que cria “salas de silêncio” para alunos autistas

O relator, deputado Sargento Portugal, recomendou a aprovação do projeto
Fonte: Agência Câmara de Notícias

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2864/23, que prevê a criação, nas escolas de ensino básico (educação infantil, ensinos fundamental e médio), de “salas de silêncio” para alunos autistas e neuroatípicos. São considerados neuroatípicos os estudantes com síndrome de Asperger, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, entre outros.

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27/09 – DIA NACIONAL DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS – “Transforme-se”: campanha conscientiza sobre a doação de órgãos, tecidos e medula óssea

Dia 27 de setembro é considerado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. No mês passado, o caso do apresentador Fausto Silva, que recebeu um novo coração, reacendeu a importância deste ato que pode salvar vidas. Quem doa órgãos pode beneficiar e salvar, pelo menos, dez vidas. Atualmente, o país possui 65 mil pessoas na fila de transplante de órgãos, o mais aguardado é o rim, que conta com mais de 36 mil pessoas na fila, seguido pela córnea, com cerca de 25 mil à espera, em seguida vem o fígado, com 2.228 solicitações, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O transplante de medula também tem uma significativa fila, com 650 pessoas, a informação é do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome).

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Univasf busca voluntários para pesquisa sobre doença de Parkinson

Foto: Ilustração/Agência Brasil

O grupo de pesquisa Neurovale, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está em busca de voluntários para uma pesquisa sobre a doença de Parkinson. Há 60 vagas disponíveis, sendo 30 para homens e mulheres de qualquer idade diagnosticados com Parkinson e 30 para pessoas idosas sem sintomas da doença. As inscrições para interessados em colaborar com a pesquisa estão abertas até 30 de setembro.

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Estudo aponta remédios mais vendidos no país; disfunção erétil lidera

Entre janeiro e julho deste ano, os remédios de disfunção erétil foram os mais vendidos no Sul, Nordeste e Centro-Oeste do país. No Sudeste, eles também estiveram entre os três mais vendidos.

Os dados são de um levantamento do Consulta Remédios, segundo maior site de farmácias do país, e foram feitos a partir do perfil de compras e de buscas de cerca de 500 mil usuários da plataforma.

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Ortopedista explica como evitar a “Síndrome do Pescoço de Texto”

Dr. Bruno Fabrizio, ortopedista especializado em cirurgia endoscópica, alerta que o problema ocorre devido ao uso excessivo de  eletrônicos 

O uso excessivo de eletrônicos, como computadores, smartphones e tablets, pode afetar a coluna de várias formas devido à postura inadequada e ao tempo prolongado gasto em frente a esses dispositivos.

De acordo com o ortopedista Bruno Fabrizio, especializado em cirurgia endoscópica, revela que a má postura ao usar as telas pode gerar problemas a longo prazo.  “Ao usar esses dispositivos é comum curvar-se para a frente, inclinar a cabeça para baixo ou arredondar as costas o que pode causar tensão excessiva na coluna vertebral e nos músculos que a suportam”, alerta. Continue lendo

SETEMBRO AMARELO – Ansiedade nos encontros: Como se relacionar na era dos aplicativos?

Especialistas apresentam exercícios para diminuir a ansiedade antes e na hora do encontro

Mesmo com um match promissor no Bumble, sair em um encontro envolve muitos fatores estressantes: A conversa fluirá sem problemas, ou haverá silêncios constrangedores? Você conseguirá se manter calmo e tranquilo, ou derramará sua bebida? Podemos encerrar a noite com um abraço, ou as expectativas do outro serão diferentes?

Para algumas pessoas, o medo do desconhecido pode contribuir significativamente com a ansiedade pré-encontro, segundo o psicólogo Nazanin Moali.

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Calor intenso traz riscos à saúde dos pets; confira quais cuidados são essenciais

Foto: Divulgação

Médica veterinária explica que cães e gatos quase não transpiram e são mais propensos à hipertermia do que humanos

Aquela olhadinha na temperatura dos próximos dias vem assustando os brasileiros e não é para menos. A previsão é de que, em diversos estados, os termômetros atinjam mais de 40°C, recorde de calor que pode afetar não só os humanos, mas os pets também. A atenção à saúde nesses dias deve ser redobrada! É o que explica a médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unime, Aline Quintela.

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Dia Mundial do Alzheimer: O avanço no tratamento por meio de uma abordagem abrangente

Médico destaca a importância do apoio familiar e das estratégias de estilo de vida

O lecanemabe recebeu atenção mundial depois de ter sido o medicamento mais recente aprovado para a doença de Alzheimer e o primeiro tratamento aprovado para Alzheimer pela Administração de Alimentos e Medicamentos (Food and Drug Administration, FDA) dos EUA em mais de 20 anos.

O donanemabe, um outro medicamento da classe, está sob análise para receber aprovação similar. A previsão é que a aprovação aconteça em um ano. O Dr. Vijay Ramanan, Ph.D., neurologista comportamental na Mayo Clinic em Rochester, Minnesota, diz que é importante ver essas novas opções como possível parte de um plano geral de tratamento.

 

“Tentamos não transformar qualquer opção de tratamento em uma discussão de tudo ou nada com os pacientes, porque o controle da doença de Alzheimer deve ser um processo abrangente”, explica o Dr. Ramanan.

Os novos desenvolvimentos nas opções de tratamento da doença de Alzheimer tornam o Mês Mundial do Alzheimer, em setembro, particularmente oportuno.

O que o novo medicamento para Alzheimer significa para os pacientes

O lecanemabe é um medicamento promissor na remoção de placas amiloides do cérebro. Elas são os primeiros marcadores da doença de Alzheimer. Em seu estudo clínico, o tratamento com lecanemabe ao longo de 18 meses diminuiu modestamente o avanço do declínio cognitivo, mas ele não pode ser usado por todos os pacientes, de acordo com o Dr. Ramanan.

“O lecanemabe só é adequado para os pacientes que receberam a confirmação para estágios relativamente leves da doença de Alzheimer”, explica ele. “Não há evidências que apoiem o uso do medicamento em pacientes com estágios mais avançados da doença ou em pacientes com funcionamento cognitivo normal.”

Os pacientes tomarão o lecanemabe a cada duas semanas por via intravenosa e farão exames regulares de ressonância magnética para verificar se há inchaço e/ou sangramento no cérebro, um efeito colateral conhecido como anormalidades de imagem relacionadas à amiloide ou ARIA.

“A perspectiva de ter algo que retarde o avanço da doença por meio da remoção da placa amiloide, um elemento importante da doença, faz com que o medicamento seja de especial interesse”, explica o Dr. Ramanan. “Entretanto, esses medicamentos são complexos e não serão a opção correta para todos os pacientes, o que indica a necessidade de considerar as nuances envolvidas, e também as conversas individualizadas na clínica.”

A importância do apoio familiar e das estratégias de estilo de vida

Para alguns pacientes que estão considerando o uso do lecanemabe, o comprometimento com infusões periódicas e exames regulares de ressonância magnética podem ser incompatíveis com o estilo de vida ou objetivos e, de acordo com o Dr. Ramanan, tomar uma decisão compartilhada com os pacientes e seus familiares sobre essas nuances devem ser discutidas.

Mesmo que o paciente não prossiga com a nova medicação, ele pode incorporar outros tratamentos medicamentosos para a doença de Alzheimer e estratégias de estilo de vida para ajudar o cérebro. Os hábitos de estilo de vida incluem atividade física, permanecer em convívio social, manter a mente ativa, consumir uma dieta balanceada e ter uma boa noite de sono.

“Tudo isso soa familiar, mas os fundamentos que são bons para o coração e o cérebro realmente afetam a saúde a longo prazo”, explica o Dr. Ramanan.

O futuro do tratamento do Alzheimer

O Dr. Ramanan explica que, no futuro, os pacientes com a doença de Alzheimer poderão necessitar de combinações específicas de medicamentos, dependendo dos sintomas e outros fatores, como no caso de pacientes com pressão arterial elevada, HIV e outras doenças complexas.

De acordo com o Dr. Ramanan, a pesquisa com a proteína tau, que se acumula no cérebro, vem despertando grande interesse na área. Como e quando a tau se acumula no cérebro são fatores estreitamente vinculados aos tipos e ao momento dos sintomas. Os primeiros estudos clínicos estão em andamento para verificar se a administração de medicamentos ao sistema nervoso pode reduzir o acúmulo de tau, entre outras estratégias.

“Reconhecemos que ainda não existe cura para o Alzheimer e doenças relacionadas, nem estratégias de prevenção integrais e completas para elas”, explica o Dr. Ramanan. “Mas, assim como com outras doenças, o futuro quase certamente exigirá uma combinação de estratégias de estilo de vida e, com sorte, terapias medicamentosas cada vez melhores.”

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SETEMBRO AMARELO: Quando é hora de pedir ajuda? Psicóloga alerta para os cuidados com a depressão


Segundo a Organização Mundial de Saúde, a população do país é a quinta mais depressiva do mundo

A depressão é um transtorno psicológico caracterizado por tristeza persistente e falta de interesse para realizar atividades que antes eram consideradas divertidas. Identificar a depressão pode ser desafiador, pois os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem se manifestar de muitas formas.

No Brasil, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o país tem a quinta população mais depressiva do mundo, sendo número um na América Latina, com um total de 19 milhões de indivíduos na condição de depressão e ansiedade.

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16 de setembro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose: Entenda o que é e como se prevenir dessa doença vascular

Apesar de haver diversos tratamentos minimamente invasivos, o ideal é atuar de forma a se prevenir da doença

Os problemas de circulação estão entre algumas das doenças mais comuns especialmente para pessoas mais idosas, mas também podem atingir pessoas de idades distintas.  O cirurgião vascular do Hospital Edmundo Vasconcelos, Vinicius Bertoldi, esclarece que a saúde vascular é essencial para uma vida plena e ativa e para a qualidade de vida de qualquer pessoa. O Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose é celebrado em 16 de setembro com o intuito de conscientizar a população em relação à doença que atingiu nos últimos dez anos mais de 420 mil brasileiros. Um dos principais tipos é a trombose venosa profunda.

“Ela ocorre quando um trombo (coágulo sanguíneo) se forma dentro de uma veia, principalmente nos membros inferiores, interferindo no fluxo sanguíneo normal. Em algumas circunstâncias esse trombo pode se “soltar” da veia ser levado pela circulação até as artérias pulmonares, levando sua obstrução, situação conhecida como embolia pulmonar”, destaca o especialista.

O médico aponta que entre os principais sintomas da trombose venosa profunda estão o inchaço, dor e sensibilidade na área afetada, vermelhidão ou calor na pele sobre a veia, a aparição de veias dilatadas e visíveis e a sensação de peso ou cansaço nas pernas. “Caso haja a suspeita de trombose, o ideal é buscar ajuda médica imediatamente. O médico realizará a avaliação dos sintomas, fará exames especializados e determinará o melhor plano de ação”, esclarece.

Segundo ele, alguns tratamentos podem ser feitos de forma individualizada e podem incluir o uso de anticoagulantes para prevenir o crescimento do coágulo e reduzir o risco de complicações, a compressão graduada para melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o inchaço e, em alguns casos, até mesmo procedimentos minimamente invasivos podem ser recomendados para remover ou dissolver o coágulo.

Bertoldi explica que mesmo com os tratamentos à disposição, o ideal é atuar de forma preventiva para evitar a trombose. “Mantenha-se ativo, evite o sedentarismo, hidrate-se adequadamente e mantenha um peso saudável. Se você estiver em um grupo de risco, converse com um médico sobre as medidas específicas de prevenção”, finaliza.

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10 piores alimentos consumidos por brasileiros destacam a urgência da conscientização sobre escolhas alimentares

A seleção e acesso a bons alimentos é fundamental para a promoção da saúde, prevenção de doenças e redução da insegurança alimentar

O Brasil enfrenta desafios significativos em relação à alimentação, da desnutrição à obesidade. Estudo com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS – Ministério da Saúde e IBGE), no Brasil, a taxa de obesidade aumentou de 20,8% em 2013 para 25,9% em 2019. A desnutrição também se mantém um problema, especialmente entre as famílias que vivem com menos de dois salários mínimos, residentes em áreas menos desenvolvidas, e que comumente dependem de alimentos processados e ultraprocessados.

A desnutrição decorre da falta de nutrientes essenciais. “Ela pode ser causada por ingestão insuficiente de alimentos ou por má alimentação, ou seja, consumir produtos não saudáveis. Por isso, escolher bem os alimentos, ter moderação e variedade no consumo de alimentos, são fatores básicos para uma alimentação saudável e equilibrada”, explica a gerente de nutrição da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Tatiana Bononi.

Na lista dos piores alimentos consumidos pelos brasileiros, destacam-se:

  1. Refrigerantes (diet ou normal);
  2. Batata frita;
  3. Carnes processadas (bacon, salchichas, nuggets, enlatados);
  4. Sorvete;
  5. Biscoitos recheados;
  6. Churros recheados;
  7. Cachorro-quente;
  8. Margarina;
  9. Salgadinhos de pacote;
  10. Macarrão instantâneo.

“A complexidade dos problemas alimentares traz a necessidade de promoção e conscientização urgente da população sobre a boa nutrição e como selecionar bem os alimentos. Isso é fundamental para melhorar os problemas de desnutrição e obesidade, que hoje abrange todas as faixas da população, mas principalmente os de baixa renda”, comenta a nutricionista.

O percentual de pessoas que sofrem com a insegurança alimentar no país aumentou nos últimos anos e atingiu 70,3 milhões de pessoas, de acordo com o relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo da ONU (Organização das Nações Unidas). No mundo, os números chegam a 735 milhões com fome e 2,4 bilhões em insegurança alimentar.

Alimentos que “enchem” e alimentos que nutrem

Identificar e selecionar os alimentos é fundamental para uma boa nutrição e para evitar o consumo de alimentos com “calorias vazias”. “São alimentos que enchem, mas não nutrem. Tem hiper sabor, vem em grandes quantidades, mas não saciam e não nutrem o organismo para se manter saudável, restaurar as energias e se recuperar do esforço do dia a dia, seja ele físico ou mental”, esclarece Bononi.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, orienta sobre os tipos de alimentos e o processamento empregado na produção de cada um, fator determinante no sabor, nutrientes presentes no alimento e no impacto social e ambiental.

Alimentos in natura ou minimamente processados

Os alimentos in natura devem ser a base todas as alimentações e são obtidos diretamente de plantas ou animais, não sofrem qualquer modificação após deixarem a natureza ou foram minimamente processados, como remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fermentação, pasteurização ou congelamento, para chegarem com qualidade ao consumidor. Esses alimentos não recebem sal, açúcar, óleos, gorduras, nem outros ingredientes.

Exemplos: hortaliças (legumes e verduras) e frutas in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; arroz, milho (em grão ou na espiga) e outros cereais em grãos; feijões (preto, carioca, fradinho, vermelho, guandu, branco, etc); suco de fruta (natural ou pasteurizado e sem adição de açúcar ou outras substâncias); castanhas; farinhas de mandioca, de milho ou de trigo e macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água; carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados; leite pasteurizado, UHT ou em pó; iogurte (sem adição de açúcar); chá, café, água potável; ovos.

Ingredientes culinários

Os ingredientes culinários são extraídos de alimentos in natura ou outras fontes da natureza, sendo usados para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Devem ser utilizados em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos.

Exemplos: óleos de soja, de milho, de girassol e de canola; azeite de oliva; manteiga; banha de porco; gordura de coco; açúcar de mesa branco, cristal, demerara ou mascavo; açúcar de coco; sal de cozinha refinado ou grosso.

Alimentos processados

Os alimentos processados são alimentos in natura ou minimamente processados que recebem sal, açúcar, vinagre ou óleo para durarem mais tempo. As técnicas de fabricação incluem cozimento, fermentação, salmoura, entre outros.

Exemplos: conservas de cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, couve-flor, dentre outros legumes, preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrado de tomate (com sal e/ou açúcar); frutas em calda ou cristalizadas; geléias; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; pães feitos com farinha de trigo, fermento, água e sal.

Alimentos ultraprocessados

Os alimentos ultraprocessados são formulações industriais à base de ingredientes extraídos ou derivados de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido modificado) ou, ainda, sintetizados em laboratório (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, etc.). Os rótulos podem conter listas enormes de ingredientes. E a maioria deles tem a função de estender a duração do alimento, ou, ainda, dotá-lo de cor, sabor, aroma e textura para torná-lo atraente. Quando presentes, ingredientes in natura ou minimamente processados aparecem em proporção reduzida.

Exemplos: guloseimas em geral (bolachas, chocolates, pirulitos, sorvetes etc.); cereais matinais açucarados; bolos e misturas para bolo; margarina; barras de cereal; sopas, macarrão e temperos “instantâneos”; molhos prontos; salgadinhos “de pacote”; refrescos e refrigerantes; iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados; bebidas energéticas; produtos congelados e prontos para aquecimento (lasanha, pizza, nuggets etc.); pães, bolachas e biscoitos feitos com gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros.

“Um grande número de ingredientes e a presença de nomes pouco familiares, como  gordura vegetal hidrogenada, xarope de frutose, espessante, aromatizante, corante, indicam que o produto é um ultraprocessado. A maioria dos ultraprocessados é consumida no lugar de alimentos como frutas, leite e água ou, até mesmo, de preparações culinárias. Esses são alimentos que devem ser evitados ou ter seu consumo reduzido. Eles favorecem o consumo excessivo de calorias, prejudicam a sensação de saciedade e são formulados para que sejam extremamente saborosos favorecendo o “comer sem parar”, adverte a nutricionista.

A seleção e diversificação de alimentos, proporcionam ganhos mais otimizados de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. “Evitar muitos desses alimentos completamente pode ser difícil, mas reduzir a frequência e a quantidade em que são consumidos contribui para melhorar a saúde”, finaliza Bononi.

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Nordeste: Especialista dá dicas de cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti

Aedes aegypti

Brasil tem alta nos casos de infecções com os dois vírus ao mesmo tempo, zika e chikungunya

Com a proximidade da estação mais quente do ano, o clima no Nordeste e no Brasil, se torna mais favorável para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. No cenário mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem feito seguidos alertas de que a dengue pode virar pandemia e já foram registrados mais de três milhões de casos no mundo, sendo o Brasil, a Bolívia, a Argentina e o Peru os países mais afetados.

No Brasil, inclusive, uma análise de vigilância genômica e epidemiológica de arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos) realizada recentemente, revelou que os casos de chikungunya aumentaram sete vezes e os de dengue, três vezes este ano no comparativo com o mesmo período de 2022.

Segundo Ednon Jose Martins Mendes Da Cunha, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, sobretudo com a proximidade do verão, estação mais quente do ano, a população deve redobrar os cuidados básicos necessários para evitar a proliferação do inseto.

“Esse mosquito é conhecido por ser um vetor de várias doenças tropicais graves em humanos. É uma espécie que se adaptou bem ao ambiente urbano e se reproduz em áreas com água parada. Além disso, o Aedes aegypti é o principal vetor de transmissão de algumas doenças virais importantes, em especial, a dengue e a zika. Portanto, é importante ressaltar que os cuidados devem ser permanentes por parte da sociedade”.

Ednon destaca que os principais sintomas da doença, são: febre alta acima dos 38°C; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal estar; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo. Além disso, o especialista explica que, no entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas) e apresentar quadro leve.

Por fim, o especialista dá algumas dicas sobre como é possível agir para manter os cuidados e evitar a proliferação do mosquito. Confira:

Elimine locais de reprodução: O mosquito Aedes deposita seus ovos em água parada. Portanto, é essencial eliminar todos os recipientes que possam acumular água em sua casa e arredores, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias, latas e recipientes de plástico;

Mantenha a limpeza: Mantenha sua casa e quintal limpos e livres de lixo, entulho e objetos em desuso que possam acumular água;

Cubra recipientes de água: Se você tiver tanques de água, caixas d’água ou cisternas, certifique-se de que estejam devidamente tampados para evitar a entrada de mosquitos;

Limpe ralos e calhas: Certifique-se de que ralos e calhas estejam limpos e desobstruídos para que a água possa escoar livremente;

Use repelente: Ao sair de casa, especialmente em áreas onde o mosquito Aedes é comum, aplique repelente de insetos na pele exposta. Certifique-se de seguir as instruções do rótulo;

Use roupas adequadas: Vista roupas de manga longa e calças compridas quando possível, para reduzir a exposição da pele aos mosquitos;

Instale telas em janelas e portas: Use telas em suas janelas e portas para impedir que os mosquitos entrem em sua casa;

Evite horários de pico: O mosquito Aedes é mais ativo durante o amanhecer e o entardecer. Tente evitar atividades ao ar livre durante esses horários, se possível;

Elimine criadouros comunitários: Participe de esforços de limpeza e educação em sua comunidade para eliminar criadouros de mosquitos Aedes em áreas públicas;

Esteja ciente dos sintomas: Fique atento aos sintomas de doenças transmitidas pelo Aedes, como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele, dores nas articulações e olhos vermelhos. Procure atendimento médico se apresentar esses sintomas.

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