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Em Londres: Guilherme Coelho visita embaixada brasileira para tratar sobre livre comércio entre Brasil e Reino Unido

Na manhã desta quarta-feira (22), o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) e Assessor Especial do Governo de Pernambuco, Guilherme Coelho, esteve reunido com o embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda, para tratar das relações comerciais bilaterais entre o Brasil e o Reino Unido. O encontro aconteceu na sede da embaixada na cidade de Londres (Inglaterra).

Durante a reunião, foram discutidas estratégias para fortalecer a comercialização dos produtos brasileiros no mercado britânico, o que provocaria um crescimento nas exportações das frutas brasileiras. Atualmente, o portfólio de exportações do Brasil inclui dez frutas, o produto mais vendido é o mamão papaia que representa 52% das exportações.

Guilherme Coelho fez uma avaliação positiva da reunião. “Queremos aumentar as vendas de todas as frutas e o mercado britânico pode absorver essa demanda. Conversei com o embaixador sobre a potencialidade da produção pernambucana para exportação, a exemplo, o Polo de Confecção do Agreste. Diversos segmentos de produção do nosso estado apresentam condições para vender no mercado internacional”, comentou.

Também participaram do encontro o ministro-conselheiro, Roberto Doring, o adido agrícola na embaixada, Augusto Billi, e o secretário responsável pelo tema da agricultura na embaixada, Hugo Peres.

 

Quais são os bens deixados pela rainha e como vão ser divididos entre os herdeiros?

Elizabeth II não apenas ocupava o trono do Reino Unido, como também figurava no ranking dos mais ricos do mundo, com uma riqueza privada estimada em 370 milhões de libras (cerca de 426 milhões de euros), conforme a lista do Sunday Times de 2022. Esse valor, somado aos bens associados à Coroa, isto é, pertencentes à instituição, pode passar de 14 bilhões (pouco mais de 16 bilhões de euros).

Entre os bens associados à Coroa, isentos de impostos, o rei Charles III herdará o Crown Estate, um negócio imobiliário pertencente à Coroa, mas administrado de forma independente, do qual receberá 15% dos lucros. Fazendas, florestas, praias, o hipódromo de Ascot e a rua comercial Regent Street compõem o Crown State, que abarca 1,4% das terras do Reino Unido.

Charles também herdará o Ducado de Lancaster, com todas as propriedades da família real britânica ao longo de 700 anos: 18 mil hectares de terra, nove castelos, inúmeros imóveis.

Com o novo cargo, o rei também herdará a subvenção soberana – um salário para cobrir custos de viagem, segurança pessoal e manutenção dos palácios reais.

Entre os itens peculiares, Charles III também se torna herdeiro de 32 mil cisnes e um número desconhecido de baleias, golfinhos e esturjões. Essas espécies, que vivem livremente nas águas do Reino Unido, são consideradas propriedades do monarca britânico como forma de preservá-las desde o século XII, época em que a caça dos cisnes, então uma iguaria, ameaçava a espécie.

Quanto aos bens privados, espera-se que haja uma distribuição entre os quatro filhos e oitos netos, mas o direito britânico garante ampla liberdade de testamento. Fazem parte deles propriedades como o Castelo de Balmoral, local em que Elizabeth II faleceu, e Sandringham, onde a rainha passava o Natal. Além dos 370 milhões de libras mencionados pelo Sunday Times, há ainda as coleções de joias e de selos.

O destino desses ativos é desconhecido e provavelmente continuará assim por mais de 100 anos, uma vez que a família real britânica, desde a morte do príncipe Francis de Teck, em 1900, conquistou o precedente de manter em sigilo os testamentos reais. A partir disso, a família já solicitou ao tribunal que 33 testamentos fossem mantidos em sigilo, não tendo nenhum desses pedidos negado. Embora o testamento de Elizabeth II não pareça envolto em segredos que justifiquem o vedamento, provavelmente os Windsor pedirão por isso, como fazem há mais de um século.

 

Fonte: revistalofficiel