Categoria: Brasil

Euforia na campanha de Lula e desespero no QG de Bolsonaro

A pesquisa do Ipec de ontem trouxe o cenário mais indesejável para Jair Bolsonaro e o mais promissor para Luiz Inácio Lula da Silva. 

Bolsonaro esperava crescer com os atos 7 de Setembro, tidos como o último coelho da cartola do presidente. Essa expectativa não foi confirmada. O presidente segue estagnado, cercado de notícias ruins quando se detalha os números do levantamento.

A 19 dias da eleição, o que acontece em cada dia, cada fato, conta muito. No QG de Bolsonaro bateu o desespero. O que fazer vendo o adversário renovar chances de vencer no primeiro turno?

Do outro lado, a campanha de Lula está animada. A palavra dita é “renovada”. E na hora certa. Do último final de semana para cá, os acontecimentos favoreceram Lula. Do infeliz vídeo de um bolsonarista que distruibui marmitas para pessoas em vulnerabilidade humilhando uma senhora que declarou voto em Lula ao reencontro de Marina Silva com Lula.

O petista teve um bom desempenho ontem na entrevista à CNN. Além do conteúdo, elogiado pelos seus seguidores, se mostrou mais desenvolto e menos raivoso. Mas firme nas respostas, acreditam os aliados.
No PT, esses fatores estimulam a militância e podem ajudar a levar eleitores “novos” para Lula, gente que ainda pode mudar de voto – em especial quem tem como opções Ciro Gomes e Simone Tebet – e convencer indecisos e aqueles dispostos a votar em branco hoje.
Fonte: Metrópoles

Veja a agenda dos candidatos à Presidência nesta terça-feira (13/9)

Confira as agendas dos candidatos à Presidência da República nesta terça-feira (13):

Ciro Gomes (PDT): participa da inauguração do comitê do PDT em Irecê, na Bahia. À tarde, Ciro vai à Apae e se encontra com pessoas com deficiência na cidade de Pituba. À noite, Ciro tem live agendada que será transmitida de Salvador.

Constituinte Eymael (DC): pela manhã cumpre agenda em São Paulo, onde participa de caminhada a partir do Largo Treze, na Igreja Matriz do bairro de Santo Amaro.

Felipe D’Ávila (Novo): candidato cumpre agenda em Curitiba e região metropolitana. De manhã ele faz caminhada no calçadão da XV de São José dos Pinhais e às 11h30 faz visita à Associação Comercial e Industrial de São José dos Pinhais (Aciap). Já em Curitiba, às 14h, ele faz visita ao Recanto da Esperança. No fim do dia, às 18h, realiza uma caminhada no calçadão da cidade.

Jair Bolsonaro (PL): o candidato à reeleição participa de motociata e comício em Sorocaba.

Léo Péricles (UP): o candidato não tem agenda prevista nessa terça-feira.

Lula (PT): candidato terá uma reunião virtual às 9h com comunicadores de partidos aliados, centrais sindicais, comitês populares e movimentos sociais.

Padre Kelmon (PTB): a agenda do candidato será na cidade de Macapá. Padre Kelmon e seu vice Pastor Gamonal tomam café da manhã com lideranças participantes da construção do Pacto pela Cristandade.

Simone Tebet (MDB): na parte da manhã Simone Tebet estará em Salvador. Às 9h30 ela tem uma caminhada no Bairro da Liberdade. Às 10h, visitará a Associação Cultural Ilê Aiyê. À tarde, por volta das 14h30, fará uma visita ao Núcleo de Tecnologia Estratégicas em Saúde da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande. Às 15h30, a candidata fará uma caminhada pelo bairro Monte Castelo, acompanhada pelo candidato ao governo da Bahia Pedro Cunha Lima.

Sofia Manzano (PCB): no Recife, Sofia Manzano visitará um assentamento com a comissão Pastoral da Terra. À tarde, fará panfletagem na Unicap. Logo após, participa de um ato de lançamento da agenda política da Agroecologia, no Sindicato dos Trabalhadores da Previdência Social.

Soraya Thronicke (União): candidata cumpre uma extensa agenda nas cidades de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP). De manhã, os compromissos são em Ribeirão Preto e incluem encontro, às 9h30, com o prefeito da cidade, além de corpo a corpo com os eleitores às 10h. Na parte da tarde ela visita o projeto social Novo Mundo, em São José do Rio Preto. Às 19h, Soraya tem encontro com lideranças políticas da cidade.

Vera Lucia (PSTU): nesta terça, às 9h30, Vera grava entrevista com a Band em São Vicente (SP). Na parte da tarde, às 15h, participa de outra entrevista, desta vez com a TV Santa Cecília em Santos (SP). Mais tarde, às 19h30, participa de live com a Coletiva Mulheres de Quinta, de Ribeirão Preto (SP).

Petrobras reduz preço do gás de cozinha para distribuidoras

O preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), praticado pela Petrobras junto às distribuidoras, será reduzido a partir de amanhã (13). De acordo com a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.

É a segunda redução consecutiva no preço do GLP, também conhecido como gás de cozinha. Em abril deste ano, houve uma queda de R$ 0,25 no valor do kg. Antes, no entanto, os preços mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, houve aumento de 6%; em outubro de 7,2% e em março deste ano de 16,1%.

Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg, correspondente à capacidade do botijão de uso doméstico, sofrerá uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34. Contudo, não é possível precisar o valor final que será cobrado do consumidor, já que outros fatores exercem influência como os tributos que incidem sobre o GLP e as margens de lucro das distribuidoras.

Além da redução no GLP, a Petrobras anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação. Os reajustes refletem as variações do mercado internacional, conforme a Política de Preços de Paridade de Importação (PPI) adotada pela estatal desde 2016. Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.

No primeiro semestre do ano, porém, o cenário internacional era outro. Com base no PPI, os combustíveis sofreram forte alta, o que gerou manifestações de insatisfação do presidente da República, Jair Bolsonaro. Em maio, ele trocou o comando da estatal pela quarta vez durante seu mandato. Caio Mário Paes de Andrade assumiu no lugar de José Mauro Ferreira Coelho.

Em nota, a Petrobras informa que a redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática. A estatal sustenta que busca o equilíbrio com o mercado, sem repassar a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. “De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor”, acrescenta o texto.

 

Fonte: Agência Brasil

Covid: Rosa Weber manda PF seguir com investigações sobre Bolsonaro

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber determinou que a Polícia Federal prossiga com as investigações preliminares sobre condutas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na gestão da pandemia de Covid-19.

Fonte: Metrópoles

Ciro diz que se eleito vai ampliar parcerias com iniciativa privada para criação de vagas de estágio

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou, hoje, que, se for eleito, vai ampliar parcerias com a iniciativa privada a fim de criar oportunidades de estágio para jovens. Ciro participou de um seminário sobre políticas públicas para empregabilidade de jovens. O encontro ocorreu em São Paulo, na sede de uma associação civil que promove a integração de estudantes com o mercado de trabalho.

Em entrevista a jornalistas, o pedetista destacou que o Brasil tem cerca de 14 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, o que faz deles, na avaliação do candidato, uma “presa fácil” para o narcotráfico. Segundo o candidato, a ideia é custear, com recursos públicos, um programa no qual o governo pagará aos estudantes bolsas de estágio em empresas privadas durante seis meses. Para Ciro, o período de experiência na empresa facilitará a efetivação do jovem, caso ele tenha bom desempenho.

O candidato do PDT não detalhou, no entanto, quanto custaria o programa que pretende implementar se eleito. “A gente dá uma capacitação, mas a gente resolve aquela gravíssima contradição do jovem. Ele não consegue o primeiro emprego porque não tem experiência, e não tem experiência porque não tem o primeiro emprego. Como é que a gente resolve isso? Nos seis primeiros meses ele vai pra uma empresa, com estágio remunerado pelo governo e as empresas apropriam ou não, se ele se der bem lá”, afirmou Ciro.

O presidenciável pedetista também disse que, paralelamente, investirá em escolas de tempo integral no país, com maior enfoque no ensino profissionalizante. “Na escola em tempo integral, são 8 a 10 horas de permanência da criança e do adolescente na escola. Cinco refeições, atividades extracurriculares, projeto de vida, capacitação para o trabalho e esse estágio remunerado nas empresas, o governo cofinancia”, acrescentou.

Ele também disse que implementará o Programa Internet do Povo, para aumentar a conectividade nas comunidades de baixa renda. “Fazer uma massiva oferta de cursos profissionalizantes em área de informática, gamers e YouTube. Isso é instantâneo pode ser viabilizado em menos de seis meses”, disse.

Marina Silva anuncia apoio à candidatura de Lula à presidência

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva anunciou, hoje, apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. O apoio de Marina, que já foi filiada ao PT e foi ministra do Meio Ambiente na primeira passagem de Lula pela presidência, aconteceu durante encontro em São Paulo.

Marina deixou o PT em 2009 e foi candidata à Presidência da República em 2010, pelo PV, enfrentando Dilma Rousseff, candidata petista. Candidatou-se ao mesmo cargo pelo PSB, em 2014, e pela Rede, em 2018.

O encontro dessa segunda, portanto, marca uma reaproximação entre Lula e Marina. Em seu discurso, a ex-senadora justificou o apoio ao petista apontando a necessidade de união para combate ao que ela chamou de ‘semente maléfica do bolsonarismo’ que, disse, ameaça à democracia brasileira.

“Compreendo que, nesse momento crucial da nossa história, quem reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do bolsonarismo que está se implementando no seio da nossa sociedade, agredindo irmãos brasileiros, ceifando vida de pessoas por pensarem diferente, é a sua candidatura”, disse Marina ao lado de Lula.

“Em nome daquilo que está acima de nós, e olhando de baixo para cima para ver o que está acima de nós, é que eu manifesto o meu apoio, de forma independente, ao candidato, ex-presidente e futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva”, completou.

O partido de Marina, Rede Sustentabilidade, anunciou apoio a Lula no final de abril. Na época, porém, lideranças do partido disseram que a decisão representava a “maioria” da sigla e que filiados que discordassem poderiam apoiar outros candidatos.

Marina não participou do anuncio do apoio da Rede a Lula, em abril. Nesta segunda, chamou o apoio ao petista de “reencontro político e programático” e disse que nunca deixou de estar pessoalmente próxima de Lula. Lula, em discurso, afirmou que o apoio de Marina à candidatura dele vem num momento de violência política e em que “a democracia está fugindo pelos nossos dedos”.

Ele citou os casos de dois petistas que foram assassinados por bolsonaristas, no Paraná e no Mato Grosso. Também citou o vídeo de grande repercussão em que um apoiador de Bolsonaro diz que não doaria mais cestas básicas a uma mulher que declara voto em Lula.

“O momento que estamos vivendo exige muito mais compreensão de todas as pessoas que fazem política porque a democracia está correndo risco nesse país”, disse o petista.

“Vocês viram agora um companheiro do PT ser assassinado no dia do seu aniversário. Vocês viram agora um companheiro quase ser decapitado por outro, na cidade de Confresa, no Mato Grosso. E vocês viram a cena grotesca, vergonhosa, humilhante do comportamento de um reacionário bolsonarista entregando uma cesta básica para uma companheira que necessitava de um alimento e teve a pachorra de perguntar em quem que ela ia votar”, disse Lula.

Depósitos futuros no FGTS poderão ser usados para comprar casa popular

A partir do próximo ano, o trabalhador poderá usar os depósitos futuros no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de casas populares. Na quinta-feira (8), o Diário Oficial da União publicou portaria que autoriza o uso desses recursos para pagar prestações do Programa Casa Verde e Amarela. A operação, no entanto, envolve riscos.

Embora a autorização para o início da modalidade já esteja valendo, a medida demorará para chegar ao mutuário. Isso porque as instituições financeiras terão 120 dias para se adaptarem à nova regra de contratação e só começarão a oferecer esse tipo de contrato em fevereiro de 2023.

A portaria regulamentou a Lei 14.438, promulgada pelo Congresso Nacional em agosto, após a aprovação da Medida Provisória 1.107, editada em março. Embora a lei autorizasse a utilização dos futuros depósitos do FGTS, a medida só valeria após a regulamentação definir as regras.

Somente famílias com renda mensal bruta de até R$ 4,4 mil poderão recorrer ao mecanismo, que poderá ser usado para a compra de apenas um imóvel por beneficiário. Na prática, a medida institui uma espécie de consignado do FGTS. Em vez de o dinheiro depositado mensalmente ir para a conta do trabalhador, será descontado para ajudar a pagar as prestações e diminuir mais rápido o saldo devedor do imóvel popular.

Responsável pelo Programa Casa Verde e Amarela, o Ministério do Desenvolvimento Regional forneceu um exemplo de como a medida funcionará. Até agora, um mutuário que ganhe R$ 2 mil por mês podia financiar um imóvel com prestação de R$ 440. Com o uso do FGTS futuro, mais R$ 160 serão incorporados, fazendo o valor da prestação subir para R$ 600 sem que o trabalhador tire mais dinheiro do próprio bolso.

A medida tem como objetivo desovar o estoque de imóveis parados no Casa Verde e Amarela. Atualmente, cerca de um terço dos financiamentos são negados por falta de capacidade de renda. Ao incluir os depósitos futuros do FGTS no pagamento das parcelas, mais famílias poderão ter acesso ao programa habitacional.

Riscos

A decisão caberá ao trabalhador, que não será obrigado a aderir a essa modalidade. Esse tipo de operação, no entanto, não está isento de riscos. Em vez de acumular o saldo no FGTS e usar o dinheiro para amortizar ou quitar o financiamento, como ocorre atualmente, o empregado terá bloqueados os depósitos futuros do empregador no Fundo de Garantia. O risco está no caso de demissão.

Caso o trabalhador perca o emprego, ficará com a dívida, que passará a incidir sobre parcelas de maior valor. Se ficar desempregado durante muito tempo, além de ter a casa tomada, o mutuário ficará sem o FGTS.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que o risco das operações será assumido pelos bancos e que continua valendo a regra atual de pausa no pagamento das prestações por até seis meses por quem fica desempregado. O valor não pago é incorporado ao saldo devedor, conforme acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Conselho Curador do FGTS.

Um artigo na lei autoriza a retomada do Fundo Garantidor de Habitação Popular, criado em 2009 para cobrir a inadimplência nos programas habitacionais populares e suspenso em 2016. No entanto, as regras para os casos de inadimplência ainda precisam ser editadas por resoluções do Ministério do Desenvolvimento Regional e do Conselho Curador do FGTS.

Enquanto todas as regras ainda não forem definidas, as construtoras estão aguardando informações. O Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci) propôs que o FGTS futuro também seja autorizado na compra de imóveis populares usados, em vez de unidades novas. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) pediu que o governo insira um percentual limite dos depósitos futuros a serem bloqueados. Com a introdução de um teto, o trabalhador continuaria a acumular saldo no FGTS.

Fonte: Agência Brasil

Lula se reúne com Marina e recebe propostas dela para o meio ambiente

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu, neste domingo (11/9), uma imagem que sua campanha vinha buscando há meses na tentativa de construir uma frente ampla contra o adversário Jair Bolsonaro (PL): uma foto com a ex-ministra e ex-candidata ao Planalto Marina Silva (Rede).

Ao postar a imagem de reunião em todas as suas redes, Lula ressaltou que partiu dele o convite para o encontro e disse que recebeu delas propostas na área do meio ambiente e sustentabilidade.

“Relembramos da nossa história, desde quando nos conhecemos. Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável”, escreveu o petista.

Marina foi filiada ao PT e foi ministra do Meio Ambiente de Lula, mas acabou rompendo com o partido por não concordar com a preferência por grandes projetos de engenharia que traziam também grandes riscos ambientais. Sempre se opôs, por exemplo, a hidrelétricas como Belo Monte, feita no governo de Dilma Rousseff (PT).

Em entrevista ao Metrópoles em junho deste ano, Marina, que é candidata a deputada federal por São Paulo, cobrou compromissos mais ambiciosos para a proteção da natureza para que voltasse a conversar com Lula e disse que os dois haviam se falado pela última vez quando o petista ficou viúvo de Marisa Letícia, ainda em 2017.

As exigências de Marina remontam aos mesmo conflitos que a fizeram abandonar a pasta, o governo de Lula e o próprio PT, partido da qual foi fundadora.

O trio que pode derrotar Lula

Gente importante dentro do PT está preocupada com as principais companhias de Lula na campanha, porque são as mesmas que afundaram Dilma: Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann e Jacques Wagner. Foi exatamente esse trio da incompetência que isolou Dilma e fez toda a confusão que desembocou no impeachment.

Foram três chefes da Casa Civil na sequência de descalabros após descalabros praticados por Dilma. A verdade é que agora o trio é responsável pelos erros potencialmente mortais de Lula. Primeiro, influenciaram Lula de maneira decisiva a não fechar o acordo com a União Brasil, o que fez com que a campanha do petista perdesse dois minutos de TV e rádio, além de um número altíssimo de inserções comerciais, bem como mais de R$ 1 bilhão do fundo partidário.

Adicionalmente, o União Brasil colocou uma candidata que vai tirar poucos, mas valiosos pontos que podem ser decisivos para Lula não vencer no primeiro turno. Segundo, tudo caminhava bem na negociação com o MDB, Temer já aceitando apoiar Lula, fazendo inclusive um elogio absurdo e falso sobre Dilma, chamando-a de “honestíssima”. E eis que Dilma reage de maneira insana, com agressões destrutivas contra Temer.

Fala-se que Lula foi influenciado pelo trio para defender Dilma e atacar Temer. Assim, inviabilizou o apoio formal do MDB, perdendo mais de um minuto do tempo de TV e rádio, além do fundo partidário. Mais grave, deu espaço para que Simone Tebet tenha condições de ser um fenômeno eleitoral, contribuindo para se ter o segundo turno.

Como se não bastasse, o trio convenceu Lula a dar espaço privilegiado a Dilma na campanha, mesmo ela não sendo candidata a nada, a ponto de colocar a impichada para falar no mais importante comício de Lula até hoje, no Vale do Anhangabaú. Ou seja, o trio destruição pode inclusive ser responsabilizado por não ter o apoio de Simone Tebet e de Michel Temer no segundo turno.

Devem ser, portanto, responsáveis pela derrota de Lula. Existem outras histórias de problemas causados pelo trio. E tem gente importante fazendo a seguinte reflexão: se Lula deixar o governo na mão desse trio, o futuro mais lógico é Geraldo Alckmin assumir a Presidência da República.

Fonte: Magno Martins

100 anos do rádio no Brasil

Em solenidade na Associação Brasileira de Televisão pelo 30º aniversário da implantação do rádio no Brasil, Roquette Pinto (de gravata borboleta) observa “antigos e modernos” aparelhos de radiofonia. (Agência O Globo)

O dia 07 de setembro de 2022, marcou exatos 100 anos que os brasileiros ouviram uma transmissão de rádio pela primeira vez. O fato aconteceu durante a comemoração ao centenário da República do Brasil, numa exposição Internacional no Rio de Janeiro, na época capital federal. A voz que ecoou pelas ondas radiofônicas foi a do então presidente Epitácio Pessoa.

Com um transmissor de 500 watts, fornecido pela empresa norte-americana Westinghouse e uma antena instalada no Corcovado, foi possível transmitir um som para pelo menos 80 pessoas, as quais puderam ouvir o discurso do presidente, bem como a obra “O Guarani”, de Carlos Gomes, transmitida direto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

100 anos depois, o rádio ainda é forte, é amado e consegue se adequar facilmente ao avanço da tecnologia. Com equipamentos cada vez mais modernos, os estúdios de rádios ocupam cada vez menos espaços físicos, mas muito espaço no mundo a fora. Através da internet o rádio consegue chegar mais longe, ser ouvido de diferentes formas e por diferentes culturas.

Os podcasts, assim como as rádios online, são mídias voltadas para a transmissão de informações na internet. E, embora muita gente acredite que esse modelo é novidade, segundo o site teletronix, o termo surgiu em 2004, com a junção das palavras iPod — o dispositivo da Apple — e Broadcast — que significa transmissão online.

Com um formato semelhante a um programa de rádio, os podcasts não seguem um padrão único. Os conteúdos lançados podem ter assuntos e duração variada, atingindo diferentes públicos e interesses.

Das primeiras transmissões até os dias atuais, o rádio segue firme, se adaptando, se moldando, de forma a continuar junto a dona de casa, acompanhando a obra do pedreiro, animando os vendedores e compradores nas lojas, embalando canções para os casais apaixonados, levando notícias a população, acompanhando o viajante nas estradas da vida.

O rádio vive e sempre será lembrado!

Veja as agendas dos candidatos à Presidência nesta sexta-feira (9/9)

Os presidenciáveis fazem mais Confira as agendas dos candidatos à Presidência da República nesta sexta-feira (9):

Ciro Gomes (PDT): em Londrina (PR), tem encontro com candidatos locais, na Praça Getúlio Vargas, às 10h30. Em Maringá (PR), visita o comitê de seu partido, às 14h. Já em Campo Grande (MS), se encontra com o governador, no aeroporto, às 15h15, e inaugura o comitê de seu partido, às 19h.

Constituinte Eymael (DC): não divulgou sua agenda.

Felipe D’Ávila (Novo): não tem compromissos públicos.

Jair Bolsonaro (PL): tem agenda com um candidato ao governo do Tocantins, no Bico do Papagaio, no extremo norte do estado. Está prevista uma motociata no trajeto, com desembarque em Imperatriz (MA), às 11h. De lá, segue para Axixá (MA), onde haverá discursos breves. Depois, a comitiva segue para Araguatins (TO), cidade que receberá um ato dos dois candidatos, no Parque de Exposições.

Léo Péricles (UP): terá agendas internas de campanha.

Lula (PT): participa do encontro Evangélicos com Lula e Alckmin, às 10h, no Centro Cultural Seven Music, em São Gonçalo (RJ).

Padre Kelmon (PTB): não divulgou sua agenda.

Simone Tebet (MDB): tem agenda no estado de São Paulo. Em São José do Rio Preto (SP), visita o Hospital de Base, às 9h30, e o mercadão municipal, às 11h. À tarde, concede entrevista à Rede Vida de Televisão, às 12h. Em Franca (SP), visita uma fábrica de calçados do Polo Atacadista, às 14h30, faz uma caminhada na Praça Nossa Senhora da Conceição, às 16h, e visita a Associação Comercial e Industrial da cidade, às 17h. O último compromisso é uma entrevista, às 18h, com a Rádio Difusora.

Sofia Manzano (PCB): concede entrevista para Agência Estado/Estadão, às 8h; participa de Ato Nacional da Enfermagem contra a suspensão do piso, no COREN-SP, às 10h; concede entrevista à rádio e TV Diamantina, às 15h30; faz panfletagem no Largo da Batata, próximo ao metrô Faria Lima, às 18h; e concede entrevista para Jovens Cronistas, às 19h30.

Soraya Thronicke (União): Em São Paulo (SP), grava propaganda eleitoral, às 9h, concede entrevista online ao vivo para o grupo O Liberal, do Pará, e um pool de veículos de comunicação do Amapá, do Maranhão, do Mato Grosso, de Tocantins, do Amazonas, de Rondônia, de Roraima e do Acre, às 12h30. Tem reunião com equipe da assessoria de comunicação da campanha em seu comitê, às 14h, e concede entrevista ao vivo ao Portal Conexão Poder, do estado de Mato Grosso, às 17h.

Vera Lucia (PSTU): participa de uma entrevista, na TV Onix, em São Carlos (SP), às 11h15. Em Descalvado (SP), reúne-se com agricultores no assentamento 21 de Dezembro, às 14h30. Em Jaú (SP), participa de plenária, às 19h30.

 

Fonte: Agência Brasil

Veja a agenda dos candidatos à Presidência nesta quinta-feira (8/9)

Confira as agendas dos candidatos à Presidência da República nesta quinta-feira (8):

Ciro Gomes (PDT): o candidato participa de uma caminhada no mercado de São José do Rio Preto (SP) às 10h.

Constituinte Eymael (DC): não divulgou sua agenda.

Felipe D’Ávila (Novo): tem compromissos em São Paulo (SP). Visita o Instituto Singularidades, em Bela Vista, às 09h30, e a Inteli.edu, no bairro Butantã, às 11h30.

Jair Bolsonaro (PL): tem atividades de campanha em Brasília.

Léo Péricles (UP): não divulgou sua agenda.

Lula (PT): participa do ato Todos Juntos pelo Rio, na Via Light, em Nova Iguaçu (RJ), às 17h.

Padre Kelmon (PTB): não divulgou sua agenda.

Simone Tebet (MDB): a candidata participa de uma caminhada às 9h30 em Dourados (MS). No período da tarde, ela estará em Araraquara (SP). Na cidade Paulista visitará uma maternidade e fará caminhada pelo comércio

Sofia Manzano (PCB): não divulgou sua agenda.

Soraya Thronicke (União): não divulgou sua agenda.

Vera Lucia (PSTU): concede entrevista ao jornal Correio Braziliense, às 11h. À tarde participa de atividades com o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, às 15h (online), e com estudantes da Unicamp, em Campinas (SP), às 17h.

 

Fonte: Agência Brasil

Candidatura a Presidência de Pablo Marçal é barrada pelo TSE

Em decisão unânime, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologaram, na sessão plenária desta terça-feira (6), a anulação da convenção partidária do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) que lançou as candidaturas de Pablo Henrique Costa Marçal e Fátima Aparecida dos Santos de Souza aos cargos de presidente e vice-presidente da República, respectivamente.

Também foi aprovada a adesão da legenda à coligação Brasil da Esperança (Federação Fé Brasil/Federação PSol-Rede/Solidariedade, PSB, Agir, Avante).

As candidaturas de Pablo Marçal e Fátima Souza foram lançadas na convenção do Pros realizada em 31 de julho, quando a legenda era presidida por Marcus Vinícius Chaves de Holanda.

Contudo, com a decisão do TSE sobre a dissidência partidária que reconduziu Eurípedes Gomes de Macedo Júnior ao comando do partido, foram realizadas reuniões nos dias 5 e 15 de agosto.

Nas novas convenções, foi decidido que o Pros não mais lançaria uma candidatura própria à Presidência da República no pleito deste ano e se alinharia com a coligação Brasil da Esperança.

Pablo Marçal recorreu ao TSE para que fossem mantidos os efeitos da convenção partidária de 31 de julho, alegando que houve indícios de fraudes e irregularidades na convocação e realização das convenções sob o comando de Eurípedes Júnior.

Em um pedido de medida liminar, Marçal requereu que lhe fosse reservado o tempo de propaganda eleitoral em rádio e televisão a que teria direito e que, ainda, o Pros fosse impedido de formalizar o apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o pedido foi negado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

Ao votar na sessão desta terça, Moraes afirmou que se deve “prestigiar o panorama atual do Pros, presidido por Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, independentemente da eventual impugnação ou invalidade das atas convencionais que autorizem o ingresso do partido na coligação Brasil da Esperança”.

Assim, votou pela homologação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) que anulou a convenção de 31 de julho. Com a validação do cancelamento do primeiro Drap, as candidaturas de Pablo Marçal e Fátima Santos perderam o objeto.

 

Fonte: Nill Junior

Lula e Bolsonaro disputam protagonismo do 7 de Setembro na TV e rádio

Às vésperas do bicentenário da Independência, os líderes da corrida presidencial usaram seu tempo de televisão no horário eleitoral de rádio e TV para apresentar diferentes percepções sobre o 7 de Setembro. O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), convocou a população para ir às ruas e participar dos atos previstos para esta quarta-feira (7/9).

A inserção também exibe trechos de pessoas confirmando presença nos atos e uma imagem em que o presidente acena para apoiadores nas ruas. “Neste 7 de Setembro, eu convido as famílias brasileiras a irem às ruas para comemorar os 200 anos da nossa Independência.”

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder em todas as pesquisas de opinião pública, usou seus mais de três minutos de propaganda eleitoral para reivindicar a volta de símbolos que, nos últimos anos, passaram a ser associados ao bolsonarismo, como o hino nacional e a bandeira do Brasil.

A peça começa com imagens da bandeira, embaladas pelo hino nacional, e narração da atriz Marieta Severo. “A nossa bandeira é nossa pátria. Pátria amada. Não é de quem propaga ódio e quer armar o povo. Nem de racistas, preconceituosos. O ‘verde e amarelo’ pertence a todas as cores neste país.”

Depois, o ex-presidente faz um discurso em que acusa o governo de se apropriar de símbolos do patriotismo para “pregar ódio”. “O 7 de Setembro é para ser comemorado com alegria e união por todos os brasileiros. Infelizmente, não é o que acontece hoje”, destaca o petista.

 

 

Drones e garrafas de vidro: veja itens proibidos no 7 de Setembro

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) publicou uma série de itens proibidos na Esplanada dos Ministérios para as comemorações relativas ao feriado de 7 de setembro, Dia da Independência. A lista faz parte de um megaesquema de proteção da Secretaria de Segurança Pública do DF.

O tradicional desfile cívico-militar ocorrerá na área central, que estará fechada para o trânsito de veículos. O evento está marcado para começar às 8h. O público não poderá entrar na área com fogos de artifício e similares, armas em geral, artefatos explosivos; sprays, mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar bandeiras e cartazes.

Também estarão proibidas garrafas de vidro, armas de brinquedo, réplicas, simulacros e quaisquer itens que possuam aparência com armas de fogo. Armas brancas ou qualquer objeto que possa causar ferimentos como: tesouras, martelos, flechas, tacos e brocas também serão barradas no evento.

Durante todo o dia será proibida a circulação de drones no espaço aéreo da região. O monitoramento da movimentação na Esplanada ocorrerá em tempo real, por meio de câmeras de vídeo, redes sociais e em pontos de observação com snipers.

Veja outros itens proibidos:

– Fogos de artifício e similares;
– Armas em geral;
– Apontador a laser ou similares;
– Artefatos explosivos;
– Sprays e aerossóis;
– Mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar, ou não, bandeiras, cartazes etc;
– Garrafas de vidro e latas;
– Armas de brinquedo, réplicas, simulacros e quaisquer itens que tenham aparência de arma de fogo;
– Drogas ilícitas, conforme a legislação brasileira;
– Substâncias inflamáveis de qualquer tamanho ou tipo;
– Armas brancas ou qualquer objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou cultural (a exemplo: tesouras, martelos, flechas, tacos, tacape, brocas);
– Quaisquer outros itens a serem divulgados, com antecedência mínima de 24 horas da Operação, pela PMDF e/ou SSP/DF e/ou GDF.

A Cavalaria, o BPCães e Bope estarão posicionados em locais estratégicos para reforçar o esquema de segurança na Esplanada. A PMDF fará linhas de revista pelo local a fim de impedir que manifestantes entrem com objetos proibidos.

 

Fonte: Metrópoles