Categoria: Brasil

Combate à fome: o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência

Mais de 61 milhões de brasileiros enfrentaram dificuldades para se alimentar entre 2019 e 2021, sendo que 15,4 milhões sofreram de insegurança alimentar grave, de acordo com o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura.

Os candidatos à Presidência têm um cenário complexo pela frente, já que o número de brasileiros sem ter o que comer quase dobrou em dois anos de pandemia. As informações são do G1.

Confira a seguir detalhes de cada proposta. A ordem é a mesma em que os candidatos aparecem na última pesquisa de intenção de votos.

Lula (PT)

O plano de governo de Lula afirma que a população afetada pela fome tem prioridade nos compromissos assumidos pela legenda. “São esses brasileiros e brasileiras que precisamos socorrer”, diz o texto.

Veja os principais pontos:

Grande produtor de alimentos: Lula cita, assim como Bolsonaro, a capacidade produtiva do Brasil no setor de alimentos: “Produzimos comida em quantidade para garantir alimentação de qualidade para todos”.

Bolsa Família: o documento diz que o programa precisa ser “renovado e ampliado para recuperar uma de suas principais características: ser referência mundial de combate à fome”. O plano não menciona se o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família no final de 2021, será absorvido ou extinto pelo programa proposto pelo petista ou seguirá existindo.

Agropecuária: o ex-presidente aposta na produção do campo como forma de alcançar a segurança alimentar: “Precisamos avançar rumo a uma agricultura e uma pecuária comprometidas com a sustentabilidade ambiental e social”.

Reforma agrária: o líder petista afirma que dará apoio “à pequena e média propriedade agrícola, em especial à agricultura familiar” e que se compromete com a soberania alimentar “por meio de um novo modelo de ocupação e uso da terra urbana e rural”. Lula também fala em fortalecimento da produção agrícola nas frentes das agriculturas familiar, tradicional e agronegócio sustentável.

Jair Bolsonaro (PL)

O plano de governo de Jair Bolsonaro destaca que deve haver equilíbrio entre a demanda nacional e as exportações, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos do mundo e, mesmo assim, tem parte da população passando fome.

Veja os principais pontos:

Pandemia e guerra: o programa de Bolsonaro fala em “manter e implantar políticas públicas que mitiguem efeitos da inflação mundial que se vive em função da pandemia e do conflito entre a Federação da Rússia a Ucrânia” para que a população brasileira retome o poder de compra. Não especifica, no entanto, que políticas são essas.

Programa Alimenta Brasil: o plano do atual presidente afirma que pretende reforçar a aplicação do programa, que tem a premissa de comprar alimentos produzidos por meio da agricultura familiar e distribuir a pessoas em situação de insegurança alimentar.

Populações vulneráveis: o documento também cita que serão distribuição de alimentos a “grupos populacionais tradicionais e específicos”, como indígenas e quilombolas.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes destaca a questão já no primeiro parágrafo de seu plano de governo. Segundo ele, a fome e a miséria estão se tornando um problema crônico no país.

Veja os principais pontos:

Programa de renda mínima: Ciro propõe englobar os valores do atual Auxílio Brasil, do seguro-desemprego e da aposentadoria para criar um programa batizado de Eduardo Suplicy.

Gás de cozinha mais barato: o ex-ministro promete gás pela metade do preço para famílias que vivem com até dois salários-mínimos mensais.

Simone Tebet (MDB)

O plano de governo de Simone Tebet cita os 125 milhões de brasileiros que estão em algum nível de insegurança alimentar e afirma que a primeira missão do governo será acabar com a fome.

Veja os principais pontos:

Transferência de renda permanente: Tebet diz que vai focar nas famílias que mais precisam e condicionar o recebimento de valores à “frequência na escola, saúde preventiva e vacinação em dia”.

Lei de Responsabilidade Social: a senadora defende a implementação de uma norma para diminuir a pobreza e estabelecer metas para reduzir desigualdades sociais.

Cantora Paula Fernandes capota o carro

A cantora sertaneja Paula Fernandes capotou o carro na rodovia Castello Branco no sábado (27), quando dirigia para São Paulo ao lado do namorado, o empresário Rony Cecconello.

Na tarde deste domingo (28), a artista publicou em suas redes sociais a foto do carro capotado e disse: “Eu só sei que estou viva e que ontem renasci”.

No post ela ainda diz que estava voltando para casa do interior quando um carro desgovernado bateu na traseira do veículo dela. Ela perdeu o controle da direção com a força da batida e seu carro capotou algumas vezes e arrastou no asfalto até parar. Fernandes sofreu apenas ferimentos leves.

Neste domingo a cantora completa 38 anos de idade.Hoje é meu aniversário e Deus me deu de presente a oportunidade de continuar viva! É um recomeço…”, ela escreveu.

Anvisa aprova vacina e antiviral contra varíola dos macacos

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quinta-feira (25/8), autorizou o Ministério da Saúde a importar o imunizante e o antiviral contra a varíola dos macacos. A princípio, o imunizante será destinado apenas a profissionais da saúde.

Os fármacos ainda não têm registro junto ao órgão regulador. No entanto, devido à emergência internacional de saúde pública, a Anvisa autorizou a dispensa do registro, que foi solicitada pelo Ministério da Saúde no início desta semana.

A vacina importada pelo governo será a Jynneos (nomenclatura norte-americana)/ Imvanex (nomenclatura europeia). Apesar de ter nomes diferentes nos Estados Unidos e na Europa, o produto é o mesmo.

Desenvolvido pela Bavarian Nordic A/S e fabricado na Dinamarca e Alemanha, o fármaco destina-se a pacientes a partir dos 18 anos de idade. O prazo de validade é de 60 meses, se as doses forem armazenadas em temperatura entre -60°C e -40°C.

O governo solicitou à Opas a compra de 10 doses do remédio para tratamentos de casos graves, e aguarda a negociação para aquisição de outras 50 unidades.

A pasta federal da Saúde também negocia o transporte de 12 unidades doadas pelo laboratório produtor, e está em tratativas para compra de mais 504 doses do medicamento.

Suspeito de estuprar a própria filha de 11 anos dentro de casa no Grande Recife é preso no interior do Ceará

Um homem de 26 anos foi preso por suspeita de estuprar a própria filha de 11 anos, em Camaragibe, no Grande Recife. Segundo a polícia Civil, equipes cumpriram mandado de prisão expedido pela Justiça. O suspeito estava escondido no interior do Ceará.

Por meio de nota divulgada nesta quinta (25), a Polícia Civil informou que o homem, que não teve o nome divulgado, foi preso por estupro de vulnerável, na quarta (24), em Milagres (CE).

Ainda segundo a corporação, ele violentou a criança duas vezes, em datas diferentes, em julho deste ano. Os crimes foram praticados à noite, na casa da família, em Aldeia, em Camaragibe.

A polícia disse também que a criança foi ouvida pelas equipes especializadas e contou que sofreu violência sexual de um vizinho, “com o consentimento do próprio pai”.

A corporação informou que esses abusos praticados pelo vizinho teriam ocorrido entre 2020 e 2021, na casa da vítima, “em nítida exploração sexual da adolescente”.

O mandado de prisão do pai foi cumprido por equipes da Delegacia de Polícia da 37a Circunscrição de Camaragibe, com apoio da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte e a Inteligência da Polícia Civil do Ceará. A ação foi coordenada pelo Delegado de Polícia Daniel Lira Pimentel.

Caso seja condenado, o suspeito de estuprar a filha pode pegar de oito a 15 anos de prisão, segundo o Código Penal.

Fonte: G1

TSE volta a proibir celular, mesmo desligado, na cabine de votação

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reverteu nesta quinta-feira (25), por unanimidade, flexibilização anterior e decidiu que o eleitor não pode, em hipótese alguma, levar o celular para dentro da cabine de votação, sob pena de cometer crime eleitoral e de ser conduzido pela polícia.

Tais aparelhos devem ser retidos pelo mesário antes que o eleitor chegue à cabine, informou o TSE. Nesta quinta-feira, os ministros responderam a uma consulta feita pelo partido União Brasil sobre o assunto, em face de mudanças na resolução que trata a questão.

A consulta foi feita após uma mudança na resolução sobre as disposições gerais das eleições. Na norma que disciplina o pleito deste ano, foi incluído trecho segundo o qual os celulares e outros aparelhos eletrônicos “deverão ser desligados ou guardados, sem manuseio na cabine de votação”.

A redação é diferente da de resoluções dos pleitos anteriores, em 2018 e 2020, nas quais a previsão era de que os aparelhos ficariam sob a guarda da mesa receptora ou seriam mantidos em outro local de escolha do eleitor.

Ao responder a consulta, os ministros seguiram o entendimento do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que considerou ser impossível permitir que o eleitor mantenha o celular no bolso, por exemplo, uma vez que o mesário não poderá entrar na cabine de votação para conferir se o aparelho está ligado ou desligado.

“Houve uma flexibilização do TSE em determinado momento, permitindo que se entrasse [com o celular na cabine], desde que desligado, que estivesse no bolso. Constatou-se que isso não é satisfatório, uma vez que o mesário não pode ingressar na cabine de votação, que é indevassável, para verificar se o eleitor ligou ou não o celular”, afirmou Moraes.

A proibição de uso de celulares, ou de qualquer outro equipamento capaz de registrar ou transmitir o ato de votação, foi aprovada pelo Congresso em função do risco de quebra do sigilo do voto. Por essa razão, Moraes mencionou que o eleitor que desrespeitar a determinação e entrar na cabine com celular, poderá ser enquadrado no Artigo 312 do Código Eleitoral, que prevê pena de até dois anos de detenção para quem “violar ou tentar violar o sigilo do voto”.

Fonte: Agência Brasil

Exame/Ideia: diferença entre Lula e Bolsonaro cai de 11 para 8 pontos

Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (25/8) mostra que a diferença entre os dois principais candidatos à Presidência da República caiu de 11 para 8 pontos em comparação ao último levantamento do instituto, feito em julho. Desta vez, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) reúne 36% das intenções de voto no primeiro turno.

Em julho, Lula aparecia com a mesma porcentagem, e o atual presidente totalizava 33%. O cenário é estimulado, ou seja, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores.

Ciro Gomes (PDT) vem com 9%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4%. Os outros candidatos marcaram 1% ou não pontuaram. Por outro lado, brancos e nulos são 2%, e os entrevistados que dizem não saber em quem votar somam 3%.

É a primeira sondagem com os candidatos definidos após o registro feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na série histórica da pesquisa Exame/Ideia (estimulada), a maior distância entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno foi registrada em janeiro deste ano — 17 pontos.

Ainda de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta, no cenário espontâneo, quando os nomes não são apresentados aos eleitores, Lula aparece com 33%, e Bolsonaro vem logo atrás, com 30%. Os líderes da pesquisa são seguidos por Ciro Gomes (3%) e Simone Tebet (2%). Os demais concorrentes não chegam a 1%; brancos e nulos são 7%, e os entrevistados que não sabem em quem votar somam 24%.

A pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas entre os dias 19 e 24 de agosto, em ligações feitas para telefones residenciais ou celulares. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o protocolo BR-02405/2022.

Fonte: Metrópoles

Simone Mendes se prepara para carreira solo. Saiba quais os próximos passos

Não teve férias para Simone logo após o fim da dupla com Simaria. A cantora vive uma pesada rotina de reuniões para a elaboração do projeto que dará o pontapé inicial da nova fase da carreira. Pensando nisso, a coluna LeoDias reuniu as principais informações do que já se sabe até aqui da carreira solo da cantora.

Gospel ou sertanejo? 

Para os apaixonados por sertanejo, podem ficar tranquilos, Simone seguirá neste estilo musical. Mesmo sabendo da conexão da cantora com a música gospel, a cantora confirmou através de suas redes sociais que não pretende fazer carreira religiosa.

“Andei lendo algumas matérias que diziam que eu seguiria carreira gospel. Todo mundo sabe que eu sou cristã, minha família é cristã, mas eu ainda não vou seguir o gospel. Ainda não é tempo”, disse.

Novo repertório e volta aos palcos 

Simone já está preparando um novo repertório. Mas os que aguardam ansiosamente pelas novas músicas da cantora vão ter de esperar. Simone informou através de suas redes sociais que só voltará a subir aos palcos em outubro.

Reuniões incessantes

Simone tem compartilhado sua rotina de reuniões na internet. Elaborando o novo projeto, a cantora tem tido pouco tempo de descanso enquanto trabalha no novo projeto. Nesta quarta-feira (24/8), a cantora alertou que só dormiu 1h30.

A coluna LeoDias aguarda ansiosamente e deseja todo o sucesso para o lançamento da carreira solo desta estrela da música brasileira.

Gasolina já é encontrada a menos de R$ 5 na Bahia e mais 12 estados

O litro da gasolina já pode ser encontrado a menos de R$ 5 em postos da Bahia e mais 12 estados, segundo a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 5,40 por litro, queda de 1,8% em relação à semana anterior. Foi a oitava semana consecutiva de queda, resultado dos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e de reduções do preço nas refinarias da Petrobras.

A ANP encontrou o litro da gasolina a menos de R$ 5 em postos do Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A gasolina mais barata do país foi encontrada em Jaú (SP), a R$ 4,50 por litro. O município com menor preço médio do combustível na semana passada foi Guarapuava (PR), com R$ 4,79 por litro. O estado com menor preço médio foi o Amapá, com R$ 4,97 por litro.

A tendência é que os preços apresentem nova queda nesta semana, como reflexo do corte de 4,8% no preço de refinaria anunciado pela Petrobras na última segunda (15), cujo repasse ainda não foi totalmente captado pela pesquisa da ANP na semana passada.

Já o diesel, menos afetado pelos cortes de impostos, caiu 5% em agosto, sob efeito de reduções promovidas pela Petrobras em suas refinarias. Na semana passada, o produto tinha um preço médio de R$ 7,05 por litro nos postos brasileiros.

Fonte: Blog Ednevaldo Alves

Bolsonaro decide não participar de debates no primeiro turno, diz colunista

Após a sabatina no Jornal Nacional, na noite de segunda-feira (22), a assessoria do presidente Jair Bolsonaro tem entrado em contato com as emissoras de televisão para comunicar que o mandatário decidiu não comparecer a nenhum debate no primeiro turno, segundo apurou o colunista Claudio Dantas, do site O Antagonista.

Ainda de acordo com o jornalista, a Rede TV foi informada ontem à noite sobre a desistência do presidente. O candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, também comunicou que não iria ao debate. Esses dois fatores fizeram com que o canal decidisse cancelar o evento.

O núcleo da campanha do presidente Jair Bolsonaro avaliou que, neste momento, os debates só serão úteis para os concorrentes. De acordo com Claudio Dantas, esses interlocutores acreditam que o mandatário está indo bem nas pesquisas enquanto o petista continua estagnado.

Ainda segundo o colunista, três fatores desestimularam Bolsonaro a desistir de se expor, são eles: a expectativa de que os preços dos alimentos comecem a cair nas próximas semanas; campanha na TV e no rádio; e, por fim, a crença em um contingente de eleitores silenciosos, que ainda não declararam o voto publicamente.

Servidor do Ibama rebate Bolsonaro, que acusou órgão de abuso

Roberto Cabral, servidor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), rebateu nesta terça-feira (23/8) as declarações de Jair Bolsonaro na véspera ao Jornal Nacional. Bolsonaro havia acusado o Ibama de abuso na destruição de equipamentos usados em crimes ambientais na Amazônia.

Disse Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (22/8), em referência aos equipamentos usados em crimes e apreendidos por órgãos fiscalizadores:

“A destruição, como está em lei, é se você não puder retirar o equipamento daquele local. O que vinha acontecendo, e ainda vem, infelizmente, é que o material pode ser retirado do local, porque se chegou lá, pode ser retirado. E há o abuso de uma parte, por parte do Ibama”.

Cabral, que já comandou operações do Ibama, se licenciou do instituto recentemente para se candidatar à Câmara pela Rede no Distrito Federal. O servidor citou três argumentos principais para desmentir Bolsonaro, que atacou a destruição dessas máquinas e insinuou que a retirada dessas máquinas de garimpos ou terras indígenas poderia ser feita facilmente.

O primeiro é a condição precária dos caminhões usados em crimes ambientais. “Os caminhões que estão puxando toras de madeira são bem precários, sucateados, com freio quase arrebentando. Já houve situações em que o caminhão perdeu o freio e tombou com um agente nosso. E se o criminoso continua dirigindo o caminhão e sofre um acidente, a responsabilidade é do Estado”, disse Cabral.

O segundo argumento é a dificuldade de locomoção na Floresta Amazônica. “Tem que levar um caminhão prancha para retirar o maquinário. No meio da mata ainda não tem onde manobrar. Em vários quilômetros o caminhão vai ter de entrar de ré. A balsa só sai na época de chuva. E se sair com o trator, vai a cinco quilômetros por hora. Imagine rodar mais de 50 quilômetros só para chegar à estrada de chão”.

Por último, Cabral apontou que a lentidão para retirar o maquinário põe em risco a vida dos agentes que participam da operação.

“Já presenciei um conflito no meio da mata, com troca de tiros em uma emboscada porque tentaram resgatar o caminhão que estávamos tentando retirar do local. Também há o risco de passar por vilarejos cujos moradores são contra a fiscalização do Estado. Vão se posicionar na rua e tentar arrematar o maquinário. Na hora da abordagem, os policiais e agentes federais têm o elemento surpresa a seu favor. Se você começa a fazer a guarda do terreno para retirar essas máquinas, isso se perde”.

Ainda segundo Roberto Cabral, a fiscalização do Ibama protege ainda uma competição comercial justa. “A serraria [ilegal] está roubando madeira e não pagando nada para o Estado, com uma vantagem no lucro em relação às empresas que são legalizadas e fazem o manejo durante os anos”.

Celulares apreendidos mostram troca de mensagens entre Augusto Aras e empresários bolsonaristas

A Polícia Federal (PF) apreendeu celulares que tinham uma troca de mensagens do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, com empresários bolsonaristas, alvos de uma operação da PF, nesta terça-feira (23), por terem defendido um golpe de Estado se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar a eleição.

De acordo com informações do site Jota, fontes da PF, do Ministério Público Federal (MPF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram a troca de mensagens entre empresários e o procurador, indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o cargo em 2021 sem que estivesse na lista tríplice do MP. Aras também ficou irritado com a operação policial desta terça.

“As mensagens ainda são mantidas sob sigilo, mas já viraram tema entre ministros do STF”, informou o Jota.

Um dos amigos de Aras é o empresário Meyer Nigri, da construtora Tecnisa, citado nominalmente no discurso de posse de Aras como procurador. “Não posso deixar de cumprimentar um amigo de todas as horas neste momento em que vivenciamos. E faço uma homenagem especial ao amigo Meyer Nigri, em nome de quem cumprimento toda a comunidade judaica, que comemorou 5.780 anos nos últimos dias”, disse Aras.

“Ficaria difícil para mim nominar cada amigo. Então peço vênia para, em nome de Meyer Nigri, cumprimentar a todos presentes, especialmente aos amigos da Bahia aos quais não teria como nominar um a um e a todos os colegas e amigos aqui presentes”.

De acordo com assessores de Aras, o procurador não trocou informações sobre as diligências policiais contra empresários bolsonaristas. E afirmam que as mensagens enviadas por Aras a um dos empresários, agora alvo da investigação, são comentários “superficiais”.

Moraes determina buscas em endereços de empresários que falaram em golpe pelo WhatsApp

A Polícia Federal faz operação, na manhã desta terça-feira (23/8), contra um grupo de empresários investigados por defenderem um golpe de Estado. O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A corporação cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (19/8). Além dos mandados de busca, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias e das redes sociais dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.

Confira os nomes dos alvos: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

A reportagem revelou que empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado, caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna.

A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, soma-se a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro.

O grupo, cujos bastidores serão revelados pela coluna de Guilherme Amado em uma série de reportagens, reúne grandes empresários de diversas partes do país, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii.

ELEIÇÕES 2022: como os candidatos à presidência pretendem gerar emprego e renda no Brasil? Confira propostas

Fonte: Jornal do Commercio

Emprego e renda sempre estão entre os principais pontos que um presidente da República precisa tratar com maior urgência. Atualmente, no Brasil, 10,1 milhões de pessoas estão desempregadasOs dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do mês de julho.

O Instituto ainda mostra dados referentes aos empregados sem carteira assinada, que no setor privado, atinge 13 milhões de pessoas, o maior desde o início da série histórica.

Em Pernambuco cerca de 13% da população da Região Metropolitana do Recife vivem com renda menor que R$ 160 por mês.

Os candidatos à presidencia melhor colocados nas pesquisas de intenção de votos possuem propostas para geração de emprego e renda.

Confira a seguir:

Lula (PT):

  • criação de uma nova lei trabalhista para inclusão de novas relações de trabalho;
  • investimentos em infraestrutura e habitação;
  • reinidustrialização;
  • reforma agrária;
  • estímulo à economia solidária e criativa;
  • apoio ao empreendedorismo e as micro e pequenas empresas.

Jair Bolsonaro (PL):

  • manter e aprofundar a atual reforma trabalhista criada no governo Temer (MDB);
  • simplificar a legislação e reduzir a carga tributária;
  • estimular o empreendedorismo;
  • desburocratizar a abertura de empresas;
  • estimular a concorrência e competitividade entre empresas a fim de reduzir preços de produtos e serviços ao consumidor;

Ciro Gomes (PDT):

  • criação de 5 milhões de empregos nos 2 primeiros anos de governo;
  • redução da informalidade;
  • regulação do trabalho de profissionais que são intermediados por aplicativos;
  • uso do Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND) para ampliação em investimentos públicos.

Simone Tebet (MDB):

  • criação do “Poupança Seguro Família” para trabalhadores informais e formais de baixa renda;
  • aprimoramento do Sine (Sistema Nacional de Emprego);
  • redução da contribuição previdenciária para um salário-mínimo para todos.

Vaticano autoriza início de processo de beatificação de Padre Cícero, diz Diocese do Crato

Fonte: G1

O processo de beatificação de padre Cícero Romão Batista na igreja católica foi autorizado pelo Vaticano. A informação foi anunciada pelo bispo da diocese do Crato, Dom Magnus Henrique Lopes, durante missa realizada na manhã deste sábado (20), no Largo Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

“Queridos filhos e filhas da Diocese do Crato, romeiros de todo Brasil, é com grande alegria que eu vos comunico nesta manhã histórica que recebemos oficialmente da Santa Sé, por determinação do santo padre, o papa Francisco, uma carta do dicastério para a causa dos santos, datada do dia 24 de junho de 2022. Recebemos a autorização para a abertura do processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista que, a partir de agora, receberá o título de servo de Deus”, disse Dom Magnus Henrique Lopes durante a celebração.

Em 2015, o Vaticano atendeu ao pedido do bispo Dom Fernando Panico e reconciliou o padre Cícero Romão Batista com a igreja católica. Com a reconciliação, não havia mais impeditivos para a abertura do processo de beatificação do “santo popular”.

O pedido para a autorização da beatificação de padre Cícero foi solicitado por Dom Magnus Henrique Lopes , através de uma carta entregue ao papa Francisco durante a visita ao Vaticano, em maio deste ano.

O trecho foi lido pelo bispo da diocese do Crato durante o anúncio da autorização do processo de beatificação de padre Cícero. A notícia foi recebida com salva de palmas e fogos por centenas de fiéis que estavam no local.

Brasil precisa investir R$ 893 bilhões para universalizar serviços de água e tratamento de esgoto até 2033

O investimento necessário para universalizar os serviços de água e tratamento de esgoto no Brasil subiu de R$ 750 bilhões para R$ 893 bilhões até 2033. É o que revela levantamento da Associação e Sindicato das Operadoras Privadas de Saneamento (Abcon Sindcon), entregue a presidenciáveis e apresentado no 8º Encontro Nacional das Águas, que ocorreu nos dias 16 e 17 de agosto.

Já para o próximo mandato, até 2026, o país precisa investir R$ 308 bilhões no setor, já considerando o déficit acumulado nos últimos anos e a inflação. São necessários aproximadamente R$ 77 bilhões por ano, pelos próximos quatro anos. Esse valor é cinco vezes superior ao investido no setor em 2020 (R$ 13,6 bilhões, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Segundo o diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, o setor de saneamento tem capacidade de ser propulsor da retomada econômica que o Brasil necessita, com a geração de 14 milhões de empregos diretos e indiretos com as obras necessárias à universalização.

“Isso vai gerar um impacto positivo na saúde das pessoas, vai gerar um impacto positivo no meio ambiente, pela redução de contaminação nos corpos hídricos, e vai girar a roda da economia. O investimento em saneamento tem impacto positivo sobre o setor da construção, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos. É um setor muito importante no impulsionamento da economia local”, destaca. 

Na avaliação do especialista em Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Matheus de Castro, realizar esse tipo de investimentos, principalmente com apoio da iniciativa privada, é uma medida adequada para expandir a competitividade das empresas e aumentar a geração de novos empregos.

“Nós temos um nível de atendimento por serviço de saneamento, tanto de coleta e tratamento de esgoto e distribuição de água muito baixo. Isso também é um reflexo do baixo investimento. Com a aprovação da nova lei do saneamento básico, temos a perspectiva de uma ampliação da participação privada por meio de concessões, PPPs de empresas estaduais e até autarquias microrregionais também. É um momento de acompanhamento e vermos como esses processos de transferências dessas empresas ao setor privado vão transcorrer nos próximos anos”, considera.

Metas para o próximo governo (2023-2026)

●   Investimentos necessários: 

     R$ 59,3 bilhões em água
R$ 175,4 bilhões em esgoto
R$ 73,6 bilhões na recuperação da depreciação das redes existentes

●   Níveis de atendimento a alcançar:

     91% da população com abastecimento de água (mais 15 milhões de pessoas a serem atendidas)
71% da população com esgotamento sanitário (mais 27 milhões de pessoas a serem atendidas)

Ainda de acordo com dados do SNIS, o investimento do setor entre 2018 e 2020 foi de R$ 50,5 bilhões, o que corresponde a 32,5% do montante estimado para esse mesmo período como necessário para o alcance da universalização até 2033.

Fonte: Brasil 61